Capítulo 48

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MARLON:

-- FALE DE UMA VEZ, MEU MALDITO DE MERDA! – Sinto outro soco sendo desferido no meu rosto.

Me engasgo um pouco com meu próprio sangue e logo o cuspo no chão, dando o meio riso para irritar esse merda na minha frente.

-- Uma mulher bate mais forte que você. – O encara, conseguindo encara-lo somente com um dos meus olhos, o outro? Ele foi pelos, áreas, pelo dedão do homem a minha frente.

A minha situação? Quase morto, minha vida está literalmente por um fio. Se me soltar, não me aguento em pé. Obvio, ele quebrou as minhas pernas.

Minha respiração? Uma droga, mau consigo puxar o ar e sentir meu pulmão ser rasgado. Motivo? Minhas costelas estão fodidas, para quem não entendeu, estão quebras, esmurradas, espatifadas, um caco do caralho.

Como eu vim parar aqui? Vontade própria, talvez ... ?

Claro que eu não vim aqui exatamente para ser esmurrado. Vim para saber mais sobre a desgraçada da mulher que eu me casei. Não saber exatamente dela, mas sim, do plano dela e do pai.

Sempre soube de quem a Bruna era filha, não é Á toa que matei o namoradinho dela. Era somente um plano que eu tinha em mente. Quando eu era um assassino, antes de conhecer o Antônio, um dos meus clientes estava querendo a morte de um dos homens do pai da Bruna, já que ele era que dava as caras nas vendas de criança e mulheres.

Pesquisei sobre ele, e vi sobre a Bruna, descobri que eles tinham um filho, fiquei até com dó do menino, já que ele iria crescer sem um pai, mas aí, matei, sem pena alguma.

Mas parei por aí? Não. Por que? Porque sou um filho da puta!

No começo, achei que ela não sabia o que o namorado, ou talvez marido, fazia e tentei até gostar dela e tudo, mas não dava, só queria foder mesmo.

A vadia tem um sexo bom.

Mas o menino? Ah, aquele pirralho. Os pouco, se não já de cara, me apaixonei por ele, vi ele como meu filho mesmo e queria fazer de tudo para o agradar, ia nos melhores hospitais para poder fazer o tratamento dele, pegava os melhores médicos.

Mas como eu estava com tudo em mente, já queria agir, contratei a Anna. Eu já tinha visto ela nas informações que eu .... Roubei? Gosto de falar que peguei emprestado sem devolução. Mas enfim, sabia cada coisa que esse maldito fez com a pequena, sei onde a vaca da mãe dela está e o que está fazendo.

Por isso que escolhi ela, para cuidar do Vitor quando eu fosse embora, talvez. Só não esperava que o tonny iria se apaixonar por ela, e tão rápido, mas ele é um idiota e não notou.

Quando eu vi que as coisas estavam complicadas, aí mesmo que eu decidi agir, ainda mais quando ela inventou de viver o pai.

Não é atua que Aiden disse: ‘’É muito esperto você. Manter o inimigo por perto.’’ Aquele idiota saboia sobre ela, mas não QUEM era o pai dela, já que ele á conhecia através do marido.

Mas acabei me descuidando e fui capturado pelos capangas dele asqueroso. O meu alivio, é saber que deixei o meu moleque em segurança, sei que aqueles dois vão cuidar bem dele.

Antônio nunca teve vontade de ser pai, mas sei que meu amigo irá cuidar do meu filho, assim, como a Anna irá cuidar dele. Aquele ali, somente tem tamanho.

-- Assim, você vai mata-lo, papai. – Bruna diz, enquanto lixava aquela unha e galinha dela.

-- E você se importa, puta? – Zombo.

-- Nossa, amorzinho. Assim você me magoa. -- Fala, começando a bater a unha afiada na barriga.

Sim, ela está de fato gravida. Sim, é meu. Fiz questão de comprovar se era ou não.

-- Você é tão verme, quanto seu querido papai. – Faço careta, quando ela me dá um tapa.

-- Fiz você de idiota. Fiz você gostar de mim, me amar e ... – Começo a gargalhar. – Qual é a graça? – Pergunta entre dentes.

-- A graça? Você acha mesmo que eu te amei, garota? Eu somente te usei, usei esse seu corpinho divino, eu confesso. Eu me apeguei ao Vitor, mas amar você? Não me faça rir, por favor, estou morrendo de dor. --

Vejo ódio em seus olhos, e em minutos, solto um grunhido ao sentir a faça perfurando a minha pele. Me sinto cada vez mais fraco, meu corpo estava mandando sinais claros que iria acontecer comigo daqui a umas horas, talvez, mais para minutos.

-- Sai daqui, Bruna. – O papai manda e a mesma sai de perto com um certo medo. Dou risada. – Você está morrendo, não vai dizer nada? –

-- Vou. – Meus olhos pesam. – O to-nny, quando quer algo, ele não de-siste. Cuidado, ele não é conhecido pela gen-ntileza, ainda mais, com aque-les que mexem com quem ele ama. – Sorrio, mas cuspo o sangue. – Ela é dele. Ele não vai desistir dela, nunca! –
Puta merda! Eu estou morrendo.

Mas que droga! Se eu soubesse, teria roupado um dos bombons que o tonny esconde no escritório dele.

Todos eles vêm em meus pensamentos. Ele, Anna, Vitor, meu menininho, até mesmo o vagabundo do aiden.

Não irei ver meu filho, ou filha nascer. Sinto que vai ser uma menina, sempre quis uma menina, seria tão mimada.

Merda!

Porra!

Puta merda!

🌟.....

💬 30

Me desculpem pelo capítulo pequeno, gente. Hoje não estou animada pra nada.

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