Capítulo 38

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Ele me encara confuso, mas com uma pitada de raiva

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Ele me encara confuso, mas com uma pitada de raiva. Sua respiração está pesada como a de um búfalo. 

-- O que deu em você, caralho? – Joga o cabelo para trás.

-- Já disse que nada, Antônio. – Cruzo os braços.

-- Como não, porra? – Se aproxima mais de mim. – Você está seca, está distante de mim. Você nem me chama pela merda do nome! Diz de uma vez o que aconteceu para resolvermos. Para de agir feito uma criancinha. –

Fico quieta e suspiro. Dou as costas para ele e passo a mão na cabeça do loki, antes de passar pelo Antônio e ir embora do estabulo.

Ouço os passos dele atrás de mim, eram pesados e brutos, sorrio de lado e entro de volta para casa, tenho que dá o remédio do pequeno.

Na entrada, vejo todos conversando, os homens conversando, e minha mãe junto com a.. Angel.

-- Grandão? Você viu a.. Ah, o Anna, você quer .. – Corto ela.

Grandão?

-- Não. – Pego o Vitor no colo e subo as escadas. No quarto dele, o coloco na cama e vou pegando o remédio.

-- ‘’ Pu que está baba? ‘’ – Pergunta me encarando.

-- ‘’Não estou, meu amor’’– Sorrio para tranquiliza-lo.

-- ‘’Está xim’’ – Dou risada e dou a ele o remédio.

--‘’ O Antônio estressa’’. – Falo em voz alta, mas fazendo o sinal para ele e passo a mão no cabelo dele.

-- Estresso você? – Tomo um susto e me viro com rapidez.

-- Não interessa. – Me viro de volta.

-- O que deu em você, hein? – Sinto o abraço dele por trás de mim, e beija meu pescoço. Acabo dando uma risada e tento me afastar, mas ele me segura com um pouco de força.

-- A anjinho está te chamando, grandão. – Reviro os olhos.

Ele fica quieto por uns minutos, mas logo para na minha frente me encarando.

-- Ela é mulher, então é.. – Bato no ombro dele.

-- Não tem graça. – Faço bico.

-- Está com ciúmes dela? Não precisa ter, pequena. Ela é casada, tem os catarrentos. – Passa a mão no meu rosto. – Eu estou mais chegado em uma mulher ciumenta na minha frente. – Tento não sorri.

-- Está falando isso.. –

-- Por que não quero dormir sozinho. – Dá de ombro. Encaro ele com tedio. -- .... Não quer que você fique pensando bobagens, ok? Não temos nada. Estou com você, não estou? –

-- Não sei, está? – Me faço de besta.

-- É claro que está. – Fecha a cara e me puxa para si. – É minha e pronto. – Me beija.

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