Você tinha uma família conturbada, eles queriam te moldar do jeitinho deles! Mas seu refúgio era seu melhor amigo de infância Geto! Vocês não tinham o mínimo de interesse um no outro, e você era insegura demais para se relacionar com alguém! Até Get...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
GOJO havia ocupado a mente de [Nome], e ambos estavam na praça conversando e comendo mini pizza. Gojo já havia feito aproximadamente 20 piadas ou comentários sem graça, que por sinal fez a garota rir - pelo simples fato de ser tão sem graça, que chega a ser engraçado -.
- Vamos, eu preciso voltar! - [Nome] diz dando um suspiro.
- Precisa mesmo? Não quer dormir comigo? - Satoru pergunta terminando de comer sua mini pizza.
- Realmente preciso ir, meus pais já estão em casa, vou ouvir muita merda! - [Nome] fala também terminando de comer.
- Tá, então vamos, eu te levo em casa! - Satoru se levanta e estende a mão para [Nome], que força um sorriso e pega na mão do mesmo, se levantando. Gojo passou o braço pelo pescoço da [Nome] e os dois caminharam até a casa da garota.
O relógio já marcava 23h40m da noite, os pais da garota já haviam chegado em casa, e ela tinha total certeza que iria escutar gracinhas. Quando já estavam na frente da casa de [Nome], ela ao menos se importou se eles veriam. A menina segura o rosto do albino e aproxima seus lábios aos dele, dando-lhe um beijo demorado no garoto!
- Obrigada...- [Nome] sorri fraco, após separar ambos os lábios.
- Qualquer coisa me liga. - Gojo diz com um sorriso ladino, e sai. Antes de entrar, [Nome] deu mais um suspiro, e então abriu a porta.
— [SOBRENOME]! — Esbravejou Yamata. — O que você tem na cabeça garota? Onde estava?
— [Nome], você saiu sem minha permissão! E por acaso tem noção do que esta acontecendo la fora? Sabe oque seu amigo fez? — Yoko aumenta o tom de voz.
— Por favor, podemos conversar outra hora? — [Nome] diz em um tom monótono. Por mais que a mesma quisesse muito deitar em sua cama e chorar o quanto for preciso, ela se manteve forte ali, para que não deixasse uma gota de lágrima cair. Bom, se fosse resumir [Nome] em uma palavra, seria força. Ela esteve sendo forte por muitos anos, fora obrigada a amadurecer cedo demais, para enfrentar crueldades. E tais essas crueldades que vieram de sua família, e não do mundo!
— Eu não consigo acreditar nisso que o Geto fez, ele era tão bondoso. Você não estava com ele, estava [Nome]? — Yoko pois-se a falar descontroladamente. — Você não me pediu pra sair mocinha, acha que já se manda? Você só tem 16 anos garota, enquanto morar debaixo do meu teto, você vai fazer oque eu mandar.
— Mãe, deixa a bronca pra depois, eu não estou muito bem agora...— [Nome] diz demonstrando controle emocional.
— Cala a boca e escuta sua mãe, você fugiu de casa, sabe o que isso da para nós dois? Desgosto de você [Nome]. Mesmo depois de tudo, você tem coragem de sumir por horas sem dar explicações? E ainda mais com esse Suguru, assassino canalha!! — Yamata diz sem medir suas palavras, sem se importar se magoaria a menina.
— Para de falar assim dele, ele não é canalha, você que é. Seu escroto, babaca, e imundo. É isso que você é. E pra completar, é um corno conformado! Eu cansei de calar a boca pra vocês, ambos os dois como os meus pais, não deviam fazer isso comigo...— [Nome] diz disposta a enfrentar qualquer coisa.
— Como é que é? — Yamata levemente arregala os olhos surpreso. O mais alto se aproxima, completamente enraivecido, mas é parado por Kaito.
— Não encosta nela, foram vocês que começaram com isso. — Kaito diz segurando o pai — Vai para o quarto [Nome]..— diz o garoto.
A garota por sinal, não responde mais nada, apenas sobe para o seu quarto evitando ouvir mais gritos. Depois de trancar a porta de seu quarto, [Nome] lentamente libera todas as lágrimas que prendeu por tempo demais! A [cor do cabelo] põe a mão no rosto, enquanto chorava de soluçar.
Existe pessoas que descontam todos os seus problemas em drogas, bebidas, sexo, e coisas do tipo. E existe pessoas que preferem guardar tudo pra si por anos, sabendo que um dia, vai explodir! E [Nome] era a segunda opção. Para ela, não restava mais nada, a não ser chorar.
Não só pelo oque havia acontecido ali, e sim para o que estava acontecendo em sua vida toda.
[...]
Foi questão de 10 minutos até a [cor do cabelo] receber uma ligação. Era tudo que ela estava precisando. Ouvir aquela voz brincalhona, aquela que afastava todos os problemas dela pra longe...
— Cara, o Kaito me mandou mensagem dizendo que você não sai do quarto tem um tempo. Posso saber por qual motivo você não me ligou? — Gojo diz do outro lado da linha.
— Eu não quis atrapalhar Satoru, precisava pensar..— [Nome] diz tentando disfarçar a voz trêmula.
— Me atrapalhar? As vezes eu acho que você come merda [Sobrenome]. — Satoru brinca. E em seguida, um barulho na janela da mesma pode ser ouvido. — Abre isso aqui, tá começando a chover. — Gojo diz do outro lado da janela.
— Satoru! — [Nome] se surpreende - um susto, para ser sincera -, e desliga a chamada, indo abrir a janela. Assim que a mesma faz isso, Gojo entra para o quarto dela e bagunça os cabelos de [Nome].
[Nome], por sua vez, abraçou Satoru de forma forte. Tão forte que ele achou que ela queria esmaga-lo ou matar sufocado.
— Isso é uma forma de dizer que quer me matar? — Gojo pergunta irônico.
— Gojo, deixa de ser idiota. — [Nome] retruca desgrudando do mesmo. A [cor do cabelo] se joga na cama, e Satoru logo em seguida.
— Para de achar que vai me incomodar idiota, você nunca incomoda. — Gojo cochicha, praticamente pra si mesmo. Mas [Nome] conseguiu escutar, e abriu um sorriso bobo.
— Obrigada por vir Satoru. E aí, o que quer fazer? — [Nome] diz sorrindo. — Podemos hidratar o cabelo juntos para ver filme? —
Satoru revira os olhos e faz careta para garota, que ri fraco.
— Vamos senhorita dos auto cuidados. — Gojo ironiza afinando a voz. — Só porque você está com o psicológico desgraçadamente ruim.
— Muito obrigado senhor que não se abala com nada. — [Nome] revira os olhos se levantando e estendendo a mão para o albino. Ambos se dirigiram para o banheiro, e [Nome] praticamente enfiou a cabeça de Satoru embaixo do chuveiro, e ligou o mesmo.
— Que água gelada é essa menina? Eu tô na sua casa ou na Sibéria? — Gojo diz incrédulo com a temperatura da água.
— Cala essa boca e deixa eu passar o shampoo. — [Nome] riu passando um pouco do shampoo de morango da mesma.
— Vem calar, princesinha [Sobrenome]. — Satoru ironiza, com o mesmo jeito brincalhão de sempre.
— Nossa, vai lavar uma louça. — [Nome] revira os olhos, massageando a cabeça com espuma de Gojo.
☆
Espero que gostem :) Demorei mas postei, vou retomar a rotina de capítulos ok? Prometo ♡