CAPÍTULO 23- FILME E PIPOCAS

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A noite estava tranquila, e após organizar os equipamentos emprestados por Rachel, decidi me refugiar em uma sessão de filmes no meu quarto. Era uma tentativa de escapar, nem que fosse por alguns instantes, das complicações sobrenaturais que envolviam minha nova vida na Escola Salvatore.

Ao adentrar o quarto, aconcheguei-me no sofá, deixando que a penumbra do ambiente contribuísse para a atmosfera relaxante que eu buscava. A tela do laptop piscava à minha frente, aguardando a seleção do primeiro filme que me acompanharia naquela noite solitária.

Optei por um clássico, um daqueles filmes que sempre assistia para me desconectar da realidade. Ao dar play, mergulhei na trama, permitindo-me perder um pouco da consciência do mundo sobrenatural ao meu redor. A cada cena, a intensidade dos acontecimentos recentes parecia se dissipar, substituída por uma narrativa fictícia que temporariamente ocupava minha mente.A luz fraca do laptop refletia nos objetos do quarto, criando sombras suaves que dançavam nas paredes.

O som da narrativa cinematográfica preenchia o ambiente, proporcionando uma trégua para os pensamentos tumultuados que me assombravam.

Enquanto eu estava mergulhada na trama do filme, absorvida pelas reviravoltas da narrativa, a cama ao lado tornou-se palco para um evento inesperado. O silêncio que envolvia meu quarto foi interrompido pela aparição sutil de Brayden. Sua presença surgiu como uma sombra na penumbra, e eu virei a cabeça, surpresa, para encará-lo.

Brayden, com sua figura intrigante e olhos que pareciam carregar segredos, estava ali, como se tivesse surgido do nada. Seu olhar encontrou o meu, e por um instante, uma comunicação silenciosa se estabeleceu entre nós. Não sabia se era algo casual ou se havia um propósito específico em sua visita durante a sessão de filmes.

Ele se acomodou na cama, criando uma proximidade que carregava uma tensão peculiar. O filme continuava sua trama na tela, mas agora minha atenção se dividia entre a ficção cinematográfica e a presença misteriosa de Brayden. Seus olhos, iluminados pela luz fraca do laptop, refletiam uma expressão enigmática.

A atmosfera no quarto se transformou, impregnada com uma energia diferente. A narrativa do filme se misturava às entrelinhas de um enredo mais complexo que se desenrolava entre nós. Silenciosamente, ponderávamos sobre o que ainda não fora dito, como se estivéssemos à beira de uma conversa que poderia revelar verdades ocultas.

No meio desse cenário, o filme persistia, mas minha atenção agora se dividia entre dois mundos: o fictício e o sobrenatural que se desdobrava ao meu lado. Não sabia ao certo o que estava por vir, mas a presença de Brayden adicionava uma camada intrigante àquela noite, transformando-a em algo além de uma simples sessão de filmes solitária.

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