Você tinha uma família conturbada, eles queriam te moldar do jeitinho deles! Mas seu refúgio era seu melhor amigo de infância Geto! Vocês não tinham o mínimo de interesse um no outro, e você era insegura demais para se relacionar com alguém! Até Get...
Gojo suspira aliviado, e se levanta indo olhar no espelho.
— Eu 'tô linda amiga. — Satoru brinca afinando a voz, fazendo [Nome] dar risada. — Agora eu vou 'pro baile, descer até o chão e pegar um velho rico pra me bancar.
— Imbecil! — [Nome] sorri, e Satoru a puxa pela cintura, colando ambos os corpos.
Os olhos azuis do garoto encontraram os [cor dos olhos] da menina, e eu posso jurar que eles se perderam naquele abismo!
— Eu amo você. — [Nome] diz ainda olhando nos olhos de Gojo. O albino da um sorrisinho ladino, totalmente convencido.
— Eu também, princesa! — Satoru afirma. — Já está tarde, vai dormir.
— Eu não quero, e nem está tão tarde! — [Nome] retruca, desgrudando de Gojo.
— 01:40 não é tarde para você? — Gojo arqueia uma sobrancelha.
— Não. Eu poderia madrugar contigo, Satoru. — Exclama. E era verdade, ela podia passar a madrugada toda só deitada no peitoral de Satoru!
— Mas não vai. — Satoru fala. — Inclusive, amanhã nós vamos sair!
— Sair? Pra onde? — [Nome] pergunta curiosa.
— Você vai almoçar comigo. — Gojo diz bocejando.
— E se eu não quiser? — [Nome] pergunta debochando.
— Você quer. Quem não quer almoçar comigo querida? — Gojo debocha de volta.
— Justamente eu. — [Nome] responde, e Gojo pega um travesseiro jogando na mesma.
— Você não me engana, é lógico que é doidinha por mim. — Satoru diz, irônico.
— Ah vai lavar uma loucinha vai..— [Nome] revira os olhos e em seguida naturalmente boceja.
— Vai dormir cracuda, você claramente está com sono! — Satoru fala bagunçando os cabelos da garota.
— Você vai embora? — [Nome] diz esfregando os olhos.
— Lógico? — Gojo responde.
— Não vai...por favor. — [Nome] diz. Gojo franzi o cenho e se curva um pouco na altura do rosto de [Nome], já que a diferença de altura de ambos era uma diferença considerável.
— Quer que eu fique? — Satoru diz levando o olhar aos lábios da menina.
— Se puder...— [Nome] responde fixando o olhar nos olhos do menino. Satoru permaneceu encarando os lábios rosados da menina, mas logo sorriu ladino, envolvendo os braços pela cintura da mesma, pegando-a no colo. [Nome] riu entrelaçando as pernas na cintura de Satoru, que se sentou na cama com a garota no colo.
— Amanhã de manhã eu vou embora! — Satoru fala. [Nome] sorri em resposta, dando um selinho no grisalho.
— Valeu. — diz a [cor do cabelo]. Logo a mesma deita na cama, e Satoru se deita ao lado da menina após apagar a luz. [Nome] deita a cabeça no peitoral do albino, que envolveu a mão no cabelo da menina.
— [Nome]? — Gojo quase sussurra.
— Sim? — a garota responde no mesmo tom.
— Se acontecer qualquer coisa, para de palhaçada e me liga. — Gojo diz sério.
— Pode deixar, eu vou te ligar. — [Nome] sorri um tanto boba por perceber que alguém realmente se importa e se preocupa com a mesma. — Obrigada por ter vindo Satoru, eu amo você!
Satoru apenas sorriu discretamente. E ele percebeu, que valeu a pena trocar toda a farra, por algo que era verdadeiro e intenso. Aos poucos, [Nome] foi adormecendo nos braços de Satoru, enquanto o mesmo ia relaxando aos poucos e logo pegou no sono também.
[...]
Gojo já havia ido embora, pois tinha treinos para fazer e tinha que visitar um lugar que não tinha entrado em detalhes com a [Nome]. A garota estava tomando um café com a sua avó e a vizinha delas, já que seus pais haviam saído.
— Querida, eu acho tão lindo aquele rapaz que vem aí. — disse a vizinha.
— Ah, todos acham.— [Nome] riu fraco, dando um gole no café. Estavam ao máximo tentando distrair a garota, pois a mente da mesma estava uma bagunça!
— Que tal chamá-lo para passar a tarde aqui? Eu e Sandra vamos fazer um bolo de laranja, que tal chamá-lo? — Nalva diz simplista.
— Pode ser. Nós vamos almoçar juntos hoje, quando voltarmos, podemos vir direto pra cá! — [Nome] responde.
— Bom dia pestinha. — Kaito diz descendo as escadas.
— Bom dia cachaceiro. — [Nome] responde. Logo o moreno bagunça os cabelos da mais nova, e pega a xicara de café da menina e bebe tudo.
— Eu vou embora amanhã cedo, você vai ficar bem não é? — Kaito diz simplista.
— Mas...precisa ser amanhã cedo? — [Nome] pergunta se levantando.
— sim, eu tenho coisas a fazer no Brasil. — Kaito diz.
— É uma pena. — [Nome] respondeu. Kaito, desde mais novo, protegia a irmã e lhe dava todo amor que tinha! Mas depois de adulto, ele decidiu ir embora de casa. — Bom, se me derem licença, eu preciso me arrumar.
— Vai aonde? — Kaito pergunta.
— Almoçar com o Satoru! — Responde a [cor do cabelo].
— Agora vocês só vivem juntos não é? — Kaito diz um tanto irônico.
— Deixa eles Kaito, são uma gracinha juntos. — Nalva diz com um sorriso murcho.
— Tem sorte que eu que dei forças para ele te pedir em namoro logo. — Kaito indaga. [Nome] não pode evitar de sorrir.
— Nesse caso, obrigada "mi hermano" — [Nome] diz em tom de deboche. Logo a mesma sobe para o quarto, para trocar de roupa, já que a mesma já havia tomado banho.
[Nome] colocou um corset preto, com uma saia preta. Pôs seus brincos cor de prata, e logo foi colocar sua correntinha prata que Kaito lhe deu a mais ou menos um ano. Tentativa falha.
— mas que merda. — [Nome] esbraveja e escuta uma risada ecoar atrás de si. Aquela risada...
— Relaxa princesa, para que a pressa? — Gojo diz em um tom brincalhão. O albino se aproxima da mesma, tocando suavemente a pele dela, a ajudando a por o cordão de correntes.
— Obrigada..— [Nome] sorri levemente, se virando para o mesmo e dando um selinho rápido.
— Esta linda. pronta? — Satoru diz.
— Pronta! — [Nome] diz com um sorriso de ponta a ponta.
— Então vamos. — Satoru diz pegando a mão na menina. — Gostei do perfume, tem um cheiro doce.
— Ah é? Obrigada...é um dos meus preferidos. — [Nome] diz um pouco boba pelos elogios simplistas do menino. A questão era, que pequenos elogios, para ela fazia uma grande diferença. — Vó, já estamos indo ok?
