Infinitas chances para amar - Valu

Sobre ser feliz.

Luiza.

— não acredito você brigou com ela por isso Luiza.

— foi mais forte que eu Duda não me julgue antes que eu fique pior que já estou.

— por que você não admite de uma vez que morre de ciúmes da Valentina acho que assim as cosias ficaram melhor.

— não tenho ciúmes Duda , mais vê se tem cabimento não conseguiu almoçar comigo que sou esposa mais teve tempo pra comer com a vagabunda da secretária dela. — falei me sentindo enraivada e ao mesmo tempo triste.

— já me arrependi de ter te enviado o print não queira que vocês brigassem.

— você fez bem , pois se não estaria sendo feita de palhaça até agora.

— talvez tenha sido um almoço de negócio  tenta conversar com ela sem brigar o diálogo e a chave.

— almoço de negócio.. — resmunguei mexendo o chá na água borbulhante. — o dia que eu perder minha preciosa paciência Eduarda a conversa será outra Valentina me conhece bem e tá pagando pra ver, mais mudando um pouco de assunto antes que eu me estresse mais você viu as coisas que te pedi ?

— claro sou muito eficiente , e não marca nada pra quinta-feira.

— o que têm quinta-feira? — questionei pegando o analgésico e a xícara pra retornar ao quarto.

— vou te levar pra um dia de beleza de presente de aniversário.

— quinta eu trabalho não sei se você sabe.

— claro que sei por isso já estou te avisando pra não marcar absolutamente nada.

Voltamos pro quarto entreguei o chá pra Valentina e o remédio esperei que ela bebesse e me retirei com a Duda pois percebi que ela queria conversar a sós com o irmão.

Me sentei na sala com a Duda e compartilhei algumas coisas que vinham acontecendo nos últimos tempos. Algum tempo depois Igor surgiu se despedindo me avisando que a Valentina havia adormecido os acompanhei até a porta e depois retornei apagando a luz do quarto deitando lentamente ao seu lado.

Observei pela pouca iluminação seu rosto pálido e seus lábios com o mesmo aspecto precisei respirar profundamente pra não chorar ,  odiava perder o controle e me sentir insegura Valentina estava certa não havia motivos pra aqueles sentimentos mais não conseguia evitar e ver minha esposa naquele estado acabou comigo.

Acariciei seu rosto e mesmo não estando bem Valentina se moveu me procurando na cama suas mãos tocaram minha cintura e sua cabeça veio de encontro ao meu ombro a abracei amorosamente beijando seus cabelos macios e cheirosos.

— te amo tanto. — sussurrei baixinho velando pelo seu sono.

.*.*.*

Acordei primeiro e preparei um café bem reforçado ouvi seu celular despertar e estranhei o fato dela não ter levantado.

Finalizei o café fresquinho que ela tanto gostava e fui até o quarto pra ver se ela estava bem.

Aproveitei pra conversamos sobre o ocorrido de ontem e acabei questionando sobre uma gravidez afinal Valentina sempre amou meu cheiro , acertamos tudo que tinha pra acertar nós questionei se poderíamos almoçar juntas porém mais uma vez não daria porém fiquei muito feliz de saber que ela estaria em casa mais cedo nós despedimos com um selinho e seguimos com nossa rotina.

Como combinado liguei pra saber como ela estava uns minutos antes do horário do almoço como não almoçaria com a Valentina convidei a Duda pra comer comigo não estava afim de passar o horário do almoço sozinha.