Cap_33

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Pov_Freen

- Mas que porra você tá doida, Freen? Esqueceu de tudo que ela fez com você? - Nam esbravejava em plenos pulmões na cozinha da minha casa. A semana se passou voando e hoje já era sábado. Becky saiu para trabalhar de manhã logo cedo, porém nossos seguranças estavam lá fora e agora, pela manhã, Nam veio aqui e eu estava falando sobre a Nita.

- Claro que não esqueci, mas...

- Mas o quê, Freen? Essa mulher, se ela voltou, coisa boa não é - ela estava exasperada.

- Mas não é por mim, e sim pela Ploy. Ela tem direito de conhecer a outra mãe dela.

- Uma mãe que nem a queria, que você teve que explorar para ela não tirar a menina. A Nita não merece a Ploy, Freen.

- Nam, eu prometo a você: no primeiro sinal de que a Nita está aprontando alguma coisa, eu tiro a Ploy de perto dela. Mas você tem que confiar em mim - ela respirou profundamente e me olhou nos olhos.

- Eu confio em você, não confio nela, porque eu sei como você ficou depois daquela mulher. Eu que fiquei dia após dia vendo você chorar, achando que não era normal, e só agora pouco que você veio se permitir se envolver com alguém.

- Eu sei, Nam. - soltei a respiração frustrada - Mas, como falei, estou fazendo isso pela Ploy.

Nam passou a manhã toda comigo e a coelhinha, enquanto elas assistiam, eu aproveitei para arrumar a casa, colocando as coisas que estavam fora do lugar no canto. Depois do almoço, Nam foi embora e, quando deu a hora que marquei com a Nita, arrumei minha filha e fomos até a praça. Não vou negar que eu estava super nervosa.

Assim que avistamos a Nita, apertei a mão de Ploy um pouco mais forte. Nossos seguranças estavam nos acompanhando de longe. Eu até falei que não precisavam nos acompanhar, mas eles disseram que eram ordens da Rebecca para nos acompanhar onde formos. Andamos até chegarmos no banco onde Nita estava; ela se levantou quando nos viu.

- Oi, Freen - ela falou com um meio sorriso. - E você deve ser a Ploy - olhou para minha filha, que se escondeu atrás de mim, apertando minhas pernas.

- Filha, essa é a Nita. Dê um oi para ela - geralmente, Ploy era bem comunicativa; eu não precisava pedir para que ela cumprimentasse alguém.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora