55 - Traidor

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Já era a quarta ligação direta que eu desligava de Sofia

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Já era a quarta ligação direta que eu desligava de Sofia. Ao invés de atender e enfrentar essa situação, eu fugi como um garoto com medo, depois de fuder legal com o quase pedido de casamento do meu irmão mais velho. Mas o que eu poderia fazer? Eu não controlo o que eu falo na hora da raiva, então 50% da culpa não é minha.

— Por acaso o casal tá com algum probleminha? – Jack ao meu lado gritou para dois dos nossos homens que estavam rindo. — Não me faça ir aí e arrancar a língua de vocês! – ele levantou seu canivete vermelho.

— Difícil comandar aí? – provoquei ele, recebendo dedo do meio, o que me fez rir nasalado.

— A partir de hoje, Jack e JJ vão comandar as duas divisões! – Matt falou novamente em alto e bom som. — Algumas coisas permaneceram, como por exemplo. Eu ainda vou mandar naqueles que ficaram com os carros em qualquer missão.

No meio da multidão de cabeça um levantou a mão. — Onde estão Kanan e Blake?

— Blake foi morto! – Matt anunciou, algumas cabeças de homens soltando palavrões e outras se entre olhando. — Então quem tinha alguma dívida com ele, saiba que ele morreu.

— Kanan está desaparecido. – eu disse. — Ele sumiu na noite do baile e carros nossos foram desviados quando chegamos ao local. – expliquei. — Por tanto quem dirigiu os nossos carros até lá, quero que levante as mãos.

Dois homens levantaram a mão para o alto. Um sendo o primeiro da fila e o outro sendo o penúltimo da segunda fileira.

— Os dois. – Jack chamou-os com a sua arma.

— Fale. –  mandei.

— Ligaram para nós dois em uma linha privada, apenas para os funcionários e chefes. – explicou um deles. — Saímos como ordem.

— Nenhum de vocês dois estranharam? – passei a mão no queixo, ainda com uma pulga atrás da orelha.

— A pessoa sabia o código senhor. Os dois. – ele disse confiante, me passando verdade. — Ela também usava um modificador de voz. Não conseguimos identificar.

— Foi o que eu imaginei. – suspirei, liberando ambos que voltaram para os seus lugares como carneiros comportados. — Eu quero quatro cachorros! – avisei e não demorou muito, para que dois dos homens saíssem dali. — Temos um judas entre nós. – vi eles se entreolharam. — Talvez dois, três, cinco, quem sabe. – dei de ombros. — Eu só quero, que se tiver um deles aqui presente, que queimou a própria pele para entrar na minha máfia e me apunhalou pelas costas, eu vou cortar a língua, quebrar os ossos e dar para os cachorros.

O silêncio reinou-se no salão, o que me fez fechar os olhos e respirar fundo. Aos poucos os murmúrios se espalharam pela sala, os passos de sapatos se aproximaram e os quatro cachorros também. Eu olhei para a entrada da sala, os cachorros entrando nas correntes, sendo segurado por dois homens.

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