Kabrinha: Amor, cheguei. S/n: Estou na cozinha. - sinto uma presença atrás de mim. S/n: Misericórdia, parece um encosto. Kabrinha: Sou tão feio assim? S/n: É que assim, você parar quieto atrás de alguém vai assustar de qualquer forma, pode ser o Ian Somerhalder. Kabrinha: Hum, brigadeiro. - diz ao abrir a geladeira. S/n: Pouco ta? Não quero a diabetes de ninguém atacando. Kabrinha: Só briga comigo cara.
Gustavo é diabético tipo dois, porém ele não se cuida, se enche de doces, não quer tomar os remédios, nem mesmo a insulina. Então eu fico aqui controlando sua alimentação e que não se machuque pois sua cicatrização é extremamente lenta por causa da doença.
Kabrinha: Vida? S/n: Diga. Kabrinha: Eu tomei banho. - ele ta querendo algo. S/n: Parabéns, e os remédios? Kabrinha: Os comprimidos sim, a insulina não. S/n: Por que não? Kabrinha: Cê sabe, eu não consigo enfiar uma agulha em mim mesmo. S/n: Vai lá buscar, eu aplico e você fala o que quer Kabrinha: Como você sabe? S/n: Eu te conheço.
Logo ele apareceu com o aparelinho na mão, se sentiu, aplique e Gustavo apertou os olhos, eu não o julgo até porque ninguém gosta de levar agulhada.
S/n: Agora diga o que quer? Kabrinha: Mama. S/n: Você não comeu ainda. Kabrinha: Comprei uma coxinha antes de vir pra casa. S/n: Hum. Kabrinha: Eu trouxe torta de frango pra você. S/n: Por isso eu te amo. Kabrinha: Piranha.
Comi a torta e Gustavo veio pra cima de mim, querendo o tão aclamado "mama", por eu controlar todos os tipos de doces que ele consome, então ele viciou no leite, diz ele que é docinho e não afeta a saúde dele então eu deixo. "Ah mas por que ele quer algo doce o tempo todo?" Porque tudo aquilo que não podemos fazer é o que mais queremos fazer, entenderam? Que ótimo. Fomos para o quarto, tiro a parte de cima da minha roupa, ele começa a mamãe, faço carinho para que ele durma logo.
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