Você tinha uma família conturbada, eles queriam te moldar do jeitinho deles! Mas seu refúgio era seu melhor amigo de infância Geto! Vocês não tinham o mínimo de interesse um no outro, e você era insegura demais para se relacionar com alguém! Até Get...
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O RELÓGIO marcava as 04:30 da manhã, Gojo e [Nome] ainda conversavam, e sua avó havia ido dormir a minutos atrás.
— Você não tem aula amanhã? — Gojo pergunta.
— Amanhã é feriado! — [Nome] responde simplista. A garota se deitou na cama, sentindo o ar gelado que emanava do ar-condicionado bater contra sua pele! Gojo, deitou-se ao lado da garota, passando o braço pelo pescoço dela.
— Melhor ainda, a gente aproveita e vai no cinema. — diz.
— Ok, mas dá para me largar? — [Nome] diz com um tom um tanto rude na voz, mas não passava de farça para disfarçar os arrepios.
— Não consigo [Nome], seu corpo é quentinho. — Respondeu Satoru, com um sorriso mínimo. [Nome] imediatamente sentiu-se envergonhada, mas manteve sua "postura".
Acontece que a posição em que estavam, era Gojo com uma das mãos na cintura da garota, e a outra fazendo cafuné nos cabelos dela. Era uma sensação e tanta. Podia sentir seu rosto esquentar, nunca esteve tão próxima de um garoto dessa forma! De certo, já havia dormido na casa de Suguru, e já fizera conchinha, mas ele é seu melhor amigo a anos, não sentia nada demais por ele.
Mas Gojo, ele levava arrepios a [Nome], seus toques gélidos eram reconfortantes mas ao mesmo tempo viciante. A garota não podia-se permitir se apaixonar pelo garoto, mas não conseguia evitar, se tornará praticamente impossível com o jeito que Gojo Satoru tratava [Nome].
— Eu queria dormir assim com você! — Gojo diz simplista.
— É, pois é né. — Disse [Nome] com um tom irônico.
— [Nome], não ironicamente, por que não acredita que por você eu mudaria?— Satoru diz com o cenho franzido.
— Não ironicamente, eu não consigo fazer isso. — [Nome] suspirou, limpando a garganta e voltando a falar. — Você deve saber que sempre cresci com os meus pais não me deixando fazer praticamente nada, e eu nunca fui de ter amigos homens porque eles achavam que isso era preservar.
— Então você gosta de mim, mas não consegue levar isso a frente? — Gojo diz simples.
— Não, eu quero que você se ferre mesmo. — [Nome] mentiu no mesmo tom. — Zoeira, se você continuar assim, vai me ganhando de pouco a pouco..
Um sorriso imediatamente se abriu no rosto do garoto, que bagunçou os cabelos da [Nome].
— Já vai amanhecer, preciso ir, e você precisa dormir [Nome]! — Gojo com dificuldade desfez o abraço e se levantou.
— Poxa, pior que meu pai já vai acordar para ir trabalhar. É melhor você ir mesmo..— [Nome] pareceu murchar com as palavras "cuspidas" da boca de Satoru! — Mas olha, cuidado.
— Vou tomar. E não venha desmarcar nosso cinema! — O platinado sorriu largamente, recebendo um sorriso de volta. Rapidamente fez o mesmo esquema de antes, só que [Nome] surpreendeu-se por causa do pulo. Satoru literalmente pulou da janela. [Nome] arregalou os olhos, assustada pela ação do garoto! Levantou-se para ir até a janela, e viu o albino fazendo coração com as mãos.