-- Seu feioso! solta eu. Anna Naum gosta do
atônio. -- Manda em meio ao choro.
-- Cala a boca, anna. -- Mando irritado. -- Você é minha, entendeu? Minha, caralho! -- Falo a colocando dentro do carro.
-- FEIOSO! -- Bato a porta do carro nervoso.
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Atiro em um dos desgraçados que estava na moto, vendo ele cair no chão e o carro passa por cima dele. Olho para os lados, procurando pelo Ryan, mas não o vejo em canto algum.
Faz horas que estávamos aqui, o sou daqui a pouco começa a nascer. Não sei dá onde saí tanto desses caras, já estou ficando sem armamento e exausto. Foi atingido por um tiro no ombro, estou perdendo bastante sangue por conta disso.
Fizemos uma espécie de barreira para eles não avançar e chegar na fazenda. Temos que os parar aqui, se eles atravessarem, muitas pessoas podem morrer ou sair feridos.
Me escondo atrás de uma arvore, quase que um tiro acerta o meu rosto. Puxo o ar e aperto o ferimento, soltando um gemido de dor.
-- Volte para a fazenda, traga mais homens e armamento. Vamos avançar. E leve os que estão feridos. – Falo com um dos homens que estava ao meu lado.
-- Sim, senhor. – Diz já saindo.
Nenhum dos meus foi morto, somente estão feridos, um grave, outros nem tanto. Me viro para o da minha esquerda.
-- Procure o Picanha e diga que vamos avançar, temos que os empurrar para lá. – Sem esperar resposta dele, volto a atirar.
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Acordo com uma pequena mordida no meu seio, solto um resmungo e gemo de dor. Abro os olhos e olho para baixo, vendo o Vitor agarrado em mim.
Faço bico e o afasto um pouco, jogo a coberta para fora do meu corpo e me sento naquela cama. Quero o daddy!
Olho a última vez para o Vitor e saio do quarto, fechando a porta atrás de mim e vou para o nosso, mas quando abro, não o vejo na cama e a mesma estava do mesmo jeito de quando entrei aqui.
Pela janela do quarto dele, vejo que ainda estava escuro, na cabeceira, tinha um relógio e são 3 horas da manhã. Resmungo, saio do quarto e desço as escadas descalça mesmo, o que me faz arrepiar, aqui embaixo estava frio.
Na sala, vejo a janela e vidro estava aberta, reviro os olhos e vou até ela, fechando logo em seguida e quando me viro, tomo um susto vendo um dos peões atrás de mim. Olho bem para ele e vejo que é o Natan. Não gosto muito dele, ele é bastante sério e calado.
