08 - frio na barriga

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Parei o carro quando Matteo pediu. Foi uma experiência inexplicável. Meu corpo vibrava quando lembrava do barulho do motor e do vento frio das manhãs, entrando pelas janelas.

- troca de lugar. - ele abriu a sua porta, e eu tirei meu cinto de segurança rapidamente.

Matteo abriu a minha porta e me esperou rodear o carro, entrando nele. Coloquei meu cinto de segurança, já sabendo que precisaria, já que estava andando com Matteo Martinez. O garoto entrou no carro fechando a porta, ele ligou o carro rindo e sorrindo animado.

Sem avisar, ele acelerou forte, me fazendo murmurar pra mim mesma, o qual aquilo era idiota e me assustava. Mas, ao mesmo tempo, me trazia as melhores sensações possíveis. Matteo com seu sorriso largo, mostrando seus dentes brancos e perfeitamente alinhados, acelerou mais e mais, pegando a rua reta.

Nem se quer um cinto de segurança.
Era só ele.

Matteo parou de acelerar o carro, quando estávamos chegando perto da saída da residência dos Martinez. Homens armados com fuzis nos fizeram parar. Matteo apenas o olhou e sem avisar saiu com o carro, olhando pro retrovisor.

- sabe que eles podem atirar, né?

- eles podem...mas não vão. - ele deu de ombros. - temos aqui o filho herdeiro, e a filhinha do papai. - revirei os olhos. - merdas desgraçados.

Matteo parou em um estacionamento vazio, depois de me mostrar a cidade toda

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Matteo parou em um estacionamento vazio, depois de me mostrar a cidade toda. Compramos burritos para o almoço, enquanto ele sempre dava um jeitinho de sair da mesa e entrar no banheiro feminino, onde uma garota desconhecida entrou, depois de manter contato visual com ele e um sorriso malicioso. E ele sempre voltava como se nada tivesse acontecido.

Matteo abriu a sua porta e saiu do carro e dando a volta, e ele abriu a minha porta e pegou as duas bebidas em minhas mãos do mc e se afastou, para que eu saísse.

- podemos ser assaltados? - perguntei olhando pros lados.

- você é filha do don da máfia Mexicana, e tá com medo de ser assaltada? - ele me olhou indignado e eu dei de ombros. - relaxa, eu meto uma bala na cabeça dele, antes dele dizer alguma coisa. - Matteo sentou no capô do meu carro, deixando as bebidas ali.

- você é sem coração às vezes. - o entreguei seu lanche, me sentando do seu lado.

Tirei da embalagem, a deixando perto das bebidas. Dei a primeira mordida sentindo os olhos de Matteo em mim, como se esperasse qualquer expressão minha. Fechei os meus olhos, quando senti o gosto maravilhoso, me fazendo sorrir. Eu nunca poderia comer essas besteiras. Eu tinha que deixar meu corpo completamente alinhado, comendo coisas saudáveis. E quando eu estava cansada de todos esses shows estranho, a única resposta que saíu da boca do meu pai, foi: só coma.

- Meu Deus! - ouvi a risada alta de Matteo do meu lado.

- eu sei, isso aqui é uma explosão de sabores. - ele deixou sua embalagem no mesmo lugar que a minha.

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