Capítulo 62 Penúltimo

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Assim que entro em casa, olho para sala e não vejo a Anna, vou para subir, olho de relance para a cozinho e eles não estavam

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Assim que entro em casa, olho para sala e não vejo a Anna, vou para subir, olho de relance para a cozinho e eles não estavam. Subo as escadas e vou seguindo para ver se ouvia algo, mas estava tudo silencioso.

Olho para dentro do meu quarto, mas eles não estavam também. Solto um suspiro por estar os procurando, e vou para o único lugar que devem estar. E assim que paro na frente da porta aberta, fecho a cara ao ver Anna passando um pano branco no corpo do Marlon, enquanto Vitor estava no chão deitado pintando.

Me aproximo, a única parte do Marlon que estava coberta era o seu pau. Ela passava delicadamente, sorrindo para ele, mesmo que estivesse dormindo.

-- O que está fazendo? Eu que faço isso. - Ela toma um pequeno susto.

-- Estou o banhando. - Diz somente, voltando ao que estava fazendo. Mas logo volta a me responder. - E você tinha saído, não iria deixa-lo sem banho por conta que tu, não gosta que eu faça isso. - Mesmo não vendo, sei que ela revirou os olhos.

Guardo a caixinha no meu bolso. Solto um suspiro alto e fundo, ela para os movimentos e finalmente se vira para me olhar.

-- Não vai começar com o seu ciúme, né? - Coloca a mão na cintura.

-- Não falei que estava. - Resmungo, cruzando os braços.

-- Não precisa falar, para a sua cara já o denunciar. - Me olha séria. - Ele é seu melhor amigo, eu que fui mandada ficar de olho nele, mesmo que uma enfermeira venha a cada dois aqui. -

-- Eu sei. - É o que eu me limito a dizer.

-- Somente não fique me olhando como se eu tivesse o traindo. - Ouço seu tom de chateação.

-- Não é a minha intenção, somente .... Me desculpa. - Jogo meu cabelo para trás.

Ela confirma, volta para o que estava fazendo. Me xingo mentalmente por estragar o clima que estávamos. Com esse clima de merda não tenho como falar nada com ela.

Assim que ela termina, veste ele novamente e o cobre, colocando um novo soro. Pega o menino no colo e sai do quarto. Fechos os olhos om força, me sento na cama e olho para meu melhor amigo que já estava com menos hematomas pelo rosto e corpo.

-- Se você estivesse qui me daria com soco. Isso eu tenho certeza. - Sorrio de lado.

Seguro na mão dele, sentindo um pouco gelada. Me levanto, deixo o ar condicionado em uma boa temperatura para ele e saio do quarto, deixando a cortina aberta. Ouço alguns barulhos no andar de baixo.

Sei que eles estavam na cozinha, já que é o lugar favorito dos dois, logo depois sendo o estabulo, com aquele cavalo do inferno.

Tentei vender ele, Anna ficou uma semana inteira sem falar comigo. Foi quando desisti de tentar e deixei ele junto aos outros. Ele iria me render uma grande quantia de dinheiro, já que ele é sangue puro.

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