Eleven

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A TARDE caía, Gojo e [Nome] estavam a caminho da casa da garota.

— [Nome], relaxa. Ta tudo bem! — Gojo diz, pegando a mão da garota e discretamente acariciando. — Estou começando a pensar que não foi uma boa ideia.

— Não, eu estou bem. É só que...é a primeira vez que saio escondida! — [Nome] diz, forçando rispidez no tom de voz.

— Viu só? Chegamos! — Gojo fala, saindo do carro e abrindo a porta para [Nome].

"Merda, eu não me reconheço mais.." Pensou consigo mesmo.

— Consegue subir não é? — O albino pergunta, pondo o indicador no queixo e com um sorriso ladino.

— Acho que sim! — [Nome] riu anasalado. A garota se aproximou, e Gojo a deu pezinho. [Nome] se pendurou no toldo, e subiu em cima do mesmo! Assim, ela fez um joinha com o dedo para dizer que a missão foi um sucesso, e ele riu. Ela balançou a mão em sinal de despedida, já ele fez coração com as mãos. [Nome] revirou os olhos, abrindo a janela vagarosamente! Assim que conseguiu entrar, Gojo deu um sorriso esbranquiçado e se virou para ir embora.
A garota não conseguiu desviar o olhar, até o andar de Gojo Satoru era perfeito! Quase perfeito.

Não era nada perfeito!

Ele andava feito uma lombriga com cãibra, ela riu sozinha pelo jeito engraçado do garoto andar. Logo que o perdeu de vista, [Nome] pegou uma roupa de pano mole, e foi direto para o banheiro. Pôs o chuveiro na água quente, e deixou escorrer pelo seu corpo! A água relaxava cada músculo tenso de seu esbelto corpo, e [Nome] respirava fundo, com o coração saltitando.

O motivo de seu coração acelerado era ninguém mais que Satoru Gojo.

Ele estava sendo tão legal com ela, tão prestativo. Os momentos fora de casa com ele foram os melhores! A garota passou as mãos pelos cabelos, com a respiração regulada.

Satoru havia chegado em casa. Um suspiro cansado escapou de seus lábios rosados! O silêncio na casa o incomodava, de certa forma. Não que ele sentisse falta de sua família, só queria a voz de [Nome] rindo, ou reclamando de como ele é ridiculamente mulherengo! A voz doce da garota, que sempre saía de forma ríspida era simplesmente vicioso para Satoru. O cheiro de framboesa com cereja parecia impregnar nas narinas do albino. A forma como ela sorria, tudo passava lentamente pela cabeça de Gojo enquanto ele escolhia uma roupa para tomar banho!

Assim que o garoto terminou de tomar seu relaxante banho, desceu para comer um sanduíche enquanto fazia chamada de vídeo com o melhor amigo.

— Satoru, estou doido para ir para a casa! — Geto suspira.

— E eu estou doido para que venha. Cara aqui fica chato demais, é muito silêncio pra mim. — Gojo reclama, enquanto colocava duas fatias de queijo em seu pão.

— Tem feito oque aí? — Geto arqueou as sobrancelhas curioso.

— Nada demais. Só que...— Satoru exitou, mas recebeu um olhar curioso de Suguru. — [Nome] e eu fomos a praia!

— Espera, oque? — Getou arregala os olhos como se estivesse vendo um fantasma. — Cara você vai ferrar a vida dela..

— Suguru, a [Nome] tinha discutido com a mãe, ela estava mal. Eu não ia deixar a [Nome] escutar as coisas ridículas que a mãe fala pra ela. — Gojo diz, sútil. Um sorriso mínimo ainda paira em seus lábios.

— Merda..— Getou resmunga, por estar ausente na vida da amiga.

— A primeira coisa que me perguntou foi de você. — Gojo diz mordendo um pedaço do sanduíche.

— e como vocês conseguiram sair? — Geto franzi o cenho.

— Existe janela! — Gojo diz, e escuta Getou rir.

— Eu não consigo imaginar a cena disso. — Geto diz, com uma risada rouca.

— Pois imagine, porque foi oque aconteceu! — Disse, com um sorriso ladino.

— Quando eu chegar, pago um lanche para vocês! Só por causa da minha ausência na vida da [Nome], não tem nada a ver com você. — Geto indaga irônico.

— Não ligo, lanche é lanche! — Satoru fala, terminando de comer.

[Nome] se preparou para descer até a cozinha, respirou fundo e então desceu.

— Filha, terminou seus afazeres? — Yoko diz indiferente.

— Sim mamãe...ah e eu..— [Nome] exitou, e deixou um suspiro pesado escapar de seus lábios. — Peço desculpas pela forma que falei com a senhora mais cedo. 

— Tudo bem, fico feliz que tenha reconhecido seu erro. — Yoko diz com um pequeno sorriso nos lábios. — Já ia me esquecendo, falta dois dias para a sua tia e primos irem embora. Você não vai ficar triste não é? 

Òbvio que não.

— Ah sim, irei. — mentiu. — Minha vó vai também? 

— Sua avó não, ela vai ficar conosco. Sua vó está de idade, e deve ficar com a gente! — Yoko diz. Um misto de felicidade invadiu [Nome], tem coisa melhor que a tia e os primos ir embora antes do combinado, e a avó morar com ela? 

— Que bom.— [Nome] se dirigi até a sala, onde viu sua avó sentada na cadeira de balanço vendo jornal. — Oi vovó, como a senhora está? 

— Oi querida, estou bem! — disse com um sorriso murcho em seus lábios. — Não pense que não sei.

—  Sabe de que, vovó? — [Nome] engoliu seco.

— Eu sei que saiu de casa escondido! —   Marinalva riu, e limpou a garganta. — O garoto parece um Deus, você arrasou na escolha! — Nalva termina e [Nome] corou com o comentário.

— Não vó, ele não é oque você está pensando. Não é meu namorado, é o melhor amigo do Geto! — [Nome] coçou a nuca. — Como a senhora viu?

— Eu estava sentada no portão conversando com uma conhecida, a mãe da Suki, se lembra? — Diz de forma doce.

— Sim. Mas por favor não fala nada a ninguem e não a deixe contar nada! — [Nome] diz, brincando com os dedos.

— Nada sai daqui! — A senhora sorriu. — É seu namorado?

— Não vó, é um novo amigo. — [Nome] olhou nos olhos da senhora. — Eu fiquei feliz de saber que ele fez tudo aquilo para me ajudar!

— É um garoto aparentemente prestativo. Um dia, quando sua mãe não estiver em casa, quero que ele venha me conhecer. Eu adoro conhecer gente nova! — Marinalva sorriu, e [Nome] abriu um largo sorriso.

— Pode deixar! — disse a garota.

𝐑𝐄𝐅𝐔𝐆𝐈𝐎 ━━━ Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora