-- Seu feioso! solta eu. Anna Naum gosta do
atônio. -- Manda em meio ao choro.
-- Cala a boca, anna. -- Mando irritado. -- Você é minha, entendeu? Minha, caralho! -- Falo a colocando dentro do carro.
-- FEIOSO! -- Bato a porta do carro nervoso.
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Dou dois passos para trás, na intensão de ficar longe deles um pouco. Vai que, né? Ultimamente todo mundo tá doidinho.
-- Bom.. Obi.. Obrigada, por pegar. -- Sorrio pala o moço ao meu lado.
A cala deles estão etranhas. O moço ao meu lado que está segurando os dois produtos me encarava assustado, a moça está quase chorando.. Ela si palece um pouquinho igal a eu, né? Enfim, o outo moço que conheci, me olhava com aquele mesmo olhar e por último, e o que mais me chamou atenção.. É o moço que está na minha frente, ele encarava o chão, sua respiração está ofegante, sua boca seca, seu olhar está perdido pelo tanto movimento que ele faz.
Etanho..
-- N-na-não.. Espera. -- A moça se aproxima, mas ando pala trás. Ela para no lugar e me olha triste.
Eu, hein..
-- Qual é .. O seu nome, querida? -- O moço ao meu lado pergunta.
-- Karina. -- Arfo surpresa por lembrar.. Olho de relance pala o moço que conheço e sorrio de lado, um pouco nervosa. -- Jéssica Karina. --
-- Quantos.. Anos você tem? -- Ele parece um policial ou advogado interrogando alguém.
-- Quantos anos o senhor, tem? -- Cruzo os braços.
-- Tem 38 anos. -- Diz e noto um sorriso de lado.
-- Ata, eu tenho 70. -- Reviro os olhos.
Não revirei os olhos para os outros, Aninha. É feio isso.
Faço bico e resmungo baixo.
-- Desculpa. -- Olho para o chão.
-- Você.. Mora aqui? -- A moça pergunta.
--.... -- Perguntas de mais, as vezes é um perigo. -- Desculpa. Mas, eu tenho que ir. --
A mulher nega com a cabeça e pega minha mão, no susto me encolho com medo.
Movimentos repentinos e brutos me dá medo as vezes.
-- Amor.. -- A mulher Finge não ouvir.
Ela levanta a mão e coloca no meu rosto, seus olhos brilham com as lágrimas, sua mão faz um carinho.. até que gostosinho no meu rosto.
Mas quando ela chega no meu pescoço e começa a subir até minha orelha, começo a da risada e me encolho para fazê-la parar.
Ela continua, até chegar por trás do meu ouvido e seus dedos passam na cicatriz que tem ali.
-- Pala, Hahaha.. Dá cócegas. -- Me afasto um pouco.
Nunca intendi.. Mas a minha orelha, é um dos meus pontos mais sensíveis.
Sinto muita cócegas..
Fora que me traz uma sensação de.. Não sei explicar.. É como se eu tivesse passado por algo referente a isso.
