CAPÍTULO 46- PRAZER EM CONHECER VOCÊ.

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🎄🦇Ao me preparar para visitar a casa de Damon Salvatore, senti uma mistura de nervosismo e expectativa

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Ao me preparar para visitar a casa de Damon Salvatore, senti uma mistura de nervosismo e expectativa. Vesti o elegante vestido de inverno que ele me presenteou, e sinceramente, achei a peça encantadora. Era um momento crucial, pois me encontraria pela primeira vez com meu sogro e sua família.

O trajeto até a residência de Damon era permeado por pensamentos sobre a impressão que causaria. Adentrar o círculo familiar dele, mesmo que de forma casual, despertava curiosidade e uma pontinha de ansiedade.

Chegando à casa, os detalhes natalinos resplandeciam, criando um ambiente acolhedor. Os esforços para decorar o local transmitiam calor e celebração. Eu estava ansiosa para compartilhar esse momento com Damon e sua família, esperando que nossa interação fosse harmoniosa e positiva.

Brayden bateu na porta da casa, e logo um cara completamente elegante abriu ela, recolheci de imediato o rosto de meu  sogro.

— Oie filho! Estávamos só esperando vocês. — Ele disse, nos dando passagem para entrar. Peguei na mão de Brayden e então, finalmente entramos na casa.

A casa de Damon exalava uma atmosfera acolhedora, envolta em tons de marrom que conferiam um toque de elegância e conforto ao ambiente. Ao ser conduzida até a sala de estar, fui recebida pela chama aconchegante da lareira, criando uma sensação calorosa no recinto.

O cenário era cativante, com detalhes que denotavam um cuidado especial. A lareira, dançando com chamas douradas, proporcionava um contraste suave ao ambiente, enquanto o aroma tentador de comida fresca pairava no ar. Esses elementos contribuíam para criar uma experiência envolvente e convidativa.

Damon, como anfitrião, demonstrava habilidade em proporcionar uma recepção agradável. A sala de estar, espaçosa e bem decorada, era o local ideal para compartilhar momentos especiais. Enquanto explorava esse espaço, a expectativa do encontro e a curiosidade sobre os membros da família de Damon cresceram.

Essa primeira impressão da casa de Damon refletia um ambiente propício para celebrações familiares, e a atmosfera acolhedora aumentava minha confiança em relação ao momento que estava por vir.

Eu e Brayden nos sentamos no sofá, Damon fez o mesmo.

— É um prazer te conhecer melhor, Lisi. — Ele disse. —E me desculpar por...achar que você estava morta. — Ele disse.

—Sem problemas. — Respondi.

— Bem, Brayden, sua mãe está na cozinha, terminando de preparar o jantar, você não gostaria de ajudar ela?. — Damon falou para Brayden, que logo entendeu que seu pai queria falar comigo a sós.

— Claro pai. — Brayden respondeu, com um sorriso forçado e logo deixou os olhos sem fechados, como se falasse " estou de olho em você". Brayden se levantou e foi em direção a cozinha.

Um constrangimento me bateu assim que fiquei olhando para a cara de Damon, e ele não falava nada.

— Bem...Lisi, né? Brayden venho me falando que talvez você seja uma suposta...herege. — Damon deu um sorriso. — Achei isso intrigante, é,  completamente chocante.

— Eu ainda não sei o que vou fazer, se eu só continuo vampira ou se viro essa tal herege que vocês tanto fala. — Respondo.

— Olha, quando eu era mais novo, eu sempre tomava as melhores decisões....as vezes eram ruins, mas eu sempre sabia o que eu queria, talvez lá no fundo você saiba. — Damon disse.

— É,  mas por enquanto, eu tô bem assim. — Respondi.

— Bem, você quem sabe. Brayden te contou que está super empolgado para viajarmos?. — Damon disse, se aconchegando no sofá.

Viajar? Mas que diabos de viagem era essa?.

— Não...ele não me disse. — Comentei.

—Poise, nossa família vai viajar, eu, Elena, Brayden, Rachel e talvez a Stephanie, ela ainda não se decidiu. — Damon comentou. — A ideia da viagem foi de Brayden, ele disse que precisa de um tempo fora da cidade. Eu até falei para ele te levar, mas ele disse que não sabe ao certo, ele disse que era melhor você ficar, para se reconciliar com a sua família.

— Brayden vai viajar? Que ilario né, porque ele mesmo não me falou nada. — Comentei. — E ele nem sabe se que preciso ou não me reconciliar com a minha família. Enfim, depois eu resolvo isso com ele, eu queria agradecer por esse vestido. — Falei.

— De nada, mas pra ser honesto, a Elena que me forçou a comprar. — Ele disse, bem sincero.

Calei a boca.

— A janta está pronta, podem vir. — Elena apareceu na porta da cozinha.

Eu e Damon nos levantando, indo em direção a mesa de jantar. Me sentei ao lado de Brayden e Damon ao lado de Elena.

— Você é ainda mais bonita acordada, Lisi. Vejo que o vestido ficou ótimo em você. — Elena disse.

— Obrigada de verdade. — Falei, nervosa.

Brayden sentiu que eu estava envergonhada e começou a colocar um prato para mim.

— E então, como está se sentindo sendo vampira?. — Elena me perguntou, enquanto servia seu prato.

— É tudo muito novo ainda, eu ainda estou em treinamento. — Confessei.

— Isso é bom, a escola Salvatore é mesmo um ótimo lugar para os sobrenaturais, por isso eu coloquei meus filhos lá. De inicio, o Brayden chorava muito, porque não queria ir. — Elena falou. — E olha que ele nem era sobrenatural ainda, ele ia as vezes, apenas para conhecer o local.

— Lembra do dia que ele fez xixi nas calças para não ir? A gente colocou ele no carro mijado e tudo só para ele tomar vergonha na cara e depois as criancinhas da escola começou a rir dele e chamar ele de "xixizento "?. — Damon começou a rir alto. — E no dia que ele soltou um pum tão grande na sala de aula e culpou a diretora. — Damon ria mais alto agora.

— Pai...— Brayden falava, na intenção do Damon parar de rir e parar de contar os podres dele, quando ele era menos.

— Desculpa filho, é que aquele dia foi tão engraçado. — Damon continuava rindo. Brayden colocou o prato de comida na minha frente e eu comecei a comer.

— Obrigada amor. — Falei.

— De nada. — Ele respondeu. — Ok pai, vai comer e fecha o bico. — Brayden disse.

Damon olhou profundamente nos olhos de Brayden e bufou.

— Ok né, não posso mais nem me divertir.

A noite prosseguiu com conversas animadas, onde tive a oportunidade de interagir e conhecer melhor meus sogros. Durante nossas trocas de palavras, abordamos diversos temas, desde histórias sobre Brayden até relatos sobre a rica história da família Salvatore.

Meus sogros compartilharam experiências do passado, proporcionando um vislumbre mais profundo sobre suas vidas e os desafios que enfrentaram. As histórias revelavam não apenas a complexidade de suas jornadas, mas também os laços que os uniam como família.

Ao explorar as narrativas, percebi a riqueza das relações familiares e como cada membro desempenhava um papel significativo na trama de suas vidas. Essas histórias ajudaram a solidificar os vínculos entre nós, criando uma base de entendimento e apreciação mútua.

A noite não era apenas sobre compartilhar histórias, mas também sobre construir conexões. A cada revelação, ficava claro que a família Salvatore valorizava seus laços e tradições, algo que agora eu fazia parte.

Essa troca de experiências fortaleceu os laços familiares e proporcionou uma perspectiva mais completa sobre o contexto em que Brayden cresceu. A noite continuava sendo um momento especial, repleto de conexões e entendimento mútuo.

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