62 - Perseguição

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Em um vento frio e ao balançar das árvores, gotas de chuvas caíram na água da fonte...devagar como uma tartaruga e ao decorrer dos segundos, rápido como uma lebre. O vento varreu devagar os meus cabelos e mandou arrepios para o meu corpo, Jack colocou os pés para fora da fonte e se levantou. Eu fiquei ali, sentada na pedra fria com os pés para dentro, ouvindo uma trovoada cantar no céu.

— Vai conseguir dormir? – perguntei baixo, esperando sua resposta.

Nas minhas costas, ele respondeu:

— Espero trombar com você em Paris.

Eu sorri.

Senti-o se inclinar para frente. — Te amo, monstrinha. – ele sussurrou em minha orelha.

Jackson se virou, eu cravei minhas unhas na pedra da fonte, engolindo o choro. Eu o vi quando entrei e o vi partir, não para sempre. Eu ainda tinha esperança que ele ia voltar, voltar para o seu ninho. Mas ao mesmo tempo, eu sabia que ele não faria. Atlas o machucou e eu ainda não havia escutado a parte dele, para ser honesta, não queria.

Mas precisava.

Eu os observei brincar na fonte até a chuva cair

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Eu os observei brincar na fonte até a chuva cair. Ele saiu, se inclinou enquanto se encontrava atrás dela e sussurrou algo que a deixou feliz, porque eu conhecia aquele sorriso. Meus cotovelos afundaram em meus joelhos, enquanto eu cedia e abaixava a cabeça exausto, puxando os fios dos meus cabelos devagar, deixando lagrimas caírem.

— Ela sabe. – apertei os olhos. — No me perguntem como ela soube, mas ela sabe o quê eu fiz com ele.

— Como você sabe disso? – Jacob perguntou em cima do parapeito da varanda.

— Ela deixou escapar? – Matt ao meu lado, soprou a sua fumaça.

— Ela mentiu na minha cara. – respirei fundo. — Ela mentiu na minha cara. – fitei o chão, raiva de espelhando pelo o meu corpo.

— Eles estão juntos? – JJ perguntou. Eu ergui minha cabeça, jogando-a para trás à procura de ar fresco.

— Não, mas eles estão próximos. – Matt respondeu.

Mordi minha bochecha virando o meu rosto para ele. Ele se encontrava sentado ao meu lado, enquanto uma das minhas garotas estava sentada em seu colo. Me virei para Jacob, revirando os olhos.

— Eles viraram melhores amigos. – o moreno concluiu.

— Jackson deixou a máfia. – engoli em seco, vendo a expressão de Jacob mudar.

— Sai! – ele mandou a garota sair. — Eu mandei sair, porra! – ele gritou, deixando a garota assustada.

A mulher saiu do colo de Matt e correu em uma corrida fraca com os seus saltos, até a saída da varanda. Por um momento eu senti nojo dele, estávamos na casa de festas e sua mulher estava no salão no andar debaixo. Mas ele era meu irmão, e eu não poderia fazer nada, apenas dizer que aquilo era errado e observá-lo afundar seu namoro.

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