Me escoro na cadeira e respiro fundo. Passo a mão no cabelo e olho para o meu pai liam, que desvia o olhar.
-- Estou pouco me fodendo se vocês são os pais dela. – Olho para o Antônio. – Quero vocês longe dela, só se aproximem se ela permitir. E você. – Aponta para mim.
Sorrio para ele. – Pegue suas armas e some da minha propriedade. – Ele se levanta e sai sem deixar alguém falar qualquer coisa com ele.-- Você é muito idiota, liam! – Pai Ryan diz nervoso.
-- Por que? – Pergunta confuso.
-- Papai, como você conto daquele jeito para ela? –
-- Está errado? –
-- Claro que está seu palerma! – Meu pai diz bravo.
-- Liam, já conversamos disso de você falar tudo na lata. Nem sempre a gente tem que ser tão sincero com certas coisas. – Gael tenta convence-lo.
-- Por que? – Pergunta ainda confuso. – Vocês iam enrolar e não iam falar de uma vez. – Se justifica.
-- O seu ‘’ de uma vez’’, deixou ela em choque, ela nem teve reação. – Mamãe diz alisando a barriga.
-- Até você, amor? – Cruza os braços. – Talvez, só talvez acabei falando de uma fez muito rápido. Mas é que eu não gosto de enrolação e vocês iriam enrolar. -- Reviro os olhos.
-- Vamos tentar falar com ela depois. Deixe ela dirigir a notícia. Ela cresceu achando que abandonamos ela e que a odiávamos, não sabemos o que a Mayara contou a ela. – Gael diz suspirando.
-- E esse cara? – Meu pai pergunta.
-- Ele é o dono disso tudo. Ele não faz parte do que eu faço .. Bom, ele faz um pouquinho sim. Mas não é igual a eu. Ele cuida dela, não sei o que eles são para falar a verdade. – Falo confuso.
-- Ele é muito mal-educado. – Pai laim diz. Ele e a minha irmã se parecem mais do que acham. – Mas, parece que ele cuida bem dela. – Faz careta.
-- Ela é bem ... Observadora. – Mamãe diz e noto suas bochechas vermelhas. – E sincera. Igual a você, amor. – Papai liam sorri orgulhoso.
-- Ela fala o que pensa mesmo. – Falo me levantando. – Tenho que resolver uns assuntos com o tonny, vou leva-los para um quarto. –
-- Mas .. – Corto minha mãe.
-- Não se preocupe, mãe. Tonny é um amor. – Sorrio.
Meu ajuda a minha mãe se levantar e fomos saindo da cozinha, subimos as escadas e levo eles até o andar de cima. No corredor, vejo o Marlon saindo de um quarto, assim que ele vê a gente, arregala os olhos.
-- Antônio viu vocês? –
-- Sim. – Dou de ombro.
Ele nos olha de cima a baixo, parando na minha mãe e fica confuso, olhando de relance para o seu quarto. Dando de ombro, ele passa por nós e sai descendo as escadas.
-- Os senhores podem ficar nesse quarto. – Falo apontando para um quarto ao lado do tonny.
-- Filho! O moço não vai gostar nadinha disso. – Sorrio divertido.
-- Ele vai pirar. – Me viro para ela e beijo seu rosto. – Tenho que descer, mas irei pedir para trazerem as coisas dos senhores. – Ela somente confirma e saio de lá.
Desço as escadas e vou direto para o escritório do meu cunhado nervosinho. Assim que entro, vejo ele desligando uma ligação.
-- Você é uma praga que vem para foder a vida dos outros.
– Que isso? Mal cheguei e você me trata assim. – Bufo.
-- Você tem um humor muito ácido e faz piadas fora de hora. –
-- Desculpa se você não tem humor! Você parece um velho, de tão chato que é. – Falo bravo.
-- Você está mexendo com todas as máfias, caralho! – Bate na mesa. Me aproximo nervoso.
-- Pelo menos estou colocando uma ação divertida para eles fazer. – Sorrio de lado.
-- E isso acaba interferindo nos outros a sua volta, imbecil! – Se levanta.
-- Dá para parar vocês dois? – Tomo um susto.
Me viro e vejo o Marlon saindo do banheiro do escritório, limpando a mão que estava molhada.
-- Está trocando a anninha por ele, tonny? – Zombo. – Por isso que está nervoso, atrapalhei a brincadeira com a mão? – Sorrio.
Os dois reviram os olhos e se sentam, tonny na sua cadeira e Marlon no sofá que tem aqui.
-- Não me disse que seu pai Ryan era influente em alguns países. – Fico um pouco confuso. – Principalmente do mais que está mais que com sangue nos olhos a sua procura. –
-- Meu pai é CEO, então é claro que ele tem influência em alguns países por conta das empresas dele e .. – Ele me corta.
-- Ryan Gearoid, ou, Ryan silva gearoid. Nascido no brasil, morou e estudou até 17 anos, antes de ir embora para a Irlanda por conta do pai. Na adolescência era um garoto que dava muito trabalho, e foi internado duas vezes, em uma delas, na clínica psiquiatra pela mãe. Saio quando tinha 15 anos e acabou conhecendo Vitor Hugo, filho do capo da máfia brasileira. – Diz tudo lendo uma pasta a sua frente.
-- Está louco! Meu pai cresceu no nosso país de origem. – Falo. Ele sorri.
-- Você tem um tio, não é? Erick Klaus Gearoid, mas todos o chamam de Klaus. O clube que você comanda hoje, mas que transformou em uma máfia, era dele. Não achei muito sobre ele. – Da de ombro. – A minha intenção não era saber do seu pai. Estava atrás de informações do Vitor e por acaso, achei sobre o Ryan. – Zomba.
Dou risada e me levanto da cadeira nervoso. Olho para os dois ainda desacreditado.
-- Como você ... – Ele me corta.
-- Vendo asma para o Vitor, e claro que tenho um informante lá. -- Da de ombro.
-- Tem algo de errado, ele .. –
-- Tem mesmo. O mais engraçado, é que ele entrou em contado com o brasileiro a dois dias atrás. – Passo a mão no cabelo.
Meu pai nunca fala do passado dele, a não ser, da faculdade até agora. Ele nunca disse nada sobre quando era mais novo e nem sobre a minha vó.
Por que ele esconde?
-- Mas pelo que parece, ele não mexia e não mexe com nada de ilegal. – Fala e faz careta. – Você mexeu com o país que seu pai temo como melhor amigo o capo de lá. Pelo que o meu informante me disse, eles estão brigando entra si. –
O que meu pai está fazendo?
-- E se prepare, ele está vindo para a italia. – Me encara sério.
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Pequena baby
Fiksi Penggemar-- Seu feioso! solta eu. Anna Naum gosta do atônio. -- Manda em meio ao choro. -- Cala a boca, anna. -- Mando irritado. -- Você é minha, entendeu? Minha, caralho! -- Falo a colocando dentro do carro. -- FEIOSO! -- Bato a porta do carro nervoso. 1...