Capítulo 14

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Assim que entro na cozinha, coloco o pequeno na cadeirinha dele e vou até o lado de trás para pegar boldo

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Assim que entro na cozinha, coloco o pequeno na cadeirinha dele e vou até o lado de trás para pegar boldo. Pego duas folhinhas e volto para a cozinha, pego algo para colocar a água para ferver.

Me viro para o senhor Marlon e noto aquele moço ruivo abaixado no ouvido dele. Pelas expressões deles, não é algo legal.

-- Anna, muito obrigado. Mas tenho que.. -- O corto.

-- Pode ficar aí. -- Cruzo os braços e o olho seria. -- Você.. O senhor está com dor, então, vai ficar sentado quieto enquanto termino de fazer o remédio. --

-- Anna.. -- Nego com a cabeça e levanto a cabeça como se mandasse.

-- Vai ficar é tomar.. Tudo. -- Mando.

Me viro para o fogo e noto que já estava fervendo. Me viro e pego dois copos, coloco um pouco em cada um.

-- Toma.. Tudo. -- Coloco na frente dele e no do moço também. -- O senhor também. Tá pálido. -- Encaro ele.

Seu rosto estava um pouco abatido, seus suspiros são baixos e noto seu olhar tristonho.

-- Sei que nenhum de vocês comeu ainda, então, vou fazer  algo para todos comer.  --

-- Não precisa.. -- Levanto a sombrancelha.

-- Vai comer. -- Começo pegando as coisas da geladeira. -- Senhor marlon, nem ouse tomar isso aqui. Vá ao banheiro e lá o senhor toma. -- Ele me encara todo desconfiado. -- O senhor vai jogar para fora assim que bater bem no estômago. E se o senhor vomitar no chão, vai limpar. --

Pego as frutas como: Laranja, uvas, morangos e melancia. Pego os ovos, os frios e beicon.

-- Vem, o senhor vai me ajudar. -- Falo para o moço ruivo.

-- Não sou velho. -- Toma o líquido do copo de uma vez. Nem fez careta. -- O quê? --

-- Esse treco é ruim. Tomou e nem fez careta. -- Faço bico.

-- Minha mãe me fazia tomar isso. -- Revira aos olhos.

-- A mulher que cuidava de mim, me fazia tomar com canela. -- Noto seu olhar ficar longe. -- Ela dizia que.. --

-- Era para ficar mais docinho. -- Diz baixo.

-- Sim. -- Dou risada. -- E nunca ficava. --

Dou de ombros e começo a cortar as frutas. Ele pega os ovos e começa a fazer mexido.

-- O senhor é casado? -- Tento puxar assunto.

-- Deixa o tonynho ouvir isso. -- Dá risada assim que noto meu olhar confuso. -- Não, eu não sou casado. --

-- Mora aonde? -- Termino de cortar o morango. -- O senhor tem um sotaque. --

-- Irlanda. -- Sorri de lado.

-- A moça que cuidava de mim, dizia que a Irlanda é um lugar muito.. Chato. Mas ela morreu. --

-- Como ela era? -- Pergunta enquanto pega uns pães.

-- Ela era branquinha, cabelo petro lisos  grande. Olhos azuis e tinha uma tatuagem no pescoço. -- Falo lembrando dela.

-- Tatuagem? -- Ele para de fazer as coisas.

-- Sim. -- Coloco o potinho de fruta do pequeno na frente dele e um pão. -- Era uma rosa.. Uma rosa negra. -- Ouço ele gemer de dor, levanto a cabeça e noto seu dedo sangrando.

-- Já volto. -- Sai apressado.

Que doido..

Olho para o outro canto da cozinha e vejo o glandão. Ele estava parado de braços cruzados.

-- O que estavam conversando? -- Se aproxima da mesa e se senta.

Coloco as coisas em cima da mesa, ele pega pega uma xícara de café. Não respondo ele, continuo arrumando as coisas.

-- Seu segurança é estranho. -- Falo ao vê-lo novamente passando pela saída da cozinha.

Notei ele assim  que fui buscar a planta. Ele estava olhando muito para fora e olha para a cozinha. Parecia os pais dos bebês impaciente que estavam nervosos de esperar.

-- Não tenho segurança. -- Diz confuso.

Ele termina de beber, se levanta e se aproxima de mim. Ele se abaixa na altura da minha cabeça, da um beijo nela.

-- Pegue o menino e suba. -- Diz baixinho contra meu cabelo.

Antes de perguntar, ele me da uma leve empurrada e sorri de lado.

Suspiro e vou até o pequeno, pego ele no colo e vou saindo da sozinha, mas trombo sem querer em um moço.

-- Me desculpe. -- Saio da cozinha.

Quando vou para subir as escadas, o senhor marlon desce as escadas, ele estava com.. Uma arma?

Ele segurava uma arma ao lado do corpo, seu dedo indicador vai até a boca. Fazendo sinal para eu ficar quieta.

-- Suba. -- Diz assim que chegamos perto de mim.

Começo a subir com medo, quando estava chegando no final, ouço barulhos de coisas quebrando.

Aperto o pequeno no meu corpo, entro no quarto dele e o coloco em cima da cama, pego uma cadeira que tem ali e vou para colocar na porta, mas a mesma é aberta com brutalidade.

Acabo caindo para trás, e que homem entra com um sorriso enorme no rosto.

-- Bom dia, querida. -- Ele se aproxima.

Vou me arrastando para trás, fico na frente do victor o protegendo.

-- Vamos querida, seja uma boa garota. -- Assim que ele ia tocar em mim, fecho os olhos com medo e os abro assustada quando ouço algo caindo.

solto um grito ao vê o homem caído no chão com aa cabeça virada para o lado.

-- Está bem? -- Olho para o glandão. Ele estava com o canto da boca sangrando.-- Anna? Você está bem? -- Pega no meu rosto.

-- T-to-Tô.. -- Ele puxa meu rosto para olhar para ele.

-- Vêm. -- Ele pega o victor, esse que estava de olhos fechados.

Saímos do quarto azul e fomos para o quarto um pouc9 a frente, assim que entramos, ele coloca o pequeno na cama e se senta suspirando, me puxando para o colo dele.

Ele tá agindo como se nada tivesse acontecido..

-- Por que você.. -- Seu nariz vai até o meu pescoço. -- Vo-cê.. É.. --

-- Ia bater nele com uma cadeira? -- Pergunta risonho.

-- Não. Ia fechar a porta com aquilo. -- Faço bico. -- O senhor marlon, desceu com uma.. --

-- De brinquedo. -- Olho com tédio para ele.

-- Trabalho em hospital, o que mais tem ali é policial armado. Sei o que é verdadeiro ou não. -- Cruzo os braços.

-- Espertinha. --

Ele não vai falar do moço morto não?

O que aconteceu?

Naum goto de ficar culiosa!

🌟....

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