Juan & Mary

Mary Fernades

Eu noto um clima estranho entre meu pai e Juan, já vejo que os dois não se deram bem eu fico me perguntando o que foi que esse menino fez de errado, até agora eu não sei mais não quero culpar meu namorado por nada aliás agente está só começando esse namoro, e já vem coisas para atrapalhar não posso deixar isso acontecer.

Depois de almoçamos o Juan retorna para a sala e vai ficar assentado no sofá, eu e meus pais ficamos na cozinha, chegou a hora preciso encarar meu pai.

- Pai, você não pode ficar pedindo para o Juan apresentar alguém da família dele, se você quiser isso ele pode trazer a irmã dele.

- Filha, esse moleque não é o certo para você.

- Ah não é? E por que não.

- Ele parece ser alguém esquisito.

- E por que?

- Não fui bem com a cara dele.

- Pai ele é a pessoa que eu amo, não pode me impedir de seguir com ele, eu o amo, você ouviu isso?

- Sim filha, mais você precisa ter mesmo certeza disso.- Eu balanço a cabeça, não preciso ter certeza de nada eu sei que é ele

E pronto final.

- Eu não preciso ter certeza de nada pai.

- Vamos para vocês dois, o rapaz vai ouvir.- Minha mãe enfim resolveu falar.

- Vou ficar junto dele.- Digo isso e saiu, e vou me sentar ao lado dele.

- Vocês estavam discutindo por minha culpa?- Ele ouviu? Talvez meu pai falou alto demais.

- Não, claro que não é só que meu pai é desconfiado das pessoas sabe?

- Mary.- Ele segura meu queijo.- Não quero que você brigue com sua família por minha culpa.

- Não meu amor, não é sua culpa.- Eu seguro seu rosto.- Sempre fomos assim.- E eu lhes dou um beijo, e recosto a cabeça em seu ombro.

E se passou uma semana, e até que chegou o dia da apresentação, eu já estou arrumada só estou aqui na sala sentindo borboletas na barriga.

- Está ansiosa?- Alguém pergunta atrás de mim, eu me viro dando um sorriso.

- Você tira minha ansiedade.- Digo jogando meus braços ao redor do pescoço de Juan, e o beijo, e sua boca fica marcada com meu batom vermelho.

- Vai dá tudo certo tenho certeza disso.

- Só torço para que de.

-Mary quando termina isso eu quero te leva para um lugar.

-Pra onde?

- Isso é segredo.

- Vai lá me fala.- Digo fazendo uma cara.

- Não adianta fazer essa carinha.

- Tá bom decisto.- E lhes dou outro beijo, mais alguém pigarrea atraz da gente, olhamos de uma vez a professora está lá parada perto da porta, nós ficamos envergonhados.

- Desculpa, agente não ouviu a senhora entrar.- Digo sorrindo vermelha.

- É hora de você entrar.

- Ah, sim já estou indo.- E saiu, e vou até aonde Pedro está.

- Caramba o tanto de gente aqui é muinto.- Ele diz olhando a multidão de alunos.

- Nossa só de imaginar todos me olhando já me sinto super mal.- Digo já nervosa novamente.

- Já está preste de ser a nossa vez vamos subir no palco.- E nós dois subimos, as cortinas estão fechadas por enqunto, eu respiro fundo e entro de maos dadas com Pedro, e o locutor ja esta falando.

-Fiquem agora com a dupla Pedro Guerra e Mary Fernades.- E as cortinas se abrem, e os som são ouvidos, agora é hora de começamos isso.