CAPÍTULO 37- VOLTE, LISI.

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(1 mês depois....)

Enquanto o colégio tentava se recuperar da perda de Fred, era evidente que Lisi carregava um fardo ainda mais pesado de tristeza e dor. Sua expressão muitas vezes se perdia em pensamentos distantes, e a alegria que antes emanava dela havia sido substituída por um vazio doloroso.

O luto de Lisi não se dissipava com o passar do tempo, e as tentativas de amigos e colegas em trazê-la de volta à normalidade muitas vezes esbarravam em uma barreira invisível. Cada tentativa de consolo parecia ser absorvida por uma escuridão persistente que envolvia sua alma.

Era notável como ela evitava os lugares que antes frequentava com Fred, como se cada corredor e sala do colégio fossem impregnados com memórias insuportáveis. As atividades diárias se tornavam desafios, e o sorriso que costumava iluminar seu rosto agora era uma raridade.

Enquanto a comunidade tentava se apoiar mutuamente, era evidente que Lisi se isolava emocionalmente. Sua dor tornava-se palpável, e a sensação de impotência pairava sobre aqueles que queriam ajudar, mas não sabiam como quebrar as correntes que a mantinham afastada.

Os dias continuavam, mas o peso emocional que Lisi carregava era imensurável. Era como se ela estivesse presa em um ciclo constante de tristeza, incapaz de encontrar uma saída para a escuridão que a envolvia. A esperança, no entanto, permanecia como uma luz tênue no horizonte, aguardando para guiá-la de volta à superfície da vida.

Em meio à dor generalizada, o luto de Lisi destacava-se como uma ferida aberta que necessitava de cuidados especiais. A jornada emocional dela tornou-se uma narrativa singular de sofrimento, e todos ao redor ansiavam por encontrar uma maneira de ajudá-la a superar essa tempestade sombria.

- Lisi?. - Abri a porta de seu quarto calmamente, com cuidado para não derrubar uma bandeija de café da manhã que eu preparei especialmente para ela. Entrei no quarto e coloquei a bandeija em cima da cama. - Fiz uma surpresa para você.

Ela me olhou, com aquele mesmo olhar triste de a 1 mês atrás, quando viu a morte de Fred.

Ela deu um sorrisinho.

- Não estou com fome. - Ela responde, com a voz mansa.

- Qual é Lisi, só um pouco. Você não come desde ontem!. - Falei alto.

Lisi revirou os olhos.

- Ok então, não vou me fazer de ingrata. - Ela respondeu, se inclinando para legar um Capcake.

- Pelo visto, já está arrumada para ir a terapia. - comentei.

- Estou. - Ela respondeu. - Eu não queria ir.

- Mas você é obrigada a ir, e eu que estou te obrigando. - Respondi.

Lisi me olhou, mas logo voltou a atenção para o seu Capcake.

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