Hank Voight, você está suspenso enquanto se aguarda a investigação de seu envolvimento no assassinato de Eric Watts."
Voight considerou o comandante parado em frente à sua mesa, flanqueado por oficiais de cada lado.
"Com base em que."
Crowley não gostou de sua calma, arrogância e tanta certeza de que nada poderia derrubá-lo, e o Comandante fungou. "O testemunho do detetive Eric Watts."
Lá, ela viu, um leve estremecimento no olhar dele, como se ela tivesse atingido um nervo. Ele não esperava que ela encontrasse provas suficientes, mas ela encontrou. Não o suficiente para prendê-lo, mas o suficiente para tirá-lo deste trabalho e sair atrás da capa de seu distintivo.
"Entregue seu distintivo e sua arma. E saia do local."
Ela poderia dizer que ele debateu isso. Um olhar calculista enquanto o temperamento ameaçava explodir, e ela assentiu apenas o suficiente para que seus oficiais dessem um passo à frente. Esta era a sua delegacia, seu escritório, e não haveria qualquer desilusão sobre quem estava no comando.
"Isso não vai dar certo, comandante", seu distintivo bateu na mesa com um baque satisfatório, "Você está desperdiçando recursos quando tenho um caso para resolver." Sua arma foi colocada com menos força ao lado.
"Um caso que seu pessoal nunca teve permissão para reabrir." O comandante ressaltou: "Um descuido que será corrigido. Na sua ausência".
Um oficial deu um passo à frente, pegando o braço de Voight para escoltá-lo para fora, quando um olhar o fez parar.
"Vou andar sozinho, garoto."
E ele fez. Além da expressão furiosa de Erin e da mão restritiva que Jay tinha em seu braço. Passando pela mesa que estava vazia, Lana ainda estava lá fora, ainda ajudando Eric. Ela sabia? Que era o seu testemunho que estava forçando Voight a sair.
Uma sala silenciosa esperou até que eles desaparecessem escada abaixo, então Erin se afastou de Jay.
"Nós realmente não vamos deixar isso acontecer, vamos!"
"... O que acabou de acontecer?" Não demorou muito para Attwater perceber que ninguém estava com vontade de responder à sua pergunta.
"Olha, vamos descobrir alguma coisa", Jay estendeu a mão para Erin novamente, seu olhar deixando dolorosamente claro que ela não estava com humor para ser tocada.
"Vou ver o que está acontecendo. Platt deveria saber de alguma coisa."
Mas Antonio a interrompeu. "Não está com esse humor, você não está. Não precisamos que você comece algo com o comandante quando Voight já está no gelo fino. Eu irei."
"Ele está certo", acrescentou Jay, "você precisa se acalmar um pouco."
Erin não parecia feliz, mas recuou o suficiente.
Attwater olhou para o relógio: "Ah, droga, Jay, a reunião." ele pegou seu casaco, apressando Jay. Eles já estavam atrasados e todo esse fiasco teria que esperar.
"Querida, eu preciso ir", Jay tinha esquecido completamente que eles iriam encontrar uma testemunha hoje, "Você vai ficar bem?" ele hesitou ao lado dela, no meio do caminho, vestindo o casaco.
"Sim. Vá. Eu ficarei bem." Ela acenou para eles, respirando lentamente.
"Então..." Ruzek começou no espaço quase vazio.
Erin lançou-lhe um olhar sombrio: 'Cale a boca, Adam.'
"Isso é tudo que sei, garoto." Platt bateu na pilha de papéis que segurava em linha reta e os enfiou sob o grampeador.