Beautiful Stranger

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Agradeci a Deus quando chegamos à balada e eu pude não respirar o mesmo ar que aquela mocréia.

Lauren nos direcionou para a área VIP e logo de cara eu vi Bárbara acompanhada de Dinah.

Isso tudo pode ficar pior?

Eu não pretendo beber, mas essas circunstâncias parecem que não irão ajudar.

- Oi, oi! Boa noite! - Cumprimentei rápido passando por elas e indo abraçar Shawn, que deu um gritinho histérico.

- Quanto rempo! - Ele me girou, suspendendo.

Olhei para trás dele e vi Tyrone sorrindo e também o abracei depois de Shawn.

- Sinto que faz um ano que não te vejo, garota! - O de olhos verdes disse risonho puxando uma cadeira para que eu sentasse.

- Obrigada. É, realmente parece que eu não te vejo há um tempão! - Rimos.

Eu e os dois garotos começamos a conversar demasiado, eles bebiam algo com álcool e eu apenas me mantive no energético.

Até que eles foram dançar e Lauren veio me perguntar se estava tudo bem.

- Dessa vez eu e Camila não iremos sair em nenhum momento. - Foi o que ela disse antes de voltar para onde Camila estava na pista.

Suspirei! Uau, como estou solteira.

E como se eu estivesse falado em voz alta, um garoto se aproximou sentando próximo à mim.

- Boa noite, moça bonita! - O seu tom de voz era juvenil.

- Boa noite, rapaz. - Respondi e tomei mais energético.

- A gente pode dançar e se conhecer melhor, que tal? - Parecia que eu estava falando com alguém da minha idade.

- Uhm, não sei. - Respondi sincera.

- Opa, ele está te incomodando, baby? - A voz feminina nos assustou.

- Uou, Bárbara Labres! - Ele levantou cumprimentando ela. - Tira uma foto comigo?

- É bom ouvir isso, gosto de conhecer meus fãs. - Ela sorriu. - Mas você estava incomodando a moça?

- Não, Bárbara. Estávamos batendo um papo. - Me apressei em falar. - E eu tenho que ir, depois a gente se encontra, rapaz.

Saí dali rumo à lugar nenhum, só queria distância dela. O que importava se alguém estava me incomodando ou não? Aff.

Me escorei em uma parede do lado oposto ao que eu estava antes, cruzei meus braços e apenas observei as pessoas dançarem animadas. Eu gostaria de ir para casa.

Depois do que me pareceu uma eternidade, alguém veio feito uma bala em minha direção, me deu um soco inesperado no estômago e por reflexo meus cotovelos bateram-se na parede atrás de mim, antes de minhas mãos abraçarem o local da pancada.

- Que porra, Rebecca! - Gritei.

Rapidamente meu corpo colidiu com o chão, fui derrubada de lado, minha cabeça bateu levemente.

- Cadê a Priscilla!? - A mulher gritou furiosa.

- Eu não sei! - Respondi entre dentes.

- Ela foi buscar bebidas para vocês? - Questionou me arrastando pelos pés para longe da parede.

- Vai se foder, sua doente! - Respondi tentando me levantar quando a mesma soltou meus pés.

- Doente? Não sou eu quem tem tara pela minha professora. - Rebateu esboçando um sorriso sádico.