Juan & Mary

Juan Maran

Eu me levanto da mesa do refeitoro, meus amigos fazem o mesmo,  meu celular toca no meu bolso eu tiro o aparelho é uma ligação da minha tia.

- Preciso atender, deve ser urgente.- Digo para meus parças.

- Vamos te esperar no quarto.- Aceno e eles saiem, saiu do refeitório e procuro um lugar mais privado longe de vozes e outros barulhos.

- Alô?

- Liguei para te avisar que estou fazendo uma viajem vou está aí amanhã.

- O que?- Eu mal podia acreditar, minha tia vinha para esse estado encher meu saco essa era muinto boa.

- Não reponda assim!- Ela me repreende.

- Que bom que voce vem, estou muinto feliz.- Digo com uma vozinha fijida.

- JUAN!

- Tá, desculpa.- Eu bufo.

- Vou te dá o endereço do local só quando eu chegar aí.

- Beleza.

- Como está sua irmã?- Eu olho para os lados para vê se Marilu apareceu, nada. Nesse dia nem vi ela, concerteza esta se empurrando com alguma comida.

- Ela está bem.

- Que ótimo, cuide bem dela.- Ela diz isso com se estinvesse bacando o papel de mãe, mais é péssima Nisso.

- Preciso desligar agora.

- Tachal.

- Tachal.- E desligo e enfio o aparelho de volta no bolso, preciso ir atrás de minha irmã nem vi ela hoje.

Subo na escada bato na porta de seu quarto, sei qual é o quarto dela porque ela é do mesmo quarto que a Má, ela não me disse isso é só que aqui os alunos dormem em quarto em ordem alfabetica, quem abre é Má.

- O que você quer?

- Minha irmã está aqui?

- Não, na hora da refeição ela disse que inha ao banheiro, avisamos a ela que inhamos esperar aqui.

- Ah, sim.- Eu dou um leve sorrisso e saiu sem me despedir ou agradeçer pelas informaçoes.

Paro perto da porta do banheiro feminino, esta vazio nao tem ninguem.

tem um box fechado concerteza ela esta la, tranco a porta para nenhuma professorar me vê aqui ou se me vê vou esta ferrado.

-Marilu o que aconteceu?- Ela nao responde, da para ouvir as fungada dela concerteza esta comendo alguma coisa, alguem partiu o coração dela novamente.

- Marilu, abre a porta quer que eu te dou outra caixa de pizza ?- Tento mais uma vez.- Quem foi o miserável que partiu seu coração?

- Sai daqui Juan!.- Ela diz entrisoluço.

-Só saiu daqui até você abrir a porta.

- Eu não vou abrir.

- Tenho uma coisa para contar sobre a nossa tia.

- Não quero ouvir.

- Vamos Marilu abre essa porta, ou se me verem aqui vão me expulsar, você por acaso quer vê  seu irmãozinho expulso?

- Não.

- Então abre a porta.- Enfim ela abre, e sai do banheiro com olhos vermelhos e inchado e a boca suja de alguma coisa marrom, chocolate, eu sabia disso, ela sempre recorre a comida para escapar de qualquer problema, quando ela sai eu coloco  a cabeça para dentro da cabine, e vejo  o sexto de lixo quase cheio e papel de chocolate, olho novamente para ela.

- Quantas barras você comeu?

- Acho que 13.- Eu passo a mão na cara.

- Você vai ficar mais obesa do que ja é.- Mais ela começa a soluça, eu reviro os olhos por que ela tem que ser tão mimada?- Vem cá- Abro meus braços para recebe-lá, e ela vem até mim passo as mãos por seus longos cabelo Pretos, e lisos, é assim que eu faço papel de irmão mais velho, lhe dou um beijo na testa e ela desabafa nos meus ombros.

- O que foi que aconteceu?- Pergunto, ainda passando a mão no seu cabelo.

- O Ré me deu um fora.

- O grude do Edu fez isso novamente?

- Acho que ele está saindo com outra garota.

- Quem? Não tem garotas para ele sair, só garoto que é o Edu.- Estou suspeitando que esse menino é gay, mais eu não tenho nada contra isso.

- Ele me disse que agente não podia ficar juntos.

- Você é nova para entender essas coisas.- E eu seguro seu rosto fazendo ela olhar para mim.- Esquece esse garoto.

- Eu não consigo, eu gosto muinto dele.

- Mais você sabe que ele não gosta de você.- Eu não posso bater no grude de um amigo meu, enfelizmente para ela, por minha irmã eu poderia fazer tudo menos isso.

- Como eu faço para esquecer ele?

- Sei lá, perde tempo com outras coisas sabe o que a tia Melisa falou? Que está vindo para cá amanhã.

- Ela deu o endereço?- Pergunta esfregando os olhos, Ainda vermelho.

- Não, vai dá só quando conseguir um lugar para ficar.

- Ah, isso é bom.- Não sei por que ela disse isso, se aquela mulher parece não dá a mínima pra gente, se ela está vindo para cá é algum motivo, mais duvido que nós sejamos o motivo.

- Agora para de chorar, e vá se junta  a suas colegas e tenta disfarça esse choro.

- E a pizza ?- Droga, ela não esqueceu o que eu falei.

- Vou tê dá amanhã.- Ela sorri, e nós dois saímos do local e eu a acompanho até seu quarto.