"Quem disse que eu quero que você se comporte?"
O grunhido que saiu de sua garganta foi nada menos que selvagem quando ele agarrou um punhado de cachos em um punho apertado e fundiu sua boca de volta com a dela, ansioso para sentir seus lábios quentes e flexíveis sob os seus.
Mas por mais ansioso que estivesse, não havia como negar que era uma péssima ideia. Ela era sua subordinada. Ela era vinte anos mais nova que ele. Ele não deveria nem estar pensando nela assim e muito menos considerar seriamente levá-la para casa. Mas agora ele estava fazendo muito mais do que considerar isso. E, para ser honesto consigo mesmo, vinha pensando nisso há muito mais tempo do que se sentia confortável em admitir.
Ele já sabia que ela não seria como as outras mulheres que ele levou para a cama na última década, onde ele estaria ansioso para sair assim que tudo acabasse.
Se ele cruzasse a linha com ela esta noite, ele não estaria
certeza se ele algum dia seria capaz de parar.
Enquanto seus lábios incrivelmente macios se fundiam com os dele, a língua traçando cada sulco e textura que sua boca tinha a oferecer, ele se perguntou quando começou a vê-la como algo diferente de apenas mais um membro de sua unidade.
Hank Voight era muitas coisas, mas ele não se considerava cego e nem se considerava estúpido e você precisaria ser os dois para não perceber o quão linda Kate Meadows era. Mas à medida que as semanas passaram e ele começou a remover lentamente as muitas camadas complexas que faziam dela quem ela era, ele ficou surpreso ao descobrir que havia tantas coisas nela que apelavam ao seu coração tanto quanto ela apelava aos seus olhos. . Ela era gentil, leal, forte, mas havia uma feminilidade e vulnerabilidade que o atraía em um nível visceral, obrigando-o a conhecê-la de todas as maneiras que ela permitisse.
Ele se lembrava de vê-la marchar com Gerald De La Croix pelo curral, seu lindo rosto já coberto de hematomas e ele queria arrancar a cabeça do bastardo por colocar as mãos sobre ela. Enquanto a ponta da língua dela traçava o lábio inferior, seu gemido silencioso de prazer vibrando em sua boca, de repente lhe ocorreu que aquele poderia muito bem ter sido o momento em que ele começou a se apaixonar por ela. E agora aqui estava ele, parado no frio escaldante, chegando à conclusão de que estava se apaixonando por sua subordinada e, além da óbvia atração física que sentiam um pelo outro, ele não tinha absolutamente nenhuma ideia se ela sentia o mesmo. .
Ele era apenas uma coceira que ela precisava coçar? Algo que ela só precisava tirar do seu sistema?
Mas antes que ele pudesse analisar melhor suas intenções, seu monólogo interior foi interrompido quando ela se retirou para respirar, respirando pesadamente enquanto seus dedos brincavam com as tranças curtas na nuca dele.
"Você quer sair daqui?" Ela sussurrou contra os lábios dele, seu corpo tremendo levemente em seus braços, mas, se era de excitação ou devido ao vórtice polar chicoteando ao redor deles, ele não tinha certeza.
Quando ele abriu os olhos, ela estava olhando para ele, os olhos iluminados de desejo e, antes que qualquer um deles pudesse mudar de ideia, ele colocou a mão na dela com um murmúrio de aquiescência e chamou um táxi de volta para a casa dela.
A viagem até o apartamento dela foi repleta de tensão sexual e, embora eles conseguissem evitar se beijar como adolescentes ali mesmo no banco de trás, não conseguiam manter as mãos inteiramente para si; os toques secretos e as promessas sussurradas serviam apenas para aumentar a expectativa do que estava por vir.
Quando o táxi finalmente parou Em seu apartamento, Hank entregou algumas notas ao motorista com um agradecimento murmurado e permitiu que Kate o conduzisse para fora do frio com os dedos entrelaçados com os dele, uma combinação inebriante de excitação e adrenalina correndo por suas veias a cada passo que ele dava em direção a ela. porta. Ela lançou um sorriso tímido por cima do ombro quando soltou a mão dele e enfiou a chave na fechadura, seus olhos se fecharam quando o corpo quente dele pressionou contra a extensão de sua coluna, o cheiro familiar de couro, frutas cítricas e especiarias fazendo-a sentir-se mais feliz. tonto do que as noventa provas aceitáveis na gala jamais poderiam.
