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O ambiente ao redor ecoava com o som dos socos no saco de areia. Eu estava imersa na minha rotina de treinamento, focada e determinada.— Soco, soco, gira e chute!. — Hope gritava.
A orientação de Hope ecoou no espaço de treino, e eu prontamente executei o movimento. Girei-me com agilidade, canalizando a força recém-descoberta de minha natureza vampírica. O saco de areia, um alvo desafiador, sentiu o impacto do meu chute, afundando sob a pressão.
A sensação de poder pulsava através de mim, uma manifestação tangível da minha evolução como vampira. Cada treino, cada instrução, contribuía para aprimorar minhas habilidades sobrenaturais. A força que antes era desconhecida agora se manifestava de maneira impressionante, transformando cada movimento em uma demonstração de destreza e poder.
— Ok, Lisi. Era para chutar, não matar o saco de porradas. — Hope comentou — Mas tudo bem, aconteceu alguma coisa?.
Ao parar de bater no saco, ajustei minhas luvas de luta.A respiração controlada refletia a intensidade do treinamento, enquanto eu visualizava mentalmente cada movimento, cada estratégia.
As luvas, companheiras fiéis nos momentos de desafio, ofereciam proteção e potencializavam a força dos meus socos.
O suor escorria pelo meu rosto, testemunhando o esforço dedicado a aprimorar minhas habilidades. Cada treino era uma oportunidade de superação, de elevar meu nível e me preparar para os desafios que estavam por vir.
— Não....algumas. — Respondi. Hope ficou me encarando. — Tá, é que agora eu tô namorando, com o Brayden, você deve saber, já que ajudou ele a organizar o encontro. E outra, minha mãe guardou uma moeda, ela disse que era algo especial.
— Tá descontando sua força no saco de pancadas por causa da...moeda?. — Hope perguntou.
— Não sei, eu só...queria descobrir o mais rápido possível, tenho medo de nunca saber o porque ela me deu uma moeda. — Respondi.
— Talvez os livros possam te ajudar, ou melhor ainda, ligar para sua mãe e perguntar. — Hope sugeriu.
— Eu estava pensando em ligar para ela, mas ela não se lembraria, Rick deu a moeda para o Brayden guardar, assim que o Brayden fez o poder de persuasão na minha mãe, ela não se lembraria de nada, e só complicaria as coisas. — Comentei.
Hope bufou.
— Eu sinceramente não sei como te ajudar, talvez só seja uma moeda comum ou uma moeda da sorte, sei lá. — Hope comentou, indo em direção a sua bolsa de equipamentos. — Mas descubra o mais rápido possível, não quero outros sacos de pancadas sendo destruídos.
Ela deu um sorriso e se dirigiu em direção a porta. Bufei.
(...)
O sinal do intervalo tocou, e eu sai rapidamente da aula de "tipos sanguíneo", até a biblioteca. Se tinha alguma coisa que talvez me ajudasse, era procurar sobre essa bendita moeda nos livros e ver se elas são moedas da sorte ou só um metal comum.Ao adentrar a vasta biblioteca do Colégio Salvatore, me deparei com um cenário impressionante. As estantes altas abrigavam uma coleção extensa de livros, repletos de conhecimento sobre feitiçaria, vampirismo e outros assuntos sobrenaturais. O ambiente tranquilo, iluminado suavemente por abajures estrategicamente posicionados, proporcionava um refúgio acolhedor para aqueles em busca de sabedoria.
Cada prateleira parecia conter segredos antigos, e o aroma característico de páginas de livros impregnava o ar. A organização meticulosa permitia uma busca eficiente entre os tomos empoeirados, revelando a riqueza de informações ali guardada. A biblioteca, silenciosa e imponente, tornava-se um santuário de aprendizado para os estudantes ávidos por desvendar os mistérios ocultos.
À medida que eu explorava os corredores repletos de tomos, a sensação de estar imerso em um mundo de magia e conhecimento me envolvia. Cada livro parecia sussurrar promessas de descobertas extraordinárias, e eu sentia a pulsante energia do saber permeando o ambiente. A biblioteca do Colégio Salvatore, com seus segredos entrelaçados, convidava-me a explorar os limites da compreensão sobrenatural.
Comecei a vagar nos corredores de livros sobre artefatos e objetos. Meu olhos brilharam quando avistei um livro sobre moedas, peguei o mesmo e me dirigi até uma mesa.
Juro que fiquei horas e horas vendo esse livro e não achei nada demais, apenas contavam a história das moedas na idade média, bla,bla,bla. O que será que minha mãe quisesse que eu descobrisse?.
— Ainda tentando achar o significado da moeda?. — Brayden perguntou, se sentando na minha frente.
— Na verdade, sim, mas eu estou quase desistindo, esses livros não falam nada sobre sei lá, mães que dão moedas para os filhos. — Digo, ironica.
Brayden da um sorriso.
— Tem uma pessoa que é ótima em procurar coisas nos livros. — Brayden diz.
— É? E quem é?. — Perguntei, sem muitas esperanças.
— A Josie Saltzman. — Ele disse.
Me levantei rapidamente da cadeira.
— Ok, então é pro rumo dela que eu vou. — Caminhei até Brayden e dei um selinho nele. — Beijos, mais tarde a gente se vê.
— Até mais tarde. — Ele disse.
(...)
Após uma respiração profunda, decidi bater à porta do quarto de Josie. A tensão pairava no ar, afinal, minha interação com ela era limitada em comparação com a proximidade que tinha com Lizzie. No entanto, determinada a superar qualquer estranheza, dei três batidas na porta, aguardando uma resposta que poderia moldar nossa interação futura.— Lisi?. — Ela perguntou, assim que abriu a porta e se deu de cara...comigo.
— Josie. — Falei. — Posso entrar? Preciso da sua ajuda. — Comentei.
— Ah...pode. — Ela disse, se afastando para o lado, me dando passagem para entrar. Adentrei no quarto dela e percebi que estava tudo em ordem, comparado ao meu quarto ultimamente.— E então... o que te trás aqui?. Ela perguntou.
— Eu preciso descobrir uma coisa sobre essa moeda.— Tirei a moeda do meu bolso e mostrei para ela. — Minha mãe iria me dar, mas Rick entregou para o Brayden e falou para que ele me entregasse em um momento especial. Ela queria que eu descobrisse o que tem dentro da moeda, mas eu já tentei de tudo.
— Então você quer que eu descubra o que tem dentro da moeda? Certo?. — Ela perguntou, vindo em minha direção.
— Exatamente. — Afirmei.
Josie pegou a moeda da minha mão e tornou a olhá-la, completamente intrigada. Josie fechou os olhos e fechou a moeda com as suas mãos, e então, suas mãos se manteve vermelha, por conta que ela estava usando seus poderes para descobrir algo.
— Eu não sei o porque, mas...eu sinto magia nesse negócio. — Josie revelou.
— Magia negativa?.— Perguntei.
— Não, magia de bruxaria. — Ela respondeu. A mesma abriu os olhos e me entregou a moeda. — Uma vez, quando eu não estava conseguindo dominar minha magia, eu a coloquei dentro de uma moeda.
— Está me dizendo que...
— Talvez a magia que está dentro da moeda é a sua. Talvez você nunca foi humana de verdade. — Josie revelou.
Meu coração acelerou, minha vida começou a fazer menos sentido agora.
— Espera...mas como isso é possível? Minha mãe não é sobrenatural. — Falei.
A porta do quarto de Josie se abriu com força, mas não havia ninguém visível na maçaneta. De repente, uma voz ressoou no ambiente, dizendo "not invisible", e lá estava ela: minha mãe.
— Oie, filha.
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Demonie Love
HorrorEsse livro é um Dark Romance Na tranquila cidade de Mystic Falls, Lisi, uma jovem que deixou Nova York para trás, encontra-se diante de uma nova vida repleta de mistérios. Sua mãe, Cristina, busca um novo começo ao se casar com Rick, o padrasto de...