28 - pare de chorar!

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Peguei a garota jogando no meu ombro. Ela se mexeu mas não disse nada. Sai do seu quarto indo em direção ao meu. Abri a porta com força deixando a maçaneta bater bruscamente na parede e então quando entrei, fechei trancado em um gesto rápido.

Andei até a cama deixando a garota com cuidado ali. Sofia apenas se deitou com a cabeça no travesseiro, cantarolando baixo, uma música desconhecida por mim.

— eu já volto. Não sai daqui. – avisei, me afastando.

Ela apenas concordou com a cabeça, olhando em volta. Eu me afastei com cuidado indo até o meu closet. Olhando para trás algumas vezes para conferir minha mulher, entrei no cômodo pegando uma roupa para passar a noite.

Quando sai do cômodo, vi Sofia olhar para o teto, fechando os olhos lentamente. Eu entrei no banheiro fechando a porta. Me olhei no espelho completamente nervoso. Nunca lidei com uma garota bêbada, sempre me recusei a ficar com qualquer garota e acordar do seu lado no outro dia.

Mas agora, a garota em questão é a Sofia. Eu tenho que ficar o máximo perto dela e provavelmente essa noite eu passo em claro. Eu nunca senti isso por ninguém, a sensação de obrigação de proteger ela sempre que eu pudesse, mexia comigo.

Fechei os olhos, mordendo meu lábio inferior com força, por conta do nervosismo. Lavei o meu rosto com a água gelada da pia, e então sequei tentando me livrar de todos os pensamentos com Sofia completamente nua na minha cama.

Ela ia dormir ao meu lado pela primeira vez e a imagem da garota no banho me perseguia sempre que eu olhava para o seu rosto ou fechava os olhos. Eu confiava 100% em Jacob com ela, mas o pensamento que talvez ele tenha visto ou veria a mesma coisa que eu vi, fodia minha mente.

 Eu confiava 100% em Jacob com ela, mas o pensamento que talvez ele tenha visto ou veria a mesma coisa que eu vi, fodia minha mente

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Abri os meus olhos lentamente, percebendo que estava em uma cama confortável, mais confortável que a minha. Murmurei sentindo um frio e apertei o edredom pesado que me cobria. Sem perceber onde estava, passei os meus olhos pelo quarto cinzento e na mesma hora, um misto de confusão se formou na minha cabeça.

Em um gesto rápido, me sentei na cama coçando os meus olhos. Passei os olhos pelo o quarto na tentativa de reconhecer o local. Olhei para a mesa de cabeceira ao lado da cama e vi o relógio de Atlas, que me fez suspirar aliviada. Me deitei novamente na cama, sentindo uma dor de cabeça insuportável. Resmunguei passando a mão no rosto na tentativa de me lembrar de algo, mas foi falho.

Me levantei da cama, calçando as minhas pantufas vermelhas. Saí do quarto em passos rápidos e fechei a porta lentamente. Corri pelo corredor vazio e quando cheguei na minha porta, entrei contudo, sentindo meu corpo aliviar.

Peguei uma roupa confortável no meu guarda roupa e me dirigi até o banheiro. Tranquei a porta e encarei o espelho vendo o meu estado. Meu estômago embrulhou. Meu cabelo estava bagunçado e eu estava cansada, como se não tivesse dormido.

Me livrei das minhas roupas e olhei cada parte do meu corpo. Analisei meu pescoço e na mesma hora eu arregalei os olhos completamente confusa.

Eu me perguntava como chupões foram parar no meu pescoço e então, duas opções vieram na minha cabeça. A primeira. Eu beijei algum desconhecido na festa de ontem ou...eu beijei o Atlas!

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