Capítulo 2

11.5K 920 57
                                    

Ligação

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ligação...

-- Tá bem, mãe. Já entendi. -- Falo já perdendo a paciência.

-- Aí, querido. Não queria deixá-lo sozinho, mas seu pai.. --

-- Com quem tá falando, amor? -- Ouço as vozes do meu pai. -- Deixa o menino, vamos logo. --

-- Raimundo.. Você para de.. --

Ligação..

Desligo o celular não esperando eles terminar. Hoje não está sendo um dia bom pra mim, ainda mais tendo que ouvir minha mãe e os dramas dela.

Olho para a papelada em cima da minha mesa, muitas coisas da fazenda para resolver.

Ouço meu celular apitar duas vezes, avisando que chegou novas mensagens. Torço para não ser minha mãe. Assim que pego, vejo que é o Gabriel. Uma era áudio.

-- Oi, glandão. Como você tá? Vai vir visitar eu? O Rafa tá com muuitão de saudades. -- Sorrio de lado.

Depois que Ângela foi embora da minha vida, por um tempo fiquei com raiva e ódio, mas logo deixei esses sentimentos de lado por saber que ela já tinha uma pessoa, mas  mesmo assim me deixei ser levado pelo meu jeito obsessivo.

Ignoro a mensagem, sabendo que isso vai irrita lá, mas mesmo assim faço só para vê-la.

Foco na outra mensagem e arrumo minha postura assim que leio.

" Achei o homem que você queria. "

Eu e gabriel, mesmo não se gostando, desenvolvemos uma parceria. Depois deles terem ido embora, uns meses depois peguei um homem e descobri que o gabriel estava atrás dele, depois disso, um ajuda o outro.

Fora a parceria que temos nas armas que ele " deu". Passou dois anos já, as vendas só crescem.

" Estarei aí em três dias. " Mando e desligo o celular.

Saio do meu escritório e ouço uma movimentação na cozinha. Vou até lá e encontro meu amigo abraçando a mulher dele por trás, enquanto ela cozinhava algo.

-- Vocês tem casa. Então, vão pra ela. -- Falo me aproximando.

Marlon se vira e sorri. Vem na minha direção me abraçando.

-- Me larga, Marlon. -- Resmungo.

-- Para de ser ranzinza, amigo. --

-- Vai para sua casa. --

-- Aqui é melhor.-- Da de ombros.

-- Como você tá, Antônio? -- Bruna pergunta.

Não curto a mulher do meu amigo, não que ela seja uma pessoa ruim, porque ela não é. Mas ela é uma pessoa muito invasiva, odeio pessoas invasivas.

Pequena baby Onde histórias criam vida. Descubra agora