Quero ser mãe.

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Luiza.

Muita coisa mudou nesses dois anos como comentei voltei pro curso de direito e graças a Deus consegui finalizar e não pensem que foi tão fácil assim quase todos os dias minha digníssima esposa tinha um mini surto pela professora Flávia  e confesso que chegamos a brigar feio por isso afinal só conversávamos o básico e ainda sobre a aula.

— Demorou em. — reclamou me fuzilando com os olhos.

— Ué Valentina não demorei nem cinco minutos depois do sinal e você que tá criando caso mesmo. — respondi passando o cinto de segurança.

— óbvio que demorou Luiza o que vocês tanto conversava ? — questionou conferindo o visor antes de sair dali.

— sobre estudo o que mais eu falaria com ela ? Você sabe bem que não virei na quinta e nem na sexta-feira e pedi uns trabalhos pra compensar. — expliquei o óbvio sentindo cansaço me abraçar não vejo a hora disso tudo acabar essa rotina está acabando comigo.

— sei. — respondeu emburrada.

— amor do céu não vou discutir com você agora por que você está dirigindo e precisa de atenção no trânsito mais em casa a gente vai por um fim nessa implicância besta meu Deus.

— implicância besta.. — revirei meus olhos me mantendo em silêncio o percurso todo.

Assim que chegamos em casa entrei na frente acendendo as luzes peguei a Lola no colo acariciando sua nuca esperei pacientemente.

— o que tá pegando em Valentina ? — questionei sendo o mais paciente possível. — pensei que essa fase já tinha passado.

— como se você não soubesse. — respondeu secamente. — não adianta Luiza não gosto dela e pronto.

— amor sério to cansada disso todo dia a mesma tecla você querendo ou não ela é minha professora e não passa disso da mesma forma que eu sofro com a Carol trabalhando com você a quase dois anos e você nem tchum com o lance do uniforme e você não me vê cobrando de você todo dia isso embora seja algo que me aborreça num nível absurdo eu procuro ignorar e sigo nossa vida e você deveria fazer o mesmo por que não a o que fazer e mesmo se tivesse não faria uso uma aliança quase maior que meu dedo assino seu sobrenome está mais que nítido que sou casado e tenho alguém.

— o problema não é você.

— mais é óbvio que problema não sou e muito a Flávia não te dou motivos pra desconfiança e muito menos pra insegurança poxa amor.

— você tá brigando comigo por causa dela.

— não , não estou brigando estou tentando te entender e por mais que eu tente não estou conseguindo.

— desculpa. — sussurrou contrariada. — não falo mais nada também.

— Valentina pelo amor de Deus me escuta amor não tem motivos pra toda essa implicância , não quero brigas bobas entre nós sei que estou na correria e mal paro em caso e quase não tenho tempo pra gente pelo menos não como antes mais você sabe melhor que ninguém que todo esse esforço vai valer a pena no final não estou fazendo isso só por mim mais por nós e por tudo que almejamos.

— já falei que não irei falar mais nada.. não engulo essa mulher e ponto final vou me esforçar ao máximo pra não discutirmos mais sobre isso e você para de defender ela pois você melhor que ninguém sabe do interesse dela em você e não é por que o tempo passou que isso mudou. Não fale como se eu não te apoiasse por que fui a primeira a te incentivar.

— amor não falei isso somente que não quero mais ficar brigando todo santo dia por causa da Flávia , se ela se interessa por mim ainda já não é problema meu não tenho tempo pra minha mulher vou ter tempo pra outras ? — comentei retirando meus sapatos voltando a me aproximar a puxando pra mim. — estamos conversadas ? Humm ?— perguntei beijando seu rosto. — quando você quiser brigar comigo por algo que seja pela minha ausência , pela nossa falta de sexo que vou super aceitar e procurar um jeito de mudar isso ou por ciúmes válido.

Infinitas chances para amar - Valu Onde histórias criam vida. Descubra agora