THE OBSESSION¹⁸

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ICARUS ZEPHYR

Transar com Lya é sempre uma experiência inesquecível, especialmente agora que sinto que estou realmente apaixonado por ela.

Logo após ela sair do quarto, dou de cara com a mãe da minha filha, a famosa Gabriela. Por que toda Gabriela parece ser uma destruidora de sonhos?

Ok, eu sei que fui eu quem deixei isso acontecer, mas se ela não tivesse se jogado para mim, eu nunca teria cedido.

Vejo Lya descendo as escadas e se juntando ao pessoal lá embaixo.

── Aí, Icarus, sabe como é... nossa filha tem que ter tudo de bom, afinal, o pai dela é rico. ─ Gabriela fala, mas minha mente mal escuta suas palavras; meus olhos estão fixos em um único lugar: Lya. É essa direção que pretendo seguir pelo resto da festa.

Ela me hipnotiza com seu encanto, como uma sereia atraindo seu pescador para as profundezas do mar.

Sinto-me como seu cachorrinho, louco por ela e ansioso para brincar!

── Icarus, está me ouvindo? ─ pergunta a garota ao meu lado.

Senti-me cego de ódio ao ver aquele cara tocando em minha mulher. Lya é só minha, e eu não divido com ninguém.

Arranco as mãos de Gabriela do meu peitoral e desço as escadas, empurrando cada um que está no meu caminho.

Ao chegar ao local, puxo Lya de seu abraço, agarrando-a e arrastando-a pelo moletom de forma possessiva.

── Isso é para você nunca mais mexer com a minha mulher! ─ grito, desferindo um murro no rosto dele.

Bryan fica paralisado no chão, atônito com o que acabou de acontecer.

Mas em segundos, sinto como se minha mandíbula tivesse sido deslocada pelo soco que ele me deu.

A raiva toma conta de mim. Vou para cima dele, derrubando-o no chão e socando seu rosto com toda a força que consigo reunir.

Quero acabar com ele ali mesmo, mas há muitas testemunhas.

Vejo Keldan tentando me puxar para parar de bater em Bryan, mas sua tentativa falha miseravelmente.

Cerca de cinco homens conseguem me tirar de cima dele, me afastando por toda a sala enquanto a confusão se instala ao nosso redor.

Bryan está desacordado no chão, sangrando, e todos ao redor parecem indiferentes ou simplesmente não se importam.

Os olhos de Beyan estão afundados em lágrimas, desesperada com a situação do irmão, enquanto liga freneticamente para a ambulância, tentando salvar a vida dele.

Minhas mãos e minhas roupas estão cobertas de sangue, e o chão forma uma enorme poça vermelha.

Subo para o meu quarto, ciente de que Lya está logo atrás de mim, pronta para despejar um mar de palavras sobre o que aconteceu.

Fecho a porta, mas logo ela é aberta com um empurrão.

── Você enlouqueceu? ─ pergunta ela, sua voz cheia de incredulidade.

Estou lavando minhas mãos no banheiro, olhando meu reflexo no espelho. Ela parece tão inconformada que nem se preocupa comigo.

── Obrigado pela preocupação, mas eu não quebrei nada. ─ ignoro sua pergunta, tentando manter a calma.

── Você só pode estar fumando mais do que o normal! Você acabou de matar o Bryan! ─ ela dispara, sua voz carregada de raiva.

── Eu vou matá-lo. ─ digo com frieza.

Lya tranca a porta do quarto e me observa secar as mãos, seus olhos cheios de reprovação.

── Cala a boca! Você é doente. Tem algum distúrbio? Seu fudido mental! ─ suas palavras são como facas cravadas em meu peito; nunca a vi tão estressada assim.

A tensão entre nós é palpável, e sinto que essa conversa pode nos levar a um lugar muito sombrio...

CONTINUA...