Capítulo 6

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Suspiro derrotado por não conseguir dormir

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Suspiro derrotado por não conseguir dormir. Hoje fui um dia cansativo, além dos assuntos da máfia, também tem o fato dos assuntos da fazenda.

Uma das máfias que compra armas comigo está me dando trabalho. Os irlandeses, filhos da puta, metidos a besta.

O capo de lá é inteligente, mas vou mostrá-lo que consigo ser bem mais que ele. Ninguém tenta passar a perna em mim.

Me sento na cama e arrumo meu cabelo. Assim que subi deixando aquela garota lá embaixo, vi o marlon saindo do quarto dela com o pequeno nos braços.

Ele junto com a mulher foram dormir no quarto de hóspedes. Odeio visitas na minha casa.

Não vi a hora que ela subiu, não queria olhar para ela depois do que aconteceu na cozinha.

Aquela garota faz eu me sentir.. Um tanto diferente. Ao mesmo tempo que ela me acalma, me deixa estressado e nervoso.

Grandão..

Balanço a cabeça de leve, me levanto da cama e suspiro ao vê às horas.

Uma hora da manhã..

Abro a porta do quarto, quando vou descer as escadas, ouço um choro baixo junto com fungadas.

Penso em deixar de lado, achando que é o pequeno, mas mudo de ideia quando noto que o som está vindo do quarto ao lado do meu.

Vou até a porta dela e abro sem bater ou chama lá. Olho para cama e não a encontro, entro no quarto e olho em volta, vendo a mesma no canto do quarto, sentada com as pernas apertas, duas mãos estavam nos olhos como uma criança.

Fecho a porta atrás de mim, tomando todo o cuidado, vou até ela que nem nota a minha presença.

-- O que aconteceu com você? -- Ela toma um susto e tira as mãos do rosto.

Seu rosto estavam vermelhos, seus olhos cheios de lágrimas que desciam feito cascata, o lado do seu lábio está cortado.

Ela não me responde, somente começa a chorar mais e encolher as pernas.

-- Calma, não vou machucar você. O que aconteceu? -- Me abaixo na sua altura.

-- Teta. -- Diz chorando.

Teta?

Encaro ela de cima a baixo.. Quando vou me levantar, ela estica os braços na minha direção.

-- Cê sabe andar, sabia? -- Ela faz bico de choro.

Bufo de raiva, me abaixo e a pego no colo.. Leve. Me aproximo da cama dela e me sento, vou para colocá-la na cama, mas ela se agarra em mim.

-- Vai pra cá. -- Mando.

Ela nega e coloca o dedão na boca, fecha os olhos e encosta o rosto no meu peitoral.

-- Tira o dedo da boca. Quantos anos você tem, 5? -- Reviro os olhos.

Ela nega se afasta e faz três com a mão. Quando vou brigar com ela por está zombando da minha cara.

Noto direito os sinais. Ela sempre está sorrindo de mais, pulando feito macaco, fala sempre de um jeito.. Fofo.

Mas isso poderia falar que ela somente é uma pessoa alegre.. Mas, agora. Seus olhos estão de um jeito tão inocente, meigos. Apesar deles estarem vermelhos.

Choro repentino..

Teta..

Dedo na boca..

Colo..

-- Você é infantilista. -- Falo para mim mesmo.

Ela da um sorrisinho com o dedo na boca ainda. Leva sua outra mão no meu rosto e começa a brincar com a minha barba.

Puta merda..

Poderia falar que ela me lembra a angel.. Mas, estaria mentindo. A angel é meiga, sorridente, mas.. Não tem esse jeitinho afiado da anna de falar.

-- O que aconteceu para você acordar chorando? -- Suavizo minha expressão. Me aproximo mais da cama e coloco ela deitada, o que faz ela fazer bico. -- Nem começa. Você precisa dormir. -- Tiro o cabelo dela do rosto.

-- Teta. -- Pede com a voz de choro.

O que desgraça é teta?

-- Você quer peito? -- Pergunto confuso.

Ela me olha confusa e olho para baixo, tocando em seu peito e faz careta.

Os peitos dela são..

Me xingo mentalmente. Fecho os olhos e penso por alguns minutos.

-- Mamadeira? -- Ela nega e coça os olhos. --... Chupeta? -- Ela sorri, bate palmas e confirmo.

-- Não têm. -- Falo e vejo ela querer começar a chorar. -- Não! -- Acabo falando de um jeito grosso.

Ela se assusta e se afasta de mim. Toco a perna dela e toco suas costas quando ela quase cai para trás, indo para o chão.

-- Não começa a chorar. -- Me deito ao lado dela e a puxo um pouco. -- Somente hoje.-- Falo e coloco o dedo dela na boca da mesma.

Ela me encara por uns minutos, se levanta um pouco e arfo quando se deita em cima de mim.

Porra!

Mordo os lábios quando sinto sua buceta bem em cima do meu pau. Ela deita o rosto no meu ombro, virando a cabeça para meu pescoço, sua respiração quente me deixa ainda mais nervoso.

Tento o máximo não ficar excitado. Ciências de três anos são curiosas para certas coisas.

Sua mão vai para o meu rosto e sinto seu carinho na minha barba. Acabo bocejando e sinto o sono vir.

-- Dorme. -- Passo minha mão pelas suas costas, fazendo um leve carinho ali.

Ela começa a fazer um barulho estanho com a boca, não falo nada ao vê ela fechando os olhos, isso parece acalmar ela.

Deveria ter fingido não ter escutado o choro, olha aonde estou agora. Meu lado possessivo se remexe, mas não irei fazer igual da outra vez.

Ela somente é a enfermeira que foi contratada para ficar de olho na bruna com os cuidados do pequeno.

Irá ir embora e pronto. Somente esse pensamento me deixa nervoso.

Minha mente grita " minha", mas não posso me deixar ser levado.

Amanhã irei viajar para a mansão do gabriel, será o tempo que ficarei longe dela e esclarecer os meus pensamentos.

Somente hoje..

Só hoje..

🌟....

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