Capítulo 10

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Asssim que chego na fazenda, vou direto para minha casa

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Asssim que chego na fazenda, vou direto para minha casa. Desço do carro, olho para o cercado e vejo a porra daquele cavalo.

Ele estava relinchando, agitado. Não dou atenção para ele e entro na casa. Marlon assim que me nota, se levanta e para em minha frente.

-- Não ia chegar somente amanhã? -- Pergunta confuso.

-- Cadê a garota? -- Não espero a resposta dele e subo as escadas.

Vou para o quarto que ela está, assim que entro, vejo o médico da fazenda.

-- Senhor.. -- Corto ele.

-- Como ela está? -- Me aproximo da cama.

O rosto dela está vermelho, sua cabeça tinha um curativo grande, o canto da sua boca tava machucado também.

-- Ela terá dor de cabeça por conta do ferimento. O corte não foi grande, terá uma pequena cicatriz. O rosto está vermelho por conta que ficou no sol. O corte na boca não teve nada grave. -- Diz  limpando o braço dela.

-- Somente foram esses machucados? --

-- Sim. Somente a queda que foi pior mesmo. -- Se levanta. -- Vou passar um remédio para a dor de cabeça dela. -- Confirmo.

Ele me da uma folha e se despede indo embora. Jogo a folha no criado mudo e me sento na cama.

Tiro o cabelo do rosto dela. Seu rosto estava sereno, sua respiração calma.

-- Você não sabe ficar quieta, não é mesmo, piccolo. -- Suspiro.

Me levanto, seguro a coberta e sinto meu sangue ferver. Aquele desgraçado!

-- Foi a bruna. -- Olho para a porta, vendo o marlon ali parado.

Cubro ela rápido, não deixando ele vê-la somente de sutiã.

-- Teve que vê se estava ferida. -- Diz.

-- O que quer? -- Vou até ele.

-- Já colocamos o cavalo de volta e.. -- O corto.

-- Ele será sacrificado. -- Saio do quarto e desço as escadas.

Passo pela porta da casa e vou a te o cercado. Picanha estava lá, olhando para o cavalo, tentando deixar ele mais tranquilo.

-- Como vocês deixaram ela subir nele?--  Pergunto entre dentes. -- Falei para ninguém chegar perto dele! --

-- Senhor, eu.. --

-- Se ela se machucasse mais? Vocês são pagos para ficar de olho em tudo, porra!-- Passo a mão no cabelo, jogando ele para trás.

-- Antônio, ninguém viu ela se aproximando do cavalo. -- Marlon diz atrás de mim.

-- SE VOCÊS NÃO PRESTAM ATENÇÃO COM UMA GAROTA ENTRANDO NA PORRA DO ESTÁBULO, NÃO PRESTAM ATENÇÃO EM NADA! -- Grito de raiva.

Isso mostra, que qualquer pode entrar aqui e eles não vão prestar atenção!

-- Senhor.. -- Um dos peão se aproxima, mas é cortado.

-- Tonynho. -- Me viro desacreditado. -- Foi embora sem mim. Que feio. -- Encaro ele. -- O quê? --

-- O que você está fazendo aqui? -- Ele somente da de ombros.

-- Gabriel não me quer na mandão dele. Não quer colocar a família dele em risco por minha causa. -- Revira os olhos.

-- Que se foda! Saía da minha fazenda. -- Mando me virando para ir embora. -- Coloque ele afastado dos outros. Ele será sacrificado, ele não presta para vender, muito agressivo. --

Volto para a mansão e vou direito para o meu escritório. Me senti na minha cadeira.

A porta é aberta, nem olho sabendo quem é.

-- Coitado do cavalinho, tonynho. -- Se senta na minha frente.

-- Já mandei ir embora. Não faço parte da máfia. -- Somente vendo as armas de um mafioso, mas, isso não me torna um.

-- Ah tonynho, para de ser ruim. Deixa eu ficar aqui por um tempinho. --

-- Que tipo de mafioso é você? Vai deixar sua máfia desprotegida? -- Reviro os olhos.

-- Sou o tipo de mafioso que quer sobreviver, sou novo ainda. E além do mais, vou ser ainda mais procurado depois do que acontecer amanhã. E não se preocupe, minha máfia está bem cuidada. Eles não entram nem a pau naquela fortaleza. -- Sorri.

-- Então, fique por lá. -- Continuo assinando os papéis.

-- Esse é o problema. Se eu ficar por lá, eles vão ficar tentando invadir aquela porra. -- Bufa. -- Nem o meu próprio conselho me quer por lá, cê acredita? --

Esse cara não bate bem...

-- O que você tanto fez para t4es máfias de uma vez está atrás de você? -- O encaro, largando o que estava fazendo.

-- Bom.. Em um, eu dormi com a filha do mafioso que estava ou está noiva do outro mafioso que está atrás de mim.. No Brasil.. Matei o capo. -- Diz tranquilo.

-- Do Brasil? -- Pergunto surpreso. -- E você vem pra cá? filho da puta! --

-- Respeita a minha mãozinha. -- Bato na mesa nervoso.

-- Você vai sair da minha fazenda. -- Falo sério.

-- para de ser ruim cara. -- Faz bico.

Tenho a sensação de já vê essa cena..

Me parece familiar...

Antes de falar algo, acabei porta é aberta e por ela a anna entra com a cara de choro.

-- Vice naum podi fazer dodói no loki. -- Se aproxima da minha mesa.

-- O que você está fazendo em pé? Vá deitar. -- Mando.

Ela vê o irlandês e morde os lábios, muda a postura e cruza os braços.

-- " Vá", você usa com um cachorro. Você não manda em mim. -- Diz.

-- Você acabou de sofrer um acidente, anna bella. -- Fecho a cara.

-- Você não pode sacrificar o loki. -- Loki?

-- Ele é um cavalo descontrolado, selvagem. Tentei domar ele para não ter que fazer isso, mas com seu acidente, só mostrou que ele não tem jeito. E o que vocês estava fazendo em cima dele? --

-- Então você deve ser sacrificado também. -- Levanta a cabeça, rmpinando o nariz me desafiando. -- Ele não me machucou. Eu que não estava segurando nele, ele se assustou com algo e se esticou para cima.. Acabei caindo morro abaixo. -- Faz careta.

Suas mãos estavam atrás das costas, ouço daqui os seus resmungo baixos. Ela deve está com dor.

-- Não machuca ele.. Por favor. -- Abaixa o olhar. --- Não monto nele mais. --

🌟.....

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