Juan & Mary

Juan Maran

Acordei cedo hoje, recebe uma mensagem da minha tia dizendo que a minha conta não tinha dado certo com ela, e que eu precisava ir lá, eu reviro os olhos e bufo, melhor ir logo resolver isso para essa tirana me deixar em paz!

Depois de já está pronto preciso pedir permisão a diretora para sair, e ela deixa.

Pego um taxe e vou novamente para aquela maldita casa!

Demorou horas para mim chegar, dou umas notas pro motorista e vou em direção a porta e bato, ela abre e eu entro.

- Você vai me acompanhar até o banco, fique alí assentado no sofá enquanto eu término de pegar minhas coisas.-Eu balanço a cabeça afirmando e me sento naquele sofa , e ela sobe as escadas, olho os objetos ao redor da sala quem sabe ela não tem umas fotos dos meus pais? E se eu procurar? Meu olhos param na estante, eu me levanto e vou até lá mais só tem livros e alguns vasos de ceramica nada de album, talvez ela guarde bem escondido não é burra  para deixar por aí, mais nesse momento ouço o barulho de um Telefone tocando, não é o meu eu deixei no meu quarto  olho para a mesa o cerular da minha tia está lá em cima da mesinha com a tela piscando , não sei se devo pegar, melhor não, mais minha curiosidade é maior e eu pego o aparelho com as mãos meio tremendo não sei porque estou me sentindo nervoso, olho o numero que aparece na tela não tem nome, antes de mim pensar se devo atender ou não meus dedos na já estão na tecla verde de "atender ligação", respiro fundo e coloco o cerula no ouvido.

-Alô?.-Minha voz saiu rouca, espero que não mostre o que estou sentindo.

- Alô.- A pessoa do outro lado responde, é uma voz grossa masculina.

- O que você quer?- Estou tentando me manter calmo, por que essa ligação está mexendo comigo?

- Quem está falando?

- A-ah, é... Um... Um amigo da Melisa, deseja falar com ela?

- Sim, ela está ?

- Está, mais nesse momento está oculpada.

-Posso liga mais tarde.

- Não espera, quem é você?- Sei que estou indo longe com essa pergunta, não aguento fica sem perguntar.

- Um outro amigo Dela.- Estou sentindo que tenho cada vez mais ligação com essa pessoa, e se ele for... Não sei, não pode ser.

- Eu sou o Juan, você não é por acaso o cara que abandonou os filhos?

- Que pergunta é essa?

- Pai é você? Pai por que você me abandonou?- Agora estou gritando feito um louco mais a lição foi encerrada, ele desligou na minha cara, e contínuo gritando.- Pai! Por que o senhor me deixou?- O que eu quero é chorar agora, e olho pra tela agora apagada.- Desligou na minha cara, é assim que você ama seu filho, seu miséravel?- Estou inrritado quero esmagar essa porra de aparelho.

- Juan? Que gritaria é essa?

- Olha só que surpresa meu pai acabou de desliga na cara do propio filho.- Digo com um tom inrritado.

-Seu pai?! Você atendeu meu telefone?- Ela diz estendendo a mao para pegar e eu o entrego.

-O que ah de errado com esse cara?

-Você não devia ter feito isso.

- Por que não? Já não aguento mais fica sem explicação.- E me dirigo até a porta quero sair daqui esse lugar está me fazendo Mal, mais ela segura meu braço fazendo eu votar.

- Não saia ainda mocinho, você tem uma coisa a fazer.

- Vou fazer com uma condição.

- Não brinca.

- Não estou brincando.- Digo com uma sebrançelha arqueada, e cruzando os braços.- Ou você me conta sobre eles, e eu ajudo você a tira meu dinheiro, ou não me conta e eu não vou, a decisão é sua.

- Parece inteligente da sua parte não é?- E ela dá um sorriso malícioso.

- O que você escolhe? Ser expulsa daqui, ou continua aqui?

- Meu querido, se eu for expulsa daqui vou morar na casa do seu amigo, e aí você vai ter mais dias ao meu lado.

- Você não pode fazer isso.

- Claro que posso, ele e a mãe dele são boas pessoas me aceitarão la.- Droga essa mulher não pode está falando sério, não quero ela no mesmo lugar que eu, parece que realmente eu não tenho escolha, respiro fundo.

- Vamos logo resolver isso.- E eu saiu de uma vez, e ela vem atrás de mim.