Juan Maram

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Entramos nessa casa, minha tia abriu a porta e eu me sento só apertei sua mão não lhe dei abraço tambem não vou dá, nos sentamos no sofá.

- Quero dizer que preciso pegar um dinheiro no cofre de vocês.- Eu sabia, essa mulher vem mesmo atrás de dinheiro.

- Pode ir lá, vai pegar o que você quiser e nós deixa em paz, se nem isso servir pode ficar com tudo!- Digo já em pé.

- Se acalme Juan.- Ela diz me fazendo sentar novamente.

- O que é a senhora quer além de dinheiro, para nós deixar em paz se você se sente na obrigação de cuidar da gente, não se preocupe já temos uma família.

- Não é sobre isso é sobre os pais de vocês.- Eu olho para Marilu que tambem olha para mim, agora estou sem reação ultimamente quando era criança queria conhecer eles, sonhava que algum  dia eles largariam tudo para ficar com agente, mais esse dia nunca aconteceu já não tenho mais esse sonho, para mim já morreu.

- O que foi agora? Esses fantasmas resolveram aparecer?- Digo de uma maneira debochada.

- Não Fale assim dos seus pais!

- Ou o que? Você vai me castigar como se tinvesse esse direito?- Desafil.

-Bastou seus pais irem fazer uma viagem e você já se rebelou assim?- Ela pensa o que? Que é fácil agente crescer sem a presença dos pais? Ela acha que é facil, aguentar saber que eles não dão a minima para voce? Ela fala assim porque talvez nunca passou por isso, sorte a dela.

-Viajaram?-Dou uma risada de zombação.-Que viagem infinita é essa nao é titia?

-É questão de trabalho.

- Por que eles nem ao menos ligam, por acaso estão trabalhando que nem escravos? Se for isso vamos denúncias esse patrão.

- Quando é que você vai me deixar falar o que eu queria?

- Então fale, pode falar vai em frente.

- Seus pais dizeram que... Ainda não sabem quando irão regrassar para os Estados Unidos.

- Eles podem ir para lá, sem se preocupar porque já não vamos morar naquele maldito apartamento.

- Juan, vamos deixar a tia Melisa  falar.- Marilu me diz meia nervosa e olha para aquela mulher, Eu reviro os Olhos e coloco a mão no queixo, tudo o que eu mais queria era sumir desse lugar.

- Não fiquem com a inpresão de que os pais de vocês abandonaram os dois, acontece que eles não tinveram tempo de cuidar dos filhos, talvez até eles gostariam de ter tido, então contrataram uma baba,e deixaram a guarda por minha conta.- Então é por isso que ela é obrigada a cuidar da gente.

- Não se preocupe tia, daqui a um tempo vou fazer 18, e você não vai mais precisar cuidar de mim.

- Não foi isso o que eu quis dizer, eu vou ficar morando aqui para ficar mais próximo de vocês, e olha que até deixei o emprego para vim aqui, não tenho mais dinheiro - "Se mesmo quando trabalhava não tinha, imagina agora" eu penso em dizer, mais em vez disso permaneso calado, esperando ela continuar- Por isso mesmo que eu estou precisando, para pagar essa casa é alugada.

- Então vai lá no banco e pega.- Digo erguendo as sebrançelhas, ainda duvido das intenções dela.

- Juan! Não seja mal-educado.

- Não falei nada demais,só Mandei você ir no banco e pega o quanto você quiser.

- Preciso da sua conta aqui no México, não é a mesma que a dos Estados unidos é?

- O meu dinheiro é o meu pa.... Quer dizer é o senhor Duma que me envia.- Digo torcendo para ela ignorar o que eu inha falar.

- Era só isso mesmo, querem alguma coisa para comer.- Olho para a minha irmã sei que vai dizer que sim, ela não recusa nenhuma comida, e essa mulher fez esse longo discuso e veio nos oferecer alimento depois disso acho doido.

- Eu não quero.- Digo de uma vez.

- Eu quero.

- Marilu esta na hora de irmos embora.

-Mais...

- Vamos, voce pode comer na cantina da escola.

- Ela quer comer aqui então deixe ela comer, você pode ir embora e deixar ela aqui.

- Eu jamais deixaria mina irmã com a senhora.

-Qual é o problema?

-Eu não te conheço bem, por isso mesmo  acho certo pronteger minha irmã.-Dessa mulher estranha.

- Juan eu quero ficar.

-Não você nao quer, vem vamos.- E eu estendo minha mão para pegar a dela, ela se despede da nossa tia, Tenho a sensação de que quando saímos dali, ela respirou aliviada.

- Por que você fez isso!- Marilu diz inrritada soutando sua mão da minha.- Não vê que ela é nossa tia, eu já te falei é a única pessoa da nossa família que nos resta.

- Não é.

- É!.- Já vejo que seus olhos estão enchendo de lágrimas, não quero fazer-la chorar não vê ela chorando.

- A única pessoa da minha família que me resta é só você.- Digo me virando para ela e segurando seus ombros.- Só você é a minha família de sangue.

- Mais ela tambem é...

- Ela pode até ser nossa tia, mais dá para perceber que ela só cuida da gente porque é paga, sabe quantas vezes ela me pediu dinheiro lá em Los Angeles? Isso seria impossível de contar.

- Isso não é verdade.- Diz já soluçando.

- Mais adivinha que é.-Seguro seu rosto.- Só você é minha família, porque se importamos de verdade um com o outro, eu não preciso que me paguem para cuidar de você-Seco suas lagrimas com o polegar-Eu me importo com você mesmo que não pareça, você é Tudo para mim.- Já não aguento mais vê ela chorando assim, ela sempre foi tão emotiva.

- Você tambem é tudo pra mim, mesmo que seja chato as vezes.- E eu lhe dou um abraço.

- Agora vamos sair desse lugar ruim.- E vamos procura outro taxe.   

Juan & MaryOnde histórias criam vida. Descubra agora