50 - Professor Jackson!

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8 da manhã

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8 da manhã. Ninguém havia tomado café, estávamos todos nós reunidos na sala de reuniões à procura de respostas. Jack lidera, seus óculos de grau em seu rosto, me fazendo jurar que se ele não fosse um mafioso idiota seria um pintor. Ele tinha cara de quem pintava quadros e desenhava.

Jack estava em pé, segurando um marcador para quadro branco em suas mãos, rodando em seus dedos algumas vezes. Jacob estava ao lado de Ivy, ele não segurava a mão da mulher, ela tinha seus olhos inchados como se tivesse chorado a noite inteira. Matteo e Alice também estavam sentados um ao lado do outro. Mas com suas mãos entrelaçadas. Jack suspirou alto, deixando claro sua impaciência quando Jacob tirou a sua concentração dos seus desenhos no quadro.

— Vai falar o que está acontecendo ou vai desenhar no quadro? – JJ provocou, cruzando os braços.

— Eu preciso desenhar para o bebê entender. – Jack riu e ele se levantou da cadeira pronto para partir para cima dele, mas foi parado por Matteo.

— Jack, continue. – pedi relaxando minha postura, não aguentando mais os joguinhos dos dois irmãos.

— Temos um problema. – ele começou, jogando a caneta na mesa de madeira, pegando uma régua em seguida.

— Vamos ver o que o professor, Jackson Rossi tem a dizer, calouros! – Jacob bateu palmas me tirando uma revirada de olhos.

— Temos um traidor. – continuou.

— De os créditos! – JJ arqueou uma mão para cima.

— Nossos homens não estavam no massacre. Os carros que chegaram com a gente, foram desviados assim quando entramos na casa. – Jack explicou em um tom de voz calmo, mas ao mesmo tempo parecendo confuso. — Deixaram claro no rádio que Blake tinha morrido, mas não ouvimos falar de Kayden.

— Cacete, ele não estava lá. – meu irmão fechou os olhos, como se estivesse montando as peças do quebra cabeça em sua cabeça.

— Exato, Matt! – ele apontou para o meu irmão, como se ele ainda fosse um aluno e tivesse acabado de dar a resposta correta da atividade. — Ele sumiu da mansão também. – Jack apontou com a régua, para o desenho do símbolo da máfia italiana.

— Mas e sobre o meu pai?

— Por que o pai da Sofia compareceu no baile? – ele perguntou, para que um dos caras me dessem uma resposta.

— Por que ele é um mafioso. – JJ disse como se fosse óbvio.

— Alguém aqui viu se ele estava morto no baile? – Jack perguntou, olhando para cada um ali presente. — Sofia? – seus olhos caíram em mim, assim como os dos outros.

— Eu subi atrás do Atlas. – comecei, não mantendo contato visual com eles. — Quando entrei ele já havia tomado uma facada. Eu apenas tirei a minha faca da coxa e enfiei no peito da Ana.

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