Sorvete de morango

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Luiza.

— então foi por isso que você me chamou para ir com você até a lojinha do condomínio? — perguntei beijando demoradamente suas bochechas.

— Na verdade não. — sorriu beijando a comissura do meus lábios. — Só te chamei para você não desconfiar, já sabia que você iria recusar, você é preguiçosa amor.

— Não sou preguiçosa, e você é espertinha está tentando ganhar pontos comigo a todo custo.

— Talvez, mais eu sei que não preciso pois te provo diariamente que nós escolhermos a cinco atrás foi a melhor escolha das nossas vidas, pelo menos eu penso assim. 

— Nem sempre as coisas são fáceis tens dias que fica difícil não surtar, mais aprendo muito com você a cada dia que passa e tenho muito orgulho de ter renunciado algumas coisas para estarmos onde estamos hoje, sou muito feliz e sei que seremos mais ainda quando nosso bebê nascer.

— Você é tudo que eu sempre quis e estar construindo uma família com você e o meu sonho realizado, sei que é difícil e muitas vezes também sinto vontade de sumir porém tendo vocês sei que posso enfrentar tudo e todos, mais uma vez obrigada por me escolher para dividir a vida eu amo você.

— Acho que não tive muito escolha nessa parte, você parecia um chiclete grudento não saia do meu pé. — brinquei recebendo seu olhar indignado mordendo os lábios na intenção de prender o riso.

— Luiza.

— Tô brincando amor porém você sabe que é verdade, enquanto não conseguiu me levar no papo não desistiu.

— Óbvio ué. — afastou-se um pouco para me olhar nos olhos. — Te queria muito desde sempre, porém você nem me dava abertura, mais hoje vejo que você só se fazia de difícil só.

— Só me fazia? Não era questão de ser difícil, aquele sentimento era algo novo para mim não iria me entregar ou permitir algo sem uma certeza, principalmente com a fama que você tinha e nem adianta fazer essa carinha de sonsa por que ainda estou pistola com a história de médica, meu maior arrependimento é o qual irei levar para o caixão e de não ter me abrindo para ficar com outras pessoas antes de você, só para te fazer passar raiva igual eu passo.

— Só se fazia sim, o nosso primeiro beijo foi iniciativa sua lembro como se fosse hoje, você ficou enciumada quando eu menti que estava gostando de uma ficante. — Valentina gargalhou alto. — A sua cara naquele dia foi impagável, e ainda teve a ousadia me mandar ir para o inferno, o tempo me inocentando você sempre foi a ciumenta possessiva do nosso relacionamento.

— Mais aí nem beijo foi garota, foi apenas um selinho, e não foi ciúmes foi raiva, ontem estava declarando-se para mim e no outro dia gostando de ficante? Você é mais ciumenta do que eu Valentina e sabe disso, muito antes de ficarmos juntas você morria de ciúmes da Professora, vivia tratando a mulher mal, sabendo que ela nunca me faltou com respeito nem nada, surtou de ciúmes da Dominique na festa do seu irmão. — lembrando dessa cena agora me faz rir rios. — Confesso que nesse dia aconteceu nosso primeiro beijo e que foi minha iniciativa, mesmo com medo e insegura quis tentar e você safada como sempre socou a língua na minha boca e a mão boba zanzou pelo meu corpo.

— Foi ciúmes sim amor pode assumir já passou mesmo, não era só questão de ter ciúmes a mulher era muito sem noção, ela sim era doida para te chupar, coitada, nunca vai se quer saber o gostinho do seu mel.

— Não fala desse jeito.

— Em relação a Dominique sinto pena, antes de mim seu gosto era péssimo vida, desculpa, com uma mulher como você a garota deveria tirado pelo menos uma casquinha que mane selinho , mais agradeço a essa diva pois graças a ela seu primeiro beijo de verdade foi comigo, seu beijo mesmo sem experiência foi uma delícia, babou na minha boca.

Infinitas chances para amar - Valu Onde histórias criam vida. Descubra agora