Capítulo 52

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Continuo passando a mão no cabelo do daddy, tentando fazer ele parar de chorar e se acalmar, a respiração dele está ofegante e pesada

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Continuo passando a mão no cabelo do daddy, tentando fazer ele parar de chorar e se acalmar, a respiração dele está ofegante e pesada. Ele estava comigo no colo, a cabeça no meu ombro, uma de suas mãos estava em cima do meu seio.

-- Vamos subi. – Falo. Tento subir de cima dele, mas o mesmo continua me segurando. – Você tem que tomar um banho. Está fedido e com cheiro de bebida. – Ao terminar de falar, ele começa a gargalhar. – Anna, não está brincando. Vamos logo. –

Aos poucos, ele vai parando, mas ainda me encarava divertido. Mesmo com ele me segurando, me levanto e fico em pé na frente dele.

-- Vamos. – Estico minha mão.

Ele pega ela e eu faço força para o levantar, mesmo sabendo que ele está se levantando sozinho.

Dou um passo para trás pelo tamanho dele e pego em sua mão, saio o puxando até a porta e abro a porta. Saímos e vejo meus pais na sala, minha mãe estava olhando para o chão, batendo o pé, enquanto meu pai continua encarando a tela do notebook.

Sem esperar eles falar qualquer coisa, subo com ele e vou para o nosso quarto e quando entramos no mesmo, o levo direto para o banheiro.

-- Vai tomar um banho. – Aponto para a porta, para ele entrar.

-- Vai ficar mandando em mim? – Resmunga, mas noto um sorrisinho de canto.

-- Anda. – O empurro de leve para entrar. – Vou pegar algo para você comer. – Antes dele falar algo, saio de lá.

Desço novamente e vou para a cozinha, onde vejo minha mãe dando num lanche para o meu pai.

-- Como você está querida? – Meu pai se vira para me olhar.

-- Eu estou bem, obrigada. Me desculpe por aquelas cenas que eu fiz. – Mordo os lábios. – É que eu lembre de algumas coisas, não consegui me controlar direito e .... ---

-- Ei? Está tudo bem. Não vou forcar você a dizer, mas saiba que o pai está aqui para você. – Beija minha cabeça.

-- Obrigada. – Sorrio e o abraço apertado, assim como faço com a minha mãe. – Obrigada. – Falo ao pegar o sanduiche dele e do suco.

Subo novamente com pressa, dando risada ou escutar o resmungo do papai. Assim que entro no quarto, ouço ainda o barulho de chuveiro.

Deixo as coisas no criado mudo e vou no banheiro, vendo ele com a cabeça encostada no azulejo.

Entro e tiro minha roupa ficando nua, vou por trás dele e o abraço, sentindo ele tomar um leve susto, mostrando o quão distraído ele estava.

-- .... Você não está mais com medo de mim? – Pergunta ainda de costas.

-- Eu não estava com medo de você. – Respondo, mas sem dá tanto detalhe.

Ao terminar de falar, ele se vira para mim e coloca a mão em meu rosto, juntando nossas testas.

-- Eu estou aqui. Sei que não vai dizer agora, mas talvez tenha uma leve noção do que possa ter acontecido. Vou esperar o seu tempo. Somente saiba que eu nunca, irei te machucar. – Deixa claro, olhando em meus olhos.

-- Eu sei. – Sorrio e dou um selinho no mesmo. – Porque até então, eu falo para o senhor picanha de dá um pau. Ele te bate por mim. – Confirmo.

-- O picanha? E ele é mais novo que eu.  – Zomba.

-- O senhor picanha tem uns bração, tá. E também tem os outros peões. – Falo convencida.

Ele somente resmunga, mas estava sorrindo. Desligo o chuveiro ao sentir o cheiro de sabonete dele, saio primeiro e começo a me secar, já me vestindo. Dou para ele a toalha e saio.

No closet, pego somente uma cueca branca dele e lê estico quando o sinto atrás de mim.

-- Se vista, coma e deita. Estarei te esperando sentada. – Saio do closet.

Me sento na cama, mas antes arrumo o vitor, que daqui a pouco tem que acordar. Ele já tinha tomado o remédio, sei pela sua temperatura e que ele estava com a respiração calma.

-- Por que não leva ele para o quarto dele? – Sorrio com isso.

-- Por que você que o deixou aqui. –

-- É. – Pegando o prato, ele começa a comer, com uma certa velocidade, eu diria.

Ele realmente estava com fome.

Assim que ele termina, deixa as coisas aonde pegou e vai para o banheiro novamente, logo retornando e se deita ao lado do pequeno.

Me sento na barreira da cama, me inclino para trás e ele coloca a cabeça no meu ombro.

-- Posso? – Coloca a mão em meus seios.

Sem falar nada, levanto minha blusa e deixo ele colocar na boca. As sugadas dele, é forte, mas estando já acostumadas, nem reclamo.

Começo a fazer carinho em seu cabelo, vendo seus olhos já começando a se fechar aos poucos, mas não o suficiente para dormir.

(.....)

Cubro o grandão, pego o Vitor que estava acordado no colo e saímos do quarto. Vou para o dá frente e dou um banho no pequeno, faço ele escovar os dentes e quando termina, começo a pentear o cabelo dele.

Amo os seus cachinhos.

-- ‘’ Está com fome? ‘’ – Pergunto e o mesmo confirma, mas coloca a mão no meu seio. – ‘’ Comida. ‘’ – Faz bico.

Saímos o quarto e desço as escadas com ele. Minha mãe estava na sala, meu pai alisava sua barriga já grandinha, enquanto lia um papel branco.

-- Oi, neném da vovó. – Ela se levanta e vem até a gente.

Noto Vitor me olhar, mas vendo que eu não falei nada, vai para o colo da minha mãe todo sorridente.

Deixando eles lá, volto para o escritório, que estava uma bagunça. Vou até aonde eu vi a carta e vejo ela ainda lá no chão. Me abaixo e começo a ler, sentindo meu coração doer com cada linha daquela carta.

Dou risada como ele se predomina com nome de cachorro, mas logo fico triste ao sentir a despedida dele.

Ele está bem .... Eu sei disso!

Não acredito que a dona Bruna fez tudo isso. Mesmo eu sentindo que ela um pouquinho estranha, mas não achei que chegaria a isso. 

Ela não merece o pequeno como filho. Ele não está perdendo nada vindo dela.

O que ele quis dizer que tinha informações do que aquele homem fazia comigo? Se nem eu mesma me lembro direito.

Me levanto e viro para sair com a carta na mão, mas tomo um susto com meu pai parado na porta.

-- Que susto, papai. – Resmungo.

-- Desculpa, querida. Não queria te interromper, por isso que fiquei quieto te esperando. Posso ver essa carta? – Confirmo. Ele começa a ler, mas logo vejo o olhar confuso dele. – O que tem a ver café nisso tudo? –

-- É o meu cavalo. – Tonny passa pela porta. Coloco a mão na cintura. – Não consegui dormir. – Somente confirmo. – Aí, ele não está se referindo de fato café de beber, mas sim ao meu cavalo que se chama café. –

Senhor Marlon é esperto.

Eu sei que ele está bem ... Ele ainda está vivo! Ele vai voltar para casa

🌟.....

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