51 - Somos reis

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Estávamos a mais ou menos 4 dias sem notícias dos Beliks

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Estávamos a mais ou menos 4 dias sem notícias dos Beliks. Papai também não dava sinal de vida e Jackson liberou Atlas do seu repouso, mesmo que ele tenha dito para ele não fazer muito esforço.

— Atlas não quer que você participe da operação. – Jack disse baixinho ao meu lado, ligando a tv.

— Eu sei disso, eu ouvi ele falando com você. – respondi no mesmo tom, dando uma olhada em volta. — Eu quero participar.

— Eu posso tentar conversar com ele. – ele disse colando o filme na tv. — A gente vai assistir primeiro.

Eu apenas concordei com a cabeça abraçando meu edredom. Deitei minha cabeça em seu ombro, o filme começando com uma música de fundo calma que fez Jack cantarolar baixinho por segundos.

— De novo esse filme, Jack? – Atlas entrou na sala, eu apertando o braço de Jack nervosa.

— A Sofia ainda não assistiu. – ele respondeu sem tirar os olhos da tela. — Você não deveria está aqui, ainda não se recuperou, Atlas.

— Eu também te amo, maninho. – ele bagunçou os cabelos do irmão, beijando sua bochecha. — Por favor, não vicie minha mulher nesses filmes. – Atlas brincou beijando minha cabeça.

— Eu gostei da abertura. – elogiei o filme olhando para cima, encontrando os seus olhos.

— Jackson cantava essa música desde quando ele tinha 7 anos. – Atlas deixou um selinho em minha boca e se afastou, olhando para tv. — Eu preciso conversar com você. – ele acertou um tapinha na nuca de Jack, desviando o olhar para ele.

O irmão concordou com a cabeça sem olhar para ele. Ele voltou a olhar para mim e então ergueu os olhos para a entrada da sala, a voz de Jacob inundou a sala e a risadinha de Ivy me fez sorrir.

— Harry Potter, loirinho? – ela entrou na sala, passando por Atlas e então bateu na cabeça de Jack e se deitou no sofá, sorrindo para mim.

— Como você está? – susurrei, a garota deitando seu ombro no meu.

Quando ela iria responder alguém que não estávamos prestando atenção quem era, limpou a garganta e alguma coisa bateu no chão de leve, mas que pudesse chamar nossa atenção. Giuseppe adentrou mais o cômodo, vestido em um terno totalmente alinhado e com uma bengala nas mãos parecendo um clássico senhor inglês.

— Peço que vocês saiam da sala. – ele fez gestos com as mãos pedindo que nós abandonássemos o sofá.

Jackson bufou e então a tv foi desligada. Ivy se levantou e eu vi os dois irem até a saída da sala, como se não estivéssemos prontos para começar o filme favorito de Jackson. Quando eu estava prestes a falar, Atlas apenas deu batidinhas em meu braço, me calando.

— Aí. – ele parou, Jackson que estava a caminho da saída da sala. — Chama o Matt e a Alice. A gente vai pra sala de cinema.

Jackson sorriu e na mesma hora ele saiu correndo como se fosse uma criança. Ivy sorriu e saiu para a cozinha atrás de pipocas e logo depois Jacob foi atrás. Eu me levantei enrolando o edredom de uma forma que eu pudesse carregá lo. Entreguei a coberta para Atlas e juntos saímos da sala.

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