CAPÍTULO 36- ADEUS MEU GRANDE AMIGO.

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O Colégio Salvatore vestia-se em tons de preto no dia seguinte, uma tristeza compartilhada por todos após a perda de meu amigo Fred, que corajosamente sacrificou-se para me proteger. A atmosfera pesada envolvia cada corredor e cada canto dessa escola, refletindo a dor coletiva que a morte trouxera ao nosso convívio.

As lágrimas eram silenciosas, mas os corações estavam repletos de uma tristeza palpável. O vazio deixado pela ausência de Fred reverberava por todo o colégio, um lembrete constante da efemeridade da vida em um mundo sobrenatural.

Cada rosto carregava uma expressão de pesar, unindo-nos em um luto comum. As palavras pareciam inadequadas diante da profundidade da perda, e os gestos de consolo eram compartilhados em silêncio, como se as emoções falassem por si mesmas.

O dia transcorria como uma homenagem silenciosa a Fred, e o Colégio Salvatore transformara-se em um lugar de memória, onde a tristeza coletiva conectava a todos, independentemente de suas origens sobrenaturais.

Sentia-me perdida em um turbilhão de emoções, uma confusão que transcendia simples tristeza. Era como se a dor não fosse suficiente para abraçar toda a complexidade do que eu estava experimentando. As lágrimas eram apenas a superfície de um oceano de sentimentos indescritíveis.

Cada suspiro era pesado, carregado com a incerteza do que aconteceria a seguir. Não era apenas a tristeza pela perda de Fred, mas um emaranhado de sensações difíceis de nomear. A saudade, a raiva, a impotência - todas essas emoções se entrelaçavam, formando um nó intrincado dentro de mim.

- Lisi...‐ Haylee venho até mim, me dando um abraço forte de apoio e conforto. Me desabei de chorar em deu abraço. - Calma, ele fez o que achava que seria melhor. - Ela dizia.

A culpa pesava em meu peito como uma âncora, cada respiração acompanhada pelo eco sutil do arrependimento. A nobreza do gesto de Fred, ao sacrificar-se para me proteger, criava uma sombra escura de culpabilidade sobre mim. Sentia-me como se fosse uma tempestade que havia arrastado consigo uma vida inocente.

Os flashes daquela cena assombravam meus pensamentos, cada detalhe martelando na minha mente. Cada passo dado, cada escolha feita, convergindo para aquele momento fatídico. Fred, em um ato de heroísmo, enfrentando o destino em meu lugar.

A racionalidade tentava argumentar que ele havia feito a escolha dele, que não tinha sido minha culpa. Mas o coração, mergulhado na dor da perda, insistia em carregar o fardo da responsabilidade. O peso daquela escolha impossível pairava como uma sombra persistente, obscurecendo qualquer resquício de paz interior.

- Não era para ele ter ido, Haylee, não era...- Falei com a voz fraca, eu estava exausta, cansada e com dor no meu corpo, no meu peito, na minha mente...

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