Capítulo 3

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Assim que o moço glandão deixa a anna no quarto sozinha, me sento na cama e respiro fundo

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Assim que o moço glandão deixa a anna no quarto sozinha, me sento na cama e respiro fundo.

Ricos gastam xeu dinheirinho com coisinhas tão nada vê..

A moça tem teteah?

Mas a Anna ganhando, que mal tem em fazer o serviço.

Sinto soninho por te acordado muito cedo hoje. Tiro o meu sapato all Star azul e me deito na cama quentinha e macia.

Sela que o moço glandão está domindo?

Acodei ele, por isso ele tava babo e chato daquele jeitinho.

Dou de ombros, fecho os olhos e lembro da minha pepeta, meu paninho.. Abro os olhos novamente, me sento na cama e pego o meu paninho azul que eu tenho.

Deito novamente, coloco ele um pouco abaixo do nariz e fecho os olhos.. Novamente.

Começo a contar, isso me ajuda a me acalmar e relaxar.

1...2...3...4...5...

(....)

Acordo assustada quando ouço barulho de panela batendo. Passo a mão no cabelo, prendo ele em um rabo de cavalo e assim que me levanto, vou direto para o banheiro.

Volto para trás quando lembro da escova de dentes. Pego a minha melhor amiga, que nunca me deve abandonar eu.

Ela limpa muito meus prodes..

Escovo os dentes e molho o rosto na água fria mesmo. Seco com cuidado, coloco uma pantufa e saio do quarto.

-- Será que é feio descer de pantufa? -- Penso.

-- É feio falar sozinha. -- Tomo um pequeno susto com o glandão ao meu lado.

-- Não estava falando sozinha. -- Cruzo os braços. -- Estava falando com o senhor. --

-- Você nem me viu aqui. -- Revira os olhos, da as costas e começa a descer.

-- Claro que eu vi. Como estava falando com o senhor então? -- Pergunto descendo.

Ele me ignora e continua descendo. Sinto minha barriguinha roncar quando sinto o cheirinho de pão.

Assim que entramos na cozinha, vejo o senhor com nome de cachorro, uma mulher de cabelos cacheados grandes e um menino quieto sentado comendo fruta.

-- Bom dia, antônio. -- Acabo rindo, mais engulo a risada.

Antanio.. Nominho de veio.

-- Pelo jeito alguém gostou do nome. -- O senhor marlon diz sorrindo. -- Bom dia, Anna. -- Ele se aproxima e passa a mão na minha cabeça.

-- Bom dia, Sr Marlon. -- Abaixo a cabeça envergonhada pelo olhar do glandão.

-- Disse para me chamar só de marlon. -- O glandão puxa ele.

-- O que você fez com as vacas? -- Pergunta bravo.

-- A Kamila e Jennifer estão bem. Estão em casa. Você disse que não era para fazer nada com elas. -- De de ombro.

-- Os animais, Marlon! -- Revira os olhos.

-- Em casa. -- Vejo o glandão respirar fundo.-- Tá bom. Somente de um calmante leve para elas. Tiramos os leites e amanhã já vão está novinhas em folhas. --

O antanio o solta e se senta ao lado do menininho. Olho para o pequeno e sorrio para ele, que retribuí.

-- Pelo jeito ele gostou de você. -- A moça fala.

-- Já que ele gostou. -- Marlon puxa minha mão. -- "Filho? Essa moça bonita aqui, é a Anna. Ela vai ajudar a bruna cuidar de você, está bem?" -- Ele pergunta em sinais e o menino responde dizendo só tá.

-- Senta, anna. -- A moça oferece café para eu.

-- Não, obrigada. Não bebo isso. -- Faço careta.

-- Quer chá? -- Marlon pergunta.

-- Por favor. -- Confirmo e sorrio pala ele quando o mesmo me serve.

-- Daqui a dois dias, iremos para a residência do gabriel. -- O glandão fala tomando café.

-- Já têm que efetuar o pagamento para ele? Não é daqui um mês? --

-- Outro assunto. --

-- Aquela peste da filha dele.. Ele que não segura ela. -- Fala dando risada.

Deixo de presta atenção e pronto atenção no meu alimento.

Pego um pão..

Um queijo..

Um presunto..

... Hum

Um Danoninho..

Começo a comer tudo, mastigo devagar. O chá estava uma delícia.

Acabo olhando de cando para o glandão e noto que ele estava lendo algo no celular.

-- O hospital já falou o que você vai fazer, Anna? -- A moça Bruna pergunta.

-- Sim. Olhar você dando o remédio pala.. Para o seu filho. -- Noto o pequeno fazer cara de choro.

-- S-sim.. Mas, também para me ensinar libra. -- Fico confusa.

-- Não é minha área. Não sou professora. Sou enfermeira. -- Falo para deixar claro.

-- Hahahaha.. -- O sr marlon começa a rir.

-- O dono do hospital, disse que você poderia me ajudar enquanto está aqui. -- Fala.

-- Mas ele não é o dono. -- Resmungo.

Diretor xafado..

-- Sim, mas.. -- O grandão a corta.

-- Contrate um professor profissional da área de uma vez. -- Diz babo e se levanta da cadeira. -- Não está permitida ficar andando e entrando pelas portas da casa. Não vai para o estábulo e nem o galpão que tem por aqui. Se  for sair para andar, fale. -- Ele diz tudo me encarando.

-- Tá. -- Dou de ombro.

Parece que ele não gosta do meu gesto, já que sai mais bravo ainda.

Etanho...

-- Vamos logo, Marlon. -- Manda nervoso.

-- Tô indo, tô indo. -- Fala.

Eu hein..

🌟.....

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