01 - Sofia

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Dedico essa história, para todas as pessoas que amam adrenalina, são apaixonadas por homens obsessivos que viram cadelinhas e ficam debaixo dos saltos das suas mulheres

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Dedico essa história, para todas as pessoas que amam adrenalina, são apaixonadas por homens obsessivos que viram cadelinhas e ficam debaixo dos saltos das suas mulheres.

Mãos suaves passando pelos os meus cabelos, me fizeram abrir os meus olhos devagar. A claridade entrava por uma fresta na cortina, enquanto minha mãe deixava um sorriso reconfortante escapar de seus lábios, o que me fez sorrir.


Mas em meio a isso, meu corpo doeu. A sensação tinha voltado. Meu corpo com certeza estava roxo, em várias partes e as dores eram insuportáveis.

Meus olhos agora foram fechados com força e o sorriso inocente sumiu. Me fazendo lidar com as dores que percorriam todo o meu corpo.

- Está tudo bem, princesa...- a mulher passou suas mãos pelo meu rosto.

Segurei firme em meu edredom, e fiz de tudo para não chorar, enquanto me contorcia de dor.

- Meu corpo dói, mãe...- choraminguei baixinho, sentindo o nó se formar em minha garganta.

- Estou aqui. Eu vou te ajudar. Tudo bem, mi hija. - seu sotaque mexicano, me fez querer chorar.

Soltei o edredom, e me virei de barriga para cima com um certo cuidado. Me sentei na minha cama com a ajuda da morena, e ela tirou o edredom pesado de cima do meu corpo.

A mulher deixou minhas pernas alinhadas para descer da cama de casal. Deixou as pantufas nos meus pés e em meio aos suspiros de dor, eu olhei pro meu teto.

- Consegue andar? - perguntou, eu neguei com a cabeça.

Ela andou até a porta, a destrancando. Ela deixou a cabeça para fora e conversou por breves segundos. Entrou novamente, acompanha dessa vez, pelo meu único irmão mais velho, Matteo.

- Matteo! - minha voz saiu dessa vez, com um pingo de alegria.

- Sof! - seu sorriso se fez presente, enquanto ele trancava a porta.

A morena andou até o meu banheiro, enquanto ele vinha até mim e se sentava ao meu lado.

- Matteo...- minha voz saiu falha, o puxando para um abraço. - Meu corpo dói.

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