Capítulo 22

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Mas que merda!

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Mas que merda!

Pulo novamente outra cerca, limpo minha mão e resmungo de dor quando sinto o ferimento doer.

Que tiro filho da puta..

Pego meu celular, disco o número e coloco a mão no ferimento. Toca três vezes, antes do desgraçado atender.

-- Senh.. -

-- Na próxima vez que me fazer esperar o terceiro toque, mato você. -- Rosno de raiva.. Na verdade é pelo ferimento,, mas ele não precisa saber.

-- Perdão, meu senhor. É que minha filha.. --

-- Não quero saber de sua vida! -- Fecho os olhos com força. -- Rastreia a minha última localização e ache a porra do carro que atirou em minha casa. -- Minto.

-- Sim, senhor. --

-- Marcelo está perto de você? -- Pergunto pelo seu marido.

-- Senhor? -- O ouço dizer.

Solto um gemido baixo, me encosto em uma árvore e respiro fundo.

Tenho que me afastar mais, ainda ouço a sirene da polícia.

-- O que eu disse, caralho? -- Pergunto bufando. -- Mandei ficar de olho! Paro vocês para nada, porra! Uns fodidos atirou em mim e nós meus pessoal. --

-- Senhor.. --

-- CALA A BOCA QUE EU TÔ FALANDO! Na próxima vez que isso acontecer, juro por tudo aquilo que vocês acreditam e mato vocês dois. Tem até amanhã para achar que fez isso! -- Desligo.

Suspiro..

Me desencosto da árvore e continua andando.

Tem muitas opções para ser os desgraçados que fizeram isso. Sou um cara um tanto procurado.

Polícia..

Mafiosos...

Promotores..

Traficantes..

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