🦇🎄 1 dia depois ( véspera de Natal)
Ao despertar cedo na véspera de Natal, a antecipação e a promessa de um dia especial permeavam o ar. Dediquei tempo à escolha cuidadosa de presentes, pensando em cada pessoa especial em minha vida. Lizzie, Hope, Alaric e Haylee receberiam gestos que expressavam meu carinho e gratidão.
O espírito natalino impregnava cada detalhe enquanto eu organizava os presentes com carinho. O frio da manhã antecipava a atmosfera festiva que se desdobraria ao longo do dia. Saber que esses gestos poderiam trazer alegria aos corações queridos fazia meu próprio espírito se elevar.
Em meio à agitação da preparação para a data especial, a expectativa de compartilhar momentos significativos com aqueles que amo crescia a cada instante. Mal podia esperar para ver os sorrisos e a felicidade que os presentes poderiam proporcionar, criando memórias que ficariam gravadas no coração de todos nós.
Ouso alguém batendo na porta, e logo Lizzie aparece.
— Oiee, feliz véspera de natal!. — Ela diz, enquanto segura uma bandeija de biscoitos de Natal e chocolate quente. — Vi que você não apareceu no refeitório e decidi te trazer o café aqui. — Ela falou, enquanto colocava a bandeija em cima da minha penteadeira.
— Ah, obrigada Lizzie, é muita gentileza sua. — Falei, indo em direção a bandeija e pegando um biscoito.
— Está embrulhando os presentes?. — Lizzie perguntou, assim que viu vários sacos de presentes embrulhados em cima da cama.
— Estou. — afirmei.
Lizzie se sentou na cama e começou a me olhar.
— Acha que Brayden vai trazer um presente pra você quando ele chegar?.
— Espero que sim. — Falei. — Eu comprei um pra ele, mas vai ficar guardado até ele chegar. — Falei.
— uii, e o que é?. - Lizzie perguntou.
— É segredo. — Falei, levando a xícara de chocolate quente até a minha boca. —Estou ansiosa para a ceia de Natal.
— Pode apostar que eu também estou. Os alunos estão cantando músicas natalinas lá fora e brincando na neve. Quer vim?. — Lizzie me perguntou, se levantando da minha cama.
— Daqui a pouco eu vou, preciso terminar de embrulhar alguns presentes. – Falei.
—Ok então, te vejo mais tarde. — Ela disse,indo em direção a porta do meu quarto e saindo de lá.
Um barulho de celular tocando ecoou dentro do meu quarto, de imediato, eu levei um susto, mas logo fui em direção ao meu celular, que estava nas profundezas dos papéis presentes.
Assim que o liguei, percebi que era Brayden me ligando por chamada de vídeo, por um momento, eu queria me fazer de difícil e não atender, mas não resisti.
— Oie. — Falei.
— Oie, sei que deve estar brava comigo, mas feliz véspera de Natal. — Ele disse, sorridente.
— Pra você também. — Falei.
—Braybray, vamos logo, sua mãe está nos esperando!. — Uma voz feminina não reconhecível ecoava na chamada de voz de Brayden. Fiz uma cara de confusa. — Eu já vou Alice. — Brayden disse.
— "Braybray" é?. — Perguntei.
— Ah. — Brayden começou a rir. — Estamos em nova Orleans, na casa de uma amiga dos meus pais. A Alice é filha da amiga da minha mãe...somos quase família. — Brayden disse. — Vamos bray!. — A garota continuava chamando ele. — Lisi, preciso ir, mais tarde a gente se fala, feliz Natal!.
E então, ele desligou a chamada de vídeo. Alice? Mas quem diabos é essa garota? E esse negócio de "Braybray" só me deixou mais irritada. Joguei o celular longe e continuei a embrulhar os presentes, em um puro ódio de ciúmes.
(...)
— Eu adoro o Natal. — Hope disse.— É, eu gostava a alguns minutos atrás. — Comentei. Hope começou a rir.
— Qual é Lisi, se diverte um pouco.
— Eu estou tentando.— Respondi. As pessoas ao nosso redor brincava na neve, cantava músicas de Natal e tomavam chocolate quente.
— Ainda brava com o Brayden?. — Hope perguntou.
— Um pouco. — Falei. Levei a xícara de chocolate quente até a minha boca e tomei um pouco.
— Um pouco? Parece que você vai ficar décadas brava com ele. — Hope comentou. — Está na cara que ele fez mais alguma coisa que você não gostou, o que foi? Talvez eu possa ajudar. — Hope disse.
— É que ele me ligou, quase agora, em chamada de vídeo e...uma tal de Alice estava chamando ele de " braybray", achei muita intimidade. — Falei.
— Ele está em Nova Orleans? Uau, pensei que eles nunca mais iria para lá. — Hope comentou. — Que eu saiba, Alice é uma filha de uma das amigas da mãe de Brayden, eles se conhecem a bastante tempo. — Hope comentou.
— Estranho ele não ter me falado que iria para Nova Orleans e nem dessa tal de Alice. — Falei.
— Ele só queria que você se reconciliase com a sua família, vai saber por isso que ele não falou, para você não ficar preocupada e dar um jeito de ir correndo em velocidade de vampiro até Nova Orleans. — Hope disse, levando sua xícara de chocolate quente até sua boca.
— Bem que não seria uma má ideia. — Comentei. Hope sorriu.
— Vocês precisam aprender a confiar um no outro. Sei que o que ele falou foi super...chato, mas tem que confiar nele, ele e Alice se conhece a anos, e nunca ficaram juntos, se essa é a sua preocupação. — Hope murmurou.
Bufei.
— Não estou preocupada.
— Mas está com ciúmes. — Hope retrucou. — Ciúmes é algo normal, Lisi, todos nós temos.
Revirei os olhos.
— Eu vou tentar me animar, assim como você falou. —Falei indo em direção a um lugar onde as crianças brincavam de guerra de neve.
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Demonie Love
HorrorEsse livro é um Dark Romance Na tranquila cidade de Mystic Falls, Lisi, uma jovem que deixou Nova York para trás, encontra-se diante de uma nova vida repleta de mistérios. Sua mãe, Cristina, busca um novo começo ao se casar com Rick, o padrasto de...