49 - Eu te perdôo

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Horas antes

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Horas antes.

Eu bati a porta do meu carro vendo o carro de Atlas seguir em frente, o que tirou risadas de Jackson. O plano seria um carro blindado nos trazer a partir das meia noite, o motivo que Atlas não me traria de volta para casa.

— Por que você quer que eu vá com você? – ele perguntou no silêncio de segundos.

— Somos amigos, não somos? – olhei para o homem que concordou com a cabeça, me tirando um sorriso. — Espero não bater esse carro. – suspirei, passando pelos portões.

— Ainda não sabe dirigir? – ele riu, me tirando uma revirada de olhos.

Eu apenas ri abaixando o meu vidro. Recostei meu braço ali, quanto mais eu acelerava para ficar na cola do meu marido, mais o vento batia em meus cabelos amarrados, quase estragando o meu penteado. E se estragasse, eu não ligava. O único homem que era obcecado em mim, ainda me amaria – pelo menos eu acho –.

— Você gosta do Atlas? – Jackson perguntou, mexendo em seu celular.

— Estou aprendendo a conviver com ele. – engoli em seco, tentando relaxar minha postura.

— Desculpa pelas coisas que eu te disse naquele dia. – Jack não manteve os olhos em mim e sim na rua dessa vez, guardando seu celular.

Quando eu ia responder, o som do rádio me parou, cortando totalmente o assunto. Jackson o pegou, atendendo na hora, sem hesitar.

— Jack! – Jacob o chamou parecendo cansado. Seu carro não estava entre os nossos. — Tem um drone em cima de mim, cuidado. – ele avisou e Jackson na mesma hora respondeu, apontando para a minha janela aberta, pedindo que eu a fechasse.

— Um drone? – falei pensativa, não tirando minhas mãos no volante, Atlas passando pelo carro de Matteo agora. — Achei que eles seriam mais cuidadosos.

— Eles querem que sabemos que eles estão na nossa cola. – Jack falou, pegando sua arma em sua cintura. — Já sabe o plano?

— Entrar no carro meia noite. Se comportar na tal reunião. – eu disse confiante, balançando minha cabeça para que ele entendesse que eu já estava ciente. — Estou com um pressentimento estranho. – suspirei, tentando tirar a angústia que dançava em meu peito.

— Sofia, às vezes é apenas a ansiedade. – ele me tranquilizou, analisando sua arma de ouro, que ele tanto carregava.

— Me desculpa também. – engoli em seco, saindo totalmente do assunto, sentindo seus olhos castanhos claros em mim. — Se quiser eu estou aqui par...

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