Depois que acordei e conversei com meus pais, mamãe se levantou e saio do quarto junto com meus pais, só ficando meu pai Ryan, esse que estava sentado na poltrona ao lado da janela olhando para fora.
Seu silencio é o que me deixa mais nervoso, não o que está pensando, suas expressões são neutras. Não é atua que me pareço bastante com ele em praticamente tudo, até mesmo na aparência.
Sou branco, olhos claros, tenho 1; 80 de altura e cabeços pretos, mas pintei eles de ruivo para parecer com a minha mãe.
-- Me desculpe, pai. -- Falo e me sento direito na cama. Minha costela está doendo para caralho, meu corpo todo dolorido.
-- Agora não, aiden. - Passa a mão no cabelo.
- Com o senhor nunca dá, não é. - Sorrio de lado.
-- O quê? - Pergunta irônico. - Você que quis ir embora. Você que diz se envolver nessas merdas. -- Diz e finalmente olha.
-- Não tive opção. - Falo entre dentes.
-- Não fode, aiden! - Se levanta nervoso. - Você fez a sua escolha, decidiu participar, ser o líder da porcaria do clube que levou a sua irmã. - Joga o copo que estava bebendo álcool no chão o quebrando. - Não me venha com esse papo. Nós falamos para você não se aliar a eles, que íamos dá um jeito nisso. - Dou risada.
-- ERA O ÚNICO MEIO DE ENCONTRA A MINHA IRMÃ, PORRA! - Foda-se que estou falando com o meu pai. - ERA O ÚNICO MODO DE ME SENTIR MENOS CULPA DO QUE ACONTECEU COM ELA. EU TINHA QUE FAZER ALGO! FUI EMBORA PORQUE NÃO QUERIA ENVOLVER VOCÊS NISSO. NÃO AGUENTAVA MAIS VÊ A DECEPCÃO E O ODIO NO OLHAR DO MEU PAI. - As lagrimas já se faziam presente.
-- ... Eu nunca, culpei você. - Fala, mas não consigo acreditar. As imagens do olhar dele quando me olhava se faz presente em meus pensamentos.
-- Não vem com essa. - Dou as costas para ele e limpo meu rosto com raiva.
-- Acredite no que você quiser. Mas eu nunca culpei você. Não seria um filho da puta ao ponto de culpar uma criança de nove anos. Você era apaixonado pela sua irmã, sempre cuidava dela e sei muito bem que não faria nada para prejudicar ela. A minha raiva era de mim mesmo, fui incapaz de proteger os meus filhos, meu filho. O ódio que sentia era daquele merda e da sua mãe! Sentir sim, raiva de você no começo, mas nunca o culpei. Esses anos todos te ignorando é pelo fato de não conseguir aceitar que você entrou para aquela merda. Eu sei que acabei gritando com você, mas não quis dizer aquilo. Sei que na maioria das vezes eu era ausente, mas é que.. Eu sabia como agir perto de você. Até hoje não sei. -
Olho para ele por cima do ombro e o vejo se sentar na cama e abaixar levemente a cabeça e sorri de lado sem humor algum.
-- Erick. - Me viro surpreso para ele. Eu nunca falei o nome daquele homem para eles. - Erick nunes, ou melhor, Erick Gearoid, seu tio. - Fico surpreso.
-- Que? -
-- Erick é meu irmão por parte paterno. Nunca nós damos bem e a herança do nosso pai foi para mim, ele era uma pessoa gananciosa, mesquinho que fazia muitas maldades com as pessoas a nossa volta. - Da uma pausa. - Conheci sua mãe na faculdade, ela era a líder de torcida, eu era somente o nerd da sala, mas ela sempre foi muito gentil. Erick era da nossa sala e sempre tentava chamar a atenção dela, mas a mesma nunca ligou. Um ano depois liam e gael chegaram, fizemos amizade de cara, nunca mais nos separamos e nos tratávamos como irmãos. Mas aí tudo mudou quando comecei a namorar com a sua mãe, eles não gostavam dela e acabei me afastando um pouco deles. - Me encara. - No terceiro mês de namoro, descobrimos que ela estava gravida de você ... Fiquei feliz, mas bravo também. Não estávamos nos acertando mais e vivíamos brigando, ia terminar tudo com ela condo chegou essa notícia. --
Sempre achei que os três conheceram a Mayara e começaram a namorar ela..
-- Um dia fui na casa que os meninos dividiam e conheci a lydia. - Noto o brilho nos olhos dele e seu sorriso. - Ela estava com a blusa de um deles e com meia rosa nos pés, um urso embaixo dos braços e chupeta na boca ... Ali eu acabei ficando com um tipo de transtorno de possessividade com ela. Não conseguia me controlar e cheguei até a sequestrar ela dos meninos. - Da uma leve risada.
-- O que fez ele ter essa raiva toda sua? -
-- Para ele, eu tirei tudo dele. A herança, a mulher que ele amava e...Matei o melhor amigo dele. - Arregalo os olhos.
-- Que? O senhor? - Ele revira os olhos.
-- Eu disse, fiquei tão possessivo pela sua mãe que chegava a fazer loucuras. Esse amigo dele estava agarrando ela quando a mesma estava saindo da faculdade, não aguentei e fui para cima nele. - Fala por cima. - Ele jurou vingança. Então usou a Mayara para isso e ela envolver você que já não batia bem da cabeça e tudo aquilo aconteceu. -
-- Eu não entendo como ela ainda teve a coragem de fazer isso. Tinha um filho, três homens que..-
-- Você já viu liam ou gael dando se quer um beijo nela? - Pergunta me olhando de relance.
-- ... Não. - Respondo um pouco confuso ainda. Caralho, verdade, nunca vi.
-- Quando falei que eles não gostavam dela, não estava brincando. -
O quarto fica silencioso por alguns minutos, cada um em seus pensamentos. Tem algumas que precisava ser esclarecidas ainda, mais isso seria aos poucos.
-- Você acha que teria como falar com ela?--Ouço ele perguntar.
-- Ela é um pouco arisca pelo que eu vi. -- Sorrio, mas logo me toco. -- Ela estava comigo na agora da explosão. Ela deve está no hospital. --
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Pequena baby
Fanfiction-- Seu feioso! solta eu. Anna Naum gosta do atônio. -- Manda em meio ao choro. -- Cala a boca, anna. -- Mando irritado. -- Você é minha, entendeu? Minha, caralho! -- Falo a colocando dentro do carro. -- FEIOSO! -- Bato a porta do carro nervoso. 1...