Cap_01

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Pov_Freen

Oi, me chamo Freen, tenho 26 anos, moro em um bairro humilde de Bangkok. Tenho uma filha de 4 aninhos, o nome dela é Ploy Sarocha, mas ela prefere que a chamem Ploy. Minha mãe morreu quando eu tinha acabado de completar 19 anos, ela morreu em um acidente de carro. Na época, fiquei arrasada, minha mãe era tudo que tinha, já que nunca cheguei a conhecer meu pai, pelo simples fato dele ter abandonado minha mãe quando eu nasci, porque, segundo ele, eu era uma aberração. Então, hoje em dia, só somos eu e a Ploy. Não estou reclamando, eu amo o fato de ser só eu e ela. Ela é minha paz, minha alegria, meu mundo. Quando chego de um dia cansado de trabalho, ela me recebe com um lindo sorriso e me chamando de mamãe, me fazendo esquecer o dia difícil que tive. Acho que se a Ploy não estivesse em minha vida, eu já teria desistido dela há muito tempo. Desde quando ela nasceu, venho dando o meu melhor para criá-la. Não sou rica, sempre dei duro Para conseguir minhas coisas, a casa onde moramos é alugada e depois que fui demitida, mal tenho dinheiro para pagar as contas. Sempre faço uns bico para conseguir dinheiro para não deixar nada faltar para ela. Eu não sou casada e muito menos tenho um relacionamento, e para falar a verdade, eu prefiro assim. Desde o que aconteceu entre mim e Nita, eu nunca mais me relacionei com ninguém. Nita é a megera que deu à luz a minha pequena princesa, e foi a única coisa que ela fez de bom. Depois que ela teve a Ploy, ela sumiu e nunca mais a vi.

Flashback de 6 anos atrás

Nita era a menina mais bonita da minha rua. Ela e sua mãe se mudaram há um bom tempo e acabamos virando amigas. Quando minha mãe morreu, Nita foi uma das pessoas que ficou do meu lado. Isso fez eu me apaixonar ainda mais por ela. Os tempos foram passando e eu fui guardando os sentimentos que tinha por ela para mim. A única que sabia que eu era apaixonada por ela era a Nam, minha melhor amiga desde que me conheço por gente. Ela é uma das únicas que sabe do meu maior segredo. Eu pensei que quando ela soubesse das minhas condições, ela ia fazer como todo mundo: me xingar, brigar comigo e ir embora. Mas a Nam era diferente. Ela não falou nada, disse que isso não iria mudar ou atrapalhar nossa amizade. E depois desse dia, nossa amizade ficou ainda mais forte.

Eu tinha conseguido um trabalho numa cafeteria que tinha perto de casa e a Nam queria comemorar, então reuniu a turma toda para comemorar no barzinho. À noite, larguei do trabalho e fui para casa me arrumar. Eu queria ficar o mais bonita possível, pois a Nita estaria lá. Quando terminei de me arrumar, fui para o bar. Quando cheguei lá, todos já estavam sentados tomando seus chopes. Me aproximei, cumprimentei todos e me sentei ao lado da Nita. A Nam me lançou um sorriso malicioso. Do outro lado da mesa, o garçom chegou trazendo outra rodada de chope para nossa mesa. Entre conversas e bebidas, todos da mesa ficamos bêbados. Quando deu uma da manhã, todo mundo decidiu ir embora. Falei para a nita que a deixaria na porta de casa e depois iria para a minha.

Mas não foi o que a Nita quis. Quando chegamos na porta da casa dela, ela perguntou se eu queria entrar, alegando que a mãe dela não estava e que só iria chegar amanhã à noite. De repente, ela grudou seus lábios nos meus e eu fiquei paralisada por uns segundos, mas logo retribuí. Não que eu nunca tivesse beijado antes, já fiz isso algumas vezes, mas Nita me beijava passando sua mão por todo o meu corpo. Quando ela chegou perto da minha calça, meu membro deu sinal de vida e eu afastei a mão dela. Ela segurou minha mão e me levou para o quarto dela. Eu estava tão nervosa que sentia minha mão suar e minhas pernas tremerem. Quando chegamos no quarto, ela me jogou na cama e subiu em cima de mim.

- Nita, eu... Eu preciso falar com você antes – ela se afastou um pouco e seus olhos encontraram os meus.

- O que foi, Freen? Não vai me dizer que é virgem – senti meu rosto esquentar e concordei com a cabeça.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora