Sinto um aperto no meu peito, abro os olhos e noto que estava ainda no quarto do Antônio, ao meu lado, estava o Vitor.
Ele estava com a mão dentro do meu seio e apertando, seu rosto estava um pouco avermelhado. Toco na testa dele, está um pouco quente, mas nada que mostre que ele estava com febre.
Me levanto com cuidado e vou para o banheiro, vendo que o quarto está somente nós dois. Quando vou entrar, a porta é aperta e por ela, minha mãe passa, seu olhar estava temeroso e preocupado.
-- Que bom que levando, querida. Está melhor? - Pergunta.
-- Sim. - Sorrio de lado.
Minha cabeça está muito pesada, assim como os meus ombros, é como se eu tivesse carregando um peso muito grande.
Quando acordei ontem, minha cabeça estava muito confusa, as lembras do que um dia eu vivi se repetia em minha cabeça, conseguia até ouvir as vozes daquele homem perto de mim.
Eu vi algumas coisas que eu passei, vi algumas coisas que eu passei .... Senti nojo de mim, mesmo as imagens não estando claras o suficiente.
Mas eu sinto que ele me tocou ....
Não queria o toque de ninguém ao não ser dos meus pais, mas somente o pai Ryan estava aqui. Me senti segura com ele, não sentia tanto os toques e nem ouvia.
Não conseguia olhar para ele, fiquei com medo de associar ele com aquele homem das minhas lembranças.
E não queria pensar nisso, não com ele, sei que o mesmo nunca machucaria a Anna. Mesmo ele sendo babo, e chato as vezes.
Ouço um barulho alto, como se fosse algo quebrando. Mamãe suspira e sorri de lado, ficando ainda mais preocupada.
-- Que barulho é esse? - Pergunto estranhando.
-- É o Antônio. - Me aproximo dela.
-- Porque? - Ela dá de ombro.
-- Eu não sei, querida. Tentei ir lá, mas seu pai não deixou. -
Pelos barulhos, ele está muito bravo.
Olho para a cama, vendo o Vitor ainda dormindo. Me aproximo da porta e passo pela minha mãe e passo pelo corredor.
-- Aonde você vai, querida? - Vem atrás de mim.
-- ... Ver ele. - Falo baixinho.
Quando chego na sala, meu pai estava sentado no sofá mexendo no notebook, palece igualzinho o do tonny.
Paro na porta, ela estava um pouquinho aberta, por isso sai o som. Suspiro com medo ainda, mas abro a porta e fico surpresa com o que eu vejo.
Estava todinho destruído. Os livros no chão, algumas garrafas de bebida estavam no chão quebradas, papeis espalhados. Entro mais e fecho a porta atrás de mim.
Ele estava sentado no chão, de cabeça baixa, seus cabelos estavam bagunçados. Torço o nariz, ao sentir o cheiro de álcool muito forte.
-- Vai embora. - Sua voz está rouca, mas baixa. Mordo os lábios, aperto minhas mãos e começo a me aproximar devagar dele. - EU MANDEI IR EMBORA, CARALHO! - Grita.
Dou um pequeno pulo para trás, quando ele levanta a cabeça e me vê, vejo os seus olhos vermelhos, assim como o nariz, abaixo dos olhos estava com orelhas, como se não tivesse dormido a dias.
Ele fica parado me encarando, esperando eu fazer algo, eu acho. Me aproximo devagar, me abaixo e me sento perto da mesa, encostando a mesa, enquanto ele estava encostado na parede, perto da janela. Estamos um de frente para o outro.
Ficamos em silencio. Ele encosta a cabeça na parede e fecha os olhos. Suspiro e noto um papel branco ao lado dele.
Me arrasto para perto dele, o encarando para ver se abria os olhos. Pego a carta, mas ela é puxada da minha mão.
-- O que você está? Aqui? -
-- Ouvi os barulhos. - Digo baixinho. - O que aconteceu? -
-- Marlon. - Se cala e vejo engolir em seco.
-- O que tem ele? Está dodói? Posso fazer aquele remédio que ele faz careta. Ele vai se sentir melhor. - Sorrio de lado.
Uma lágrima descer do seu rosto, fico confusa, mas me aproximo dele e parro o dedo para limpar.
-- Por que está chorando? - Começo a sentir vontade de chorar também. - Ele está muito dodói? Foi para o hospital? Quando volta? Podemos ir vê-lo. -
Ele sorri de lado e mordo os lábios, mas começa a chorar. Nunca vi ele chorando, ele sempre está dão, forte.
Mesmo com um cadinho de receio, fico ajoelhada em sua frente e dou um beijinho na bochecha dele. O abraço e sinto ele soltar os ombros.
-- Anna vai ficar com o tonny aqui. - Dou outro beijinho.
Arfo quando ele me puxa e me sento no colo dele, seus braços vão para minha cintura, seu rosto no meu pescoço.
-- Você é minha, minha florzinha. - Diz, com o rosto no meu pescoço, beijando o mesmo.
Tonny não é mal, não é igual ao o homem feio. Tonny é o daddy da Anna.
Pensando nisso, abraço mais ele e me aconchego nele. Sinto suas lagrimas no meu ombro, o que me deixa preocupada.
O que tão de ruim aconteceu com o senhor Marlon?
Eu posso dá o remédio para ele.
-- Ele nunca mais vai voltar, Anna. Ele não está no hospital, ele ... Ele morreu. - Arfo surpresa.
Morreu? Morreu?
Pessoas que ficam o o paizinho do céu?
Faço bico de choro, olho para ele e não vejo mentira e nem requisito se estava fazendo graça por ele não ter falado com ele assim que acordei ou deixado ele me tocar.
Mai o malon com o nome de cachorro estava bem, ele não estava dodói, Anna cuidou dele, deu o remédio.
-- Mentila! Fala pala ele vir logo que a Anna cuida dele. Fala que pometo não dá aquele lemédio luim que ele não gostou. - Fungo. - A Anna plomete de dedinho. -
-- Eu sinto muito, meu amor. - Me abraça.
Começo a chorar de novo, é o que a anna sabe fazer nessa doga! O tio malon, com o nome de cacholo se foi.
Mai o que aconteceu?
Ele estava bem.
Por isso deu o Neném pala a Anna e o daddy?
Era para eu consolar o daddy, mas é o dedday que está consolando a Anna, de novo, como sempre. Doga!
Escondo meu rosto no pescoço dele fungando, o seu cheirinho me acalma e traz uma sensação boa. Sei que daddy nunca machucaria a Anna.
O daddy não é aquele homem ruim..
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Pequena baby
Fanfiction-- Seu feioso! solta eu. Anna Naum gosta do atônio. -- Manda em meio ao choro. -- Cala a boca, anna. -- Mando irritado. -- Você é minha, entendeu? Minha, caralho! -- Falo a colocando dentro do carro. -- FEIOSO! -- Bato a porta do carro nervoso. 1...