Cap_12

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Pov_Freen

Ela me beijou. Rebecca Patricia Armstrong me beijou. Meu dia foi de 0 a 100 muito rápido. Primeiro veio a discussão com a Nita.

Flashback on

Quando saio do banheiro, sou encurralada pela Nita no corredor.

- O que você quer? – pergunto sem paciência alguma.

- O que eu quero, eu que devo ter fazer essa pergunta. O que você está fazendo aqui, aberração?

- Não que seja da sua conta, mas caso você esteja com problema na audição, eu sou a secretária da Rebecca.

- Claro que é da minha conta. Você não me superou e descobriu onde eu estava e veio fazer inferno. A Fayer me contou como você ficou mal quando fui embora.

- A única coisa que quero de você é distância. Eu não sabia que você estaria aqui.

- Cadê aquela bastadazinha? Ainda está viva? – ela me perguntou, e dessa vez sinto a raiva tomar conta de mim.

- Olha lá como você fala da minha filha. Quem você pensa que é para falar assim?

- Sou a mãe dela e posso falar como quiser.

- Mãe? – pergunto incrédula – você nem queria ela, eu tive que te implorar para não abortar e assim que você deu à luz, sumiu da vida dela. E agora vem dizendo que é mãe, me poupe, Nita. Graças a Deus, minha filha nunca precisou de você para nada e nem sente sua falta.

- Acho melhor você ficar de boca fechada e fingir que não me conhece, caso contrário, eu pego aquela bastonazinha e você sabe que consigo.

- Nenhum juiz em sã consciência daria ela para você.

- Tem certeza disso? – ela pergunta e um sorriso diabólico enfeita seus lábios – eu tenho uma coisa que você não tem: um sobrenome e dinheiro. Com essas duas coisas, não há nada que eu não possa ter. Dessa vez, não tinha como eu refutar, realmente ela poderia fazer o que quisesse com essas duas coisas.

Flashback off


E agora estou dentro do carro com a mão de Becky segurando a minha. Meu coração está tão acelerado que temo que ela escute as batidas. Quando chegamos à casa do irmão dela, está tudo silencioso. Rebecca me avisa que a Ploy dormiu e a colocaram no quarto de hóspedes para que eu possa dormir com ela. Becky me leva até o quarto e me avisa que o quarto dela será em frente ao meu e que, se precisar de algo, é só chamar. Antes de ir embora, ela me puxa para um beijo apaixonante. Ela aprofunda o beijo e eu permito que sua língua explore a minha boca com desejo. Ela cola nossos corpos e meu membro começa a ficar ereto. Me afasto imediatamente e Rebecca me olha sem entender. Agradeço aos céus por estar um pouco escuro.

- O que foi? Eu fiz algo que você não gostou? - ela pergunta, toda preocupada - Se foi isso, desculpa.

- Não é isso, está ficando tarde. Melhor eu me juntar à Ploy antes que ela acorde – ela concorda sem falar nada e eu entro no quarto vendo Ploy agarrada ao travesseiro.




Ao acordar, passo a mão na cama, mas estranho o fato dela estar vazia. Abro meus olhos olhando em volta do quarto, mas não vejo ninguém. Levanto-me, vou até o banheiro e vejo que tem uma escova nova em cima da minha. Escovo os dentes e tento arrumar o cabelo. Saio do quarto à procura da Ploy e acabo encontrando todos na mesa tomando café da manhã. Ploy está no colo da Rebeca, enquanto Rebeca a ajuda a comer. Agatha nota minha presença e me dá um sorriso caloroso.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora