CAPÍTULO 9- O QUE ACONTECEU?

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Caminhei na direção da ponte, sentindo cada folha seca sob meus pés enquanto avançava pela trilha. A estrutura de madeira, envelhecida pelo tempo e pelo abraço da natureza, se desenhava à minha frente, parecendo guardar segredos de tempos passados.

A floresta ao redor estava envolta em uma escuridão profunda, apenas iluminada pela luz intermitente das estrelas acima. As árvores altas se inclinavam como guardiãs silenciosas, projetando sombras intrincadas no chão. O vento sussurrava entre os galhos, fazendo com que as folhas dançassem ao seu ritmo.

Meus cabelos se tornaram brinquedos do vento, levados por uma brisa suave que carregava consigo os aromas frescos da floresta. A atmosfera era impregnada de um silêncio solene, apenas quebrado pelos sons distantes da festa e pelos ruídos da vida noturna na natureza.

Mesmo o local parecendo completamente lindo, por conta da paisagem da água e das estrelas que iluminavam a atmosfera, o local parecia meio sombrio.

O som da festa, que agora estava meio longe, parecia meio abafado, um som meio distante.

Ao chegar à ponte, a visão do lago refletindo o céu estrelado era hipnotizante. As águas calmas guardavam mistérios em sua profundidade, enquanto a ponte de madeira adicionava um toque nostálgico à cena. Sentei-me na beira, observando as sombras dançantes na água e ouvindo o suave murmúrio que emanava do lago.

A ponte se tornou um refúgio íntimo, onde a magia da noite se entrelaçava com a melodia da floresta. Foi ali, naquela quietude quebrada apenas pelos suspiros do vento e pela sinfonia da natureza, que encontrei meu próprio refúgio, um santuário de paz em meio à beleza misteriosa da floresta noturna.

Me posicionei em perninha de índio e comecei a mexer no meu cabelo, que voava de acordo que o vento batia.

Será que o Brayden,ou melhor, desconhecido queria me beijar? E se ele queria e eu acabei envergonhando ele na frente dos outros?

Comecei a me sentir culpada por não beijá-lo. Culpada por talvez ter deixado ele envergonhado.

Os sons da festa desvaneceram à medida que eu me perdia em pensamentos sobre o desafiador jogo de verdade ou desafio. Então, rompendo o silêncio da floresta, um ruído inesperado se fez presente, ecoando entre as árvores densas.

O barulho se manifestou como um sussurro estranho, um murmúrio fora de lugar na noite. Meus ouvidos captavam cada nota dissonante que emanava da mata, fazendo-me questionar a origem daquele som intrigante. Uma brisa suave carregava consigo o eco, intensificando a sensação de mistério que permeava o ambiente.

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