02 - casamento

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— ¡Yo te amo! - seus lábios deixaram um beijo em minha bochecha e um sorriso suave.

Ela andou para a porta, e parou, antes de dar duas batidas e meu irmão abri-la.
A morena passou e Matteo entrou, trancando a porta novamente.

— Você quer descer ou ficar aqui? - ele passou as mãos em seu cabelo.

— Quero ficar. - suspirei pesado.

O homem me pegou novamente no colo, me levando até a cama de casal. Ele me deixou deitada, enquanto arrumava o edredom em cima de mim.

— Pode deitar comigo aqui? - minha voz saiu baixa.

— Posso...posso! - ele respondeu rápido.

Matteo se deitou do meu lado, puxando o edredom até a sua cintura. Me virei de lado, olhando nos olhos do meu irmão mais velho, que percorreu os meus olhos, como se quisesse achar alguma coisa dentro deles, escondido.

— Quantas horas são? - desviei o olhar para as tatuagens em seu braço.

— Sete da noite. - ele suspirou. — Você dormiu por dois dias seguidos.

— Como assim? - o olhei em choque, fazendo o homem rir baixinho.

— Você dormiu por exatamente dois dias...- Matteo acariciou as minhas bochechas. — Desculpa por não tá aqui na hora.

— Ninguém sabia que ele ia me arrastar pro porão. - dei de ombros. — Ele tinha prometido que não ia mais me bater.

— A mãe disse que ele estava estressado...- Matteo suspirou pesado. — Eu queria tanto tá aqui pra socar a cara dele, até eu não aguentar mais.

— Eu adoraria. - ri nasalado, passando os meus dedos na sua tatuagem de caveira, em seu braço.

— Ele viajou. - o homem deixou uma mecha de cabelo, atrás da minha orelha.

— Podemos fugir, então? - um sorriso cresceu em meus lábios.

— Não...ele deixou todos os seguranças disponíveis. - ele bufou, revirando os olhos. — Você quer dormir?

— Você quer? - perguntei, ele concordou com a cabeça fechando os olhos. — Tudo bem, então! - dei de ombros.

Um sorriso cresceu em seus lábios, involuntariamente. Ele ficou de bruços, enquanto eu fazia um cafuné em seus cabelos pretos.

— Podemos ir ao shopping? - sentei ao lado da minha mãe, que passava as páginas da revista em sua mão

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— Podemos ir ao shopping? - sentei ao lado da minha mãe, que passava as páginas da revista em sua mão.

— Por que, quer ir ao shopping? - ela não me olhou, apenas continuou a passar seus olhos pela revista, sem graça.

— Por que eu quero sair de casa? - dei de ombros. — Tô entediada, mãe. - choraminguei, me afundando nas almofadas do sofá.

— Vai atrás do seu irmão! - ela deu de ombros.

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